Dia desses comecei a conversar com minha professora de português sobre os livros, sobre meu blog, sobre tudo o que acontecia nesse Brasil… Quando ela me conta que no ano passado publicou um livro pela Editora All Print de forma independente!
Sério, preciso dizer que eu fiquei de queixo caído? E agora? Como é que eu vou entregar minhas redações com erros de conjugação, pontuação no local errado e minha total e completa falta de criatividade? E a vergonha, aonde é que fica? Céus! Vou precisar de um curso de redação, alguém indica?
No intervalo ela veio até minha sala e me entregou algumas copias de ‘’Naif (o fim do mundo é logo ali’’ cuja resenha, você confere abaixo:
A infância é uma parte da vida que muitos julgam um reino de felicidade e despreocupação. No entanto, experiências importantes são vividas pelas crianças, muitas vezes sem que os adultos que estão por perto se dêem conta da revolução interna que se está operando nelas. Naif revela as memórias de uma menina que ainda brinca no fundo do quintal, convivendo com dúvidas, dificuldades, belezas e fatalidades. São fragmentos de uma infância que oscila entre os polos do cômico e do quase trágico, coloridos pela visão mágica de quem olha o mundo pela primeira vez. Quem está preparado para remexer nessa água pantanosa?
Naif é diferente de qualquer coisa que eu li. Mostra a miséria, a pobreza, a riqueza, as diferenças sociais, o preconceito, a morte e inúmeros conceitos da vida adulta, vistos sob a ótica de uma criança! A garotinha que narra o livro (não sei se deixei passar, mas não me lembro de ter lido o nome dela) faz uma analise de cada membro da família vizinha, mais pobre e numerosa. Depois de ”ir ao passado” , somos levados ao presente, aonde a narradora volta ao local em que passou a sua infância, para relembrar o que viveu e ver o que mudou.
Uma epigrafe, no inicio de cada capitulo, cita trechos da bíblia. Ver a vida sob uma ótica diferente, ainda mais de uma criança, me fez refletir em certos pontos. Acontecem diversas coisas durante o livro que nós, adultos (no meu caso, ‘’adultos’’), percebemos o que é, mas a narradora, em sua ingenuidade infantil ainda não sabe e tira conclusões doces e gostosas de serem lidas!
Ótimo para passar o tempo ou para se recuperar de uma ressaca literária (que foi o meu caso! Demorando dias para ler livros de 300 páginas e lendo ‘’Naif’’ em apenas meia hora!). É o tipo de historia que agrada desde uma criança de 8 anos até sua avó de 80! Trata de temas ‘’pesados’’ de forma leve! Ler esse livro foi como boiar na água, você sente a água te levando e a sensação é boa (estou meio poética hoje! Não reparem nas minhas comparações toscas!)
Suuuuper recomendo! E estou pensando em fazer uma entrevista com minha professora, se alguém tiver perguntas pode mandar que eu irei encaminhar para ela! Outra coisa, ela me deu um exemplar para sortear aqui no blog, como vocês querem fazer? Querem que eu sorteio ele agora, ou deixe para depois (para aquele Kit supimpa que eu estava pensando fazer)?
Trechinho só para vocês ficarem com vontade de ler!
“Dois quartos mais distantes, os últimos cômodos nos fundos, para caber todas as possíveis gentes, inclusive os parentes que nunca se via. Marcas de um tempo em que havia visitas e que as pessoas ainda gostavam de estar ali. Nao sei precisar quando se foram e deixaram de voltar.”
Beijoooooooos, A Garota do Casaco Roxo
Já gostei da sua professora!
=D
bjs
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Ela é muuito DYVA!
Obrigada por comentar! Bjs.
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Viva Denise!!!!
;D
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Um livro diferente dos que estou acostumada a ler mas parece bom!!
Por enquanto, como minha lista de leituras está grandinha, deixo essa dica pra mais tarde!!
Beijos flor!
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O importante é ler!!! ; D
Obrigada por comentar!
Beijoos!
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eu fiz amesma coisa que a Amanda e li para curar a ressaca literaria depois de ler um livro de 540 páginas!
o livro é ótimo.
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Foi, de fato, um presente surpresa, que me pegou ali de canto.
Tinha acabado de ler “Budapeste” de Chico Buarque. E depois das cento e tantas páginas do livro pardo achei que mais nada me impressionaria.
Só Deus sabe como me enganei.
Naif é curtinho, tem lá suas setenta páginas, alguns erros de impressão e é como a menina Alice que entra no País das Maravilhas em seu habitual tamanho de menina e alcança sabe-se-lá Deus quantos metros de repente. Confesso que ao acabar com o livro pedi para que tivessem páginas ocultas onde mais filhos fossem arranjados para que houvesse uma continuação.
Bravo, Professora. Genial!
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E vc ainda diz pra mim que nao sabe fazer críticas/resenhas ?? Descarado, mentiroso!!!
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Meus queridos e fofos,
Vocês não imaginam a minha alegria ao ler esses comentários. Fico muito grata pela divulgação do livro.
Amanda, não se preocupe com suas redações ou probleminhas gramaticais, às vezes precisamos discordar da gramática para conseguir um efeito no texto e, pelo que eu li aqui, você se expressa muitíssimo bem. Não se reprima!!!
Hiago, você é um poeta e um bom crítico.
Thalu, sinto-me honrada por você ter lido a minha história.
A minha responsabilidade também é enorme, pois sendo professora, qualquer deslize pode ser fatal.
Frio na barriga!
Bjs a todos.
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Cara Denise
Li o livro de meu filho que estudou com você, a achei um livro muito interessante , daqueles que queremos ver o final,mas ficou um gostinho de quero mais, será que vai continuar ? O que foi feito daquela familia ?
ABRAÇOS
LUCIA
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Lúcia,
A ideia é deixar mesmo o leitor sem resposta, porque a menina da história cresceu e está lembrando de coisas do passado e a memória é falha, ela se esforça para resgatar esse momento da vida, mas é meio impossível resgatar tudo e até entender por que a vida é assim, por que as pessoas se separam etc. Não há continuação.
Obrigada pelo retorno, é gostoso saber que você se interessou pelo meu livro.
UM ABRAÇO,
Denise.
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