7 Motivos Para Ler a Série Fallen

Texto por Yasmin Quasne

Todo mundo já ouviu falar da Série Fallen ou pelo o menos viu um dos livros em alguma livraria – provavelmente na seção dos mais vendidos hehe – a história é sobre Luce, uma adolescente que cresceu vendo sombras e é mandada pra um reformatório quando um misterioso e trágico evento acontece. Lá ela conhece Daniel, um garoto lindo, alto, loiro, dos olhos violetas, asas, que brilha no escuro etc. Praticamente um anjo, o cara… ops e sente uma misteriosa atração por ele. Então, com a ajuda de seus novos amigos e do próprio Daniel, Luce começa uma procura por seu passado com ele – sim, eles aparentemente acabaram de se conhecer, mas já têm um passado QUER MAIS MISTÉRIO? – e no meio do caminho ajuda na batalha entre o bem e o mal, coisa básica. Então, se você ainda não deu uma chance ao romance de Daniel e Luce, aqui vão alguns motivos pra te animar a fazê-lo.

(Contém alguns SPOILERS, até porque é impossível falar de uma série de quatro livros sem escapar alguma coisa, né. Mas não se preocupe, não é nada que possa tirar a graça do mistério da série, prometo!)

wall_falen800

01 -Todos os livros já foram lançados.

Ou seja, não tem aquele negócio de ler o livro, achar super legal e querer continuar lendo a história só que quando finalmente é lançado o próximo livro, você nem lembra mais do que aconteceu no primeiro e tem que escolher entre reler ou ficar com preguiça e lagar a série. Fora que você não sofre aquela ansiedade de deixar qualquer um louco quando escolhe a primeira opção e tem que esperar meeeeses pelo próximo livro e depois mais meeeeeeeses…

Booktrailer de ”Fallen” na Austrália legendado pela equipe do Sobre Livros!

02 – A história de amor.

Tudo bem, romances tem por ai aos montes… mas um cara que te espera pacientemente na Terra pelo intervalo de 17 anos até sua próxima encarnação (porque você sempre vai lá e morre, sua chata) em um ciclo que dura desde os primórdios da humanidade e não te odeia por ser a causa de tamanho sofrimento – ao contrário, ele te espera com fervor… porque ele te ama esse cara sou eu TANTANTANTAN TANTANTANTAN TANTANTANTAN esse cara sou eu N – não se vê todo dia, convenhamos.

“I’ll love you with all my heart, in every life, through every death. I will not be bound by anything but my love for you.” KD UM DANIEL NA MINHA VIDA???

03 – Capa

Além de serem todas LEEEEEEEENDAS e com as imagens editadas e feitas pela artista brasileira Fernanda Brussi (fotos do portfólio da fotógrafa), as capas dos livros da série tem um efeito emborrachado muito legal, passe o dedo! (Achei relevante, me deixa). Outro detalhe legal das capas são as cruzes do lado que são diferentes em cada livro e têm a mesma cor da parte de dentro da capa. (Descobri isso sozinha *palmas*)

capas fallen

Imagens originais da capa de Paixão e Fallen

image (3)

As cruzinhas coloridas heh

04 – Cam

Como todo romance decente, em Fallen tem um gatchenho do bem e um gatchenho do mal – vilão é uma palavra muito forte ok – e que, convenhamos, depois de ler o primeiro livro, todo mundo é team Cam, o gatchenho do mal. Mesmo que depois, ao longo da história você vá odiar ele e achar o Daniel muito melhor, ficar curiosa sobre o que aconteceu com ele, ficar com dó dele e voltar a ama-lo, e ficar curiosa de novo sobre ele. Não sei se foi por falha da autora ou pra manter o ar de mistério dele, a gente termina a série sem saber tudo o que queria sobre ele… Ou talvez eu – e todo mundo, porque já vi bastante gente falando sobre a falta de Cam no final – goste tanto dele que queria mais sobre. haha.

05 – Paixão

Quando eu comecei a ler a série eu pensei “poxa, ia ser muito legal saber as encarnações da Luce”. Eis que quando o terceiro livro é lançado, meu desejo é realizado. Em Paixão, Lauren Kate descreve as encarnações de Luce até o começo. A autora insere os acontecimentos importantes para a história de Luce e Daniel 

dentro do contexto histórico do lugar e época da encarnação retratada, com cenas que vão de Moscou, Milão, Paris e Londres à Groenlândia, Chichén Itzá (quê?) na civilização Maia, Jerusalém, China (muito) Antiga e Egito, em tempos que vão de 2009 até a povoação da Terra. Imagina o trabalhão que pesquisar tudo isso deve ter dado! Claro, é uma história fictícia, mas na medida do possível, tem vários fatos históricos verídicos no meio e é muito legal de ler.

06 – Fallen In Love – Apaixonados

A série é tão boa que tem um “bonus” além dos quatro livros. Apaixonados é sobre (ai que fofinho) o dia dos namorados dos casais da série Fallen. Além de ser muito amor – literalmente -, prova que até a autora achou a série tão boa que merecia um livro “por diversão”, que não dá continuidade a história mas é sobre a mesma.

07 – Filme

Em 2010 a Disney comprou os direitos da série – antes mesmo do resto dos livros terem sido lançados – para transforma-la em filme. Há boatos de que não será mais com a Disney, mas a autora Lauren Kate já está em reunião com produtores pra começar o projeto. A vantagem nisso é: quando o filme lançar, você vai ao cinema com seus amigos assistir e pode falar no fim  “Amei, tal cena foi exatamente como eu imaginei lendo o livro!” ou  “Ah, o livro é muito melhor.” Quem não ama fazer isso?

Bônus

É uma história de amor BEM melhor que Crepúsculo! HEHHEEHEHE Ok, são diferentes, eu não posso sair dizendo o que é melhor só com a minha opinião (opa o post é meu, posso sim -*joga o cabelo*). Mas é que depois de tantos argumentos, achei que esse também seria válido porque o que vale é usar o meme. E já que a série Fallen tem um livro bônus, por que não um motivo bônus para ler? Hehehe

Algumas imagens foram retiradas da seção ”conteúdo extra” do site da Galera Record.

Stolen – Lucy Christopher

stolenNome: Stolen – Raptada carta ao meu sequestrador

Autor: Lucy Christopher

Editora: iD

Páginas: 368

Preço: R$ 30, 30

Stolen é narrado como uma carta de Gemma para seu sequestrador, Ty. Fica um pouco estranho de ler no começo porque dá a impressão que ela está se referindo ao leitor com os frequentes “você”, mas nada que incomode a leitura porque logo você se acostuma a lembrar de que o “você” é “ele”.

Gemma tem 16 anos é raptada em um aeroporto quando, por birra, sai de perto dos pais (se seus pais ainda insistem em andar de mãos dadas com você em lugares cheios, dê razão a eles). Um estranho “gatchenho” e poucos anos mais velho aparece e se oferece pra pagar seu café – e colocar nele drogas para apagá-la-. Quando acorda, a garota está na Austrália, presa no meio do deserto, sem nada nem ninguém por perto além do seu sequestrador, de um mar de areia e de um par de montes chamados pelo sequestrador de “Os Separados”.

As coisas começam a ficar confusas para Gem (como Ty a apelidou) quando percebe que o sequestrador não pretende fazer mal para ela e parece a conhecer bem, sabendo seus gostos, tamanho de roupas etc. Entre tentativas frustradas de fuga – e até de suicídio, quando surpreendentemente o sequestrador a salva e se mostra preocupado – Gemma tenta conseguir informações sobre o sequestrador (que, segundo sua descrição, é forte, bonito, sarado e sensível OPA) e da razão pela qual ele a sequestrou e a levou para o meio do nada.

A medida que Ty vai liberando as informações, Gemma descobre que ele a seguia e protegia há tempos, que eles tem uma misteriosa relação, a inocência dele e a intenção de “salvá-la” de sua própria vida. Gem começa a ver Ty de outro ponto de vista – e o leitor também – e as coisas começam a mudar bruscamente entre sequestrador e refém. A história fica hipnotizante – mal consegui largar e quando TIVE que largar (era Natal!), só pensava em voltar e ler o resto. Tudo parece ir bem, até que…

Um infeliz acontecimento – se você quiser spoiler dessa parte, olhe a parte de trás da capa hehe – muda (de novo) o rumo das coisas. Vêm fortes emoções e em seguida frustrações (poxa Gemma, sua insensível! :/ ) e quando a história acaba você tem beber água e respirar fundo porque seu coração vai estar batendo como o de uma rainha de bateria no fim de janeiro treinando na academia pro carnaval, mas com o lado bom que você não vai estar toda suada e com dor muscular.

Um sequestro, um vilão com uma visão diferente sobre a vida, a grandeza e beleza do deserto australiano, o amor pela natureza e um amor criado pela natureza. Não consigo achar outra palavra para definir esse livro além de apaixonante.

Resenha por Yasmin Quasne

Dizem Por Aí… …que algumas pessoas são melhores do que outras para guardar segredos. – Jill Mansell

AF-CAPA-DizemPorAi.inddNome: Dizem Por Aí

Autora: Jill Mansell

Editora: Novo Conceito

Páginas: 432

Preço: R$ 29,90

Tilly Cole é uma londrina de 28 anos e acaba de levar um pé do namorado com quem divide um apartamento – o qual não tem condições de bancar sozinha – e decide visitar sua melhor amiga, Erin, que tem uma loja de roupas de grife usadas em uma cidade chamada Roxborough, enquanto pensa no que fazer com o problema do apartamento, já que é a única coisa que a incomoda no término com o namorado. Durante a visita, ela vê um anuncio de jornal para um “emprego divertido” e decide ligar, já que sua vida em Londres não está resolvida e morando em Roxborough ela ficaria perto da amiga. Calma, ela não vai trabalhar em um bordel.

Tilly acaba sendo empregada por Max, um gay divorciado com uma filha de 13 anos, Lou e uma ex-mulher, Kaye que é atriz de Hollywood, para trabalhar em sua casa e ajuda-lo na empresa de decoração, o que não parece um emprego muito divertido falando assim, mas ao longo do livro você vai desejar também ter um emprego desses só pelo empregador engraçado e por ter que encontrar frequentemente com Jack Lucas, melhor amigo de Max e eventualmente empregador dos serviços da empresa dele. Jack é conhecido na cidade como “o Garanhão” – mas não é pra menos, toda vez que uma cena com ele é narrada, a palavra “irresistível” aparece. Mesmo sendo avisada por todos do histórico de Jack, Tilly não consegue não se sentir atraída por ele, o que não significa que ela não possa tentar evitar ele caso tente alguma coisa, o que se torna engraçado com o fato de que ele desenvolve um interesse por ela e Tilly acaba tendo que evitar ele não só hipoteticamente.

Entre fofocas típicas de cidade pequena e fofocas Hollywoodianas, Kaye, a ex-mulher de Max volta para a cidade após ser vítima de mentiras espalhadas pela mulher ciumenta de seu diretor, o que não é problema para Tilly, porque elas acabam se dando muito bem, porém Tilly, que já estava ponderando sobre parar de evitar Jack, fica ainda mais receosa quanto a ele, já que Kaye vem reforçar o aviso de que ela deve se manter longe dele. O que ela, com muita dificuldade, tenta continuar fazendo. Olhem… Ela é forte.

Os personagens são divertidos, todos. Acho que é por isso que falam de “humor britânico” porque, assim como Charlotte Street, a história é engraçada sem ser boba e a maneira como ela é escrita é que faz o livro ficar mais divertido. Sem esse toque da escrita, os momentos desconcertantes de Tilly não seriam tão bons (e acredite, eles são muito bons). A Tilly é uma personagen com a qual é possível se identificar e ao mesmo tempo não é cheia de clichês como as personagens-identificáveis-usuais (Oi? Você entendeu.).

Fiquei sem entender o título do livro até a história começar a se desenrolar de verdade e coisas surpreendentes sobre Jack Lucas e sua reputação serem reveladas (e me fazer torcer ainda mais para ele e Tilly acabarem juntos), o que eu não esperava que acontecesse, porque a história já parecia bem interessante sem essas revelações. Ok, na verdade, mais que interessante, antes mesmo de chegar ao meio esse livro já havia ganhado um lugar entre meus favoritos, mesmo me perguntando o que o título tem a ver com a história (tem tudo, prometo). E eu não poderia deixar de encerrar falando que eu a-m-e-i.

Booktrailer: 

Resenha por Yasmin Quasne

A Luz Através da Janela – Lucinda Riley

LuzAtravezdaJanelaNome: A Luz Através da Janela

Autora: Lucinda Riley (mesma autora de ‘’A Casa das Orquídeas’’)

Editora: Novo Conceito

Páginas: 544

Preço: R$ 29,90

A Luz Através da Janela é contada com dois espaços cronológicos diferentes, com histórias que no fim revelam ligações entre si. O pretexto para essa organização da história é que “Conhecer o passado é a chave para libertar seu futuro”. Eu, pessoalmente, acho que isso só é válido em casos de carma e regressão, não de parentes mortos mal resolvidos.

O primeiro núcleo é o de Emilie, em 1998/1999, uma francesa de família rica e tradicional que vive indiferente ao peso do sobrenome até que sua mãe, ultimo membro de sua família, vem a falecer. Entre a responsabilidade de vender os imóveis, a decisão de manter o Chateau no campo e reforma-lo e as finanças, surge um inglês aparentemente simpático, Sebastian e demonstra interesse em Emilie e disposição em ajuda-la com a herança. Sem perceber como é estranho um cara aparecer do nada tão cheio de boa vontade e amor para dar bem quando ela recebe a herança, Emilie se envolve com Sebastian e se casa com ele.

Emilie vai morar na casa que Sebastian e seu irmão, Alex, herdaram de sua avó, Constance. Ah, e Emilie descobre, então, que Sebastian tem um irmão. Alex é paraplégico e, segundo a descrição de Sebastian, praticamente um psicopata viciado em qualquer tipo de substancia, lícita ou ilícita, o que, ao desenrolar da história, não se revela verídico. Aliás, Alex é muito amigável e interessante na verdade e você percebe que a autora descreve os personagens querendo te dar spoilers, porque de cara ela te faz não gostar de Sebastian (que se revelará um sacana) e adorar Alex. Só a Emilie que não pega os spoilers, coitada.

No núcleo vintage (-n), em 1943/1944Constance – sim, a avó de Sebastian e Alex – é uma agente da Inglaterra mandada para a França para ajudar a SOE contra os nazistas que invadiram a terra-da-Torre-Eiffel, mas na sua chegada, seus companheiros de SOE são capturados e ela tem que buscas abrigo na casa de Édouard, um aristocrata influente que é falsamente aliado aos nazistas com fim de ajudar a SOE e coincidentemente –ou não- viria a ser o pai de Emilie. Constance logo simpatiza com a irmã cega de Édouard, Sophia (e você finalmente entende porque tem poemas espalhados pelo livro e assinados por “Sophia”).

 Aí começam os conflitos, entram nazistas gêmeos com personalidades opostas, um bom e um mau (o que significa que um deles não é nazista, porque né…), filhos bastardos, prisões, execuções, amores proibidos… E o elo vai se fechando e tornando as duas histórias uma só, porém com dois personagens principais, Emilie e Constance – que apesar de principais, não têm outra ligação a não ser o marido de uma ser o neto da outra. E o passado vira a chave pra libertar o futuro, só que não, porque a Emilie poderia muito bem ter vivido sem saber de Constance, mas acontece que a história fica mais interessante para os conflitos de outros personagens ao saber ambos os espaços de tempo.

Essa estrutura, com duas histórias na mesma narrativa, assim como os conflitos do livro, é bastante parecida com A Casa das Orquídeas – outro livro da autora Lucinda Riley. Acontece que mesmo a história sendo previsível para mim, ela é bem trabalhada nos conflitos menores, que a diferem do outro livro e isso a fez é gostosa de ler mesmo assim. E se você tiver preconceito com livros grandes, leve em consideração que uma história com dois núcleos, espaços, tempos diferentes e que se cruzam com certa complexidade, precisa dessas 539 páginas para ser bem contada. 

Resenha por Yasmin Quasne

McFly – Unsaid Things… Our Story

Nome: McFly – Unsaid things… Our Story

Autor: Tom Fletcher, Danny Jones, Harry Judd, Dougie Poynter

Editora: Transworld Pub

Idioma: Inglês Britânico

Páginas: 320

Preço: R$ 90,40 (no site da Livraria Cultura)

A Biografia McFLY-Unsaid Things…Our Story trata da trajetória da banda McFLY, começando com a infância de cada um e relação com a família, passando detalhadamente  pela formação banda, o começo da fama, lidar com recepções positivas E negativas e pelos eventos importantes do amadurecimento não só musical mas pessoal, tanto deles como grupo quanto como indivíduos. É narrada pelos próprios integrantes, Tom, Danny, Dougie e Harry, que exprimem suas visões pessoais, dando realmente a sensação de intimidade. Você meio que se sente parte daquilo.

Eles constroem uma boa trama ao contar a história, cheguei a me perguntar se o Dougie seria mesmo escolhido para fazer parte da banda, mesmo sabendo que sim e se o McFLY iria se separar em 2011 (mandei mensagens desesperadas pra Amanda) mesmo tendo pessoalmente os visto tocarem juntos há apenas algumas semanas atrás (e estamos em 2012 RÉLOU)

Como fã, há vários fatos retratados na história dos quais eu tinha conhecimento prévio, mas morria de vontade de saber com detalhes – e achava que iria morrer sem saber –, como o episódio com a Lindsay Lohan, o Miss World e as histórias dos pais do Danny e do Dougie. Foi muito prazeroso ter essa curiosidade satisfeita. Mesmo que em partes eles confessem opiniões diferentes, não há divergências entre os fatos contados, fatos esses que de vez em quando vêm acompanhados com confissões das verdadeiras intenções que tinham ao fazer alguma coisa, o que também causa a sensação de que o livro foi escrito com honestidade.

Pelo o fato de o livro ser tão pessoal, relacionamentos são partes importantes. Não só as histórias de como eles conheceram e como é a relação com as atuais namoradas, o casamento do Tom, e a relação com os empresários e família. O relacionamento que recebe maior importância no livro é a amizade dos quatro integrantes. Como eles cresceram juntos na trajetória da banda e como foram ficando cada vez mais unidos, que é à que eles atribuem a longevidade e sucesso do McFLY.

No geral, é divertido ler os episódios (principalmente do começo da banda), eles usam até emoticons! Algumas partes passam dos limites do “divertido” e ficam genuinamente engraçadas, como quando o Tom diz qual será o nome da banda pro Danny e ele pergunta “McFlurry?”. Não bem engraçado, mas com certeza muito prazeroso, foi ler a parte que eles falam dos primeiros shows na América do Sul, em especial o Brasil. Como eles ficaram surpresos e maravilhados com o retorno que a música deles tinha por aqui (vocês sabem o que eu quero dizer por “retorno”).

Há períodos bons e não tão bons retratados ao longo de todo o livro, mas quando começa a chegar próximo ao final, a diversão vai desaparecendo drasticamente, com a triste (segundo a própria banda) história musical recente do McFLY, a confissão de que o álbum Above The Noise não saiu como eles esperavam, mas não podiam mais procrastinar o lançamento de um disco novo (é maldoso dizer que senti alívio ao saber que eles não achavam realmente que o aquilo era bom), a falha com a Super City, os problemas pessoais do Tom e as enormes dificuldades do Dougie, essa ultima sendo a pior parte do livro, é impossível não se sentir mal ao ler. Mas como tudo passa vem a volta por cima: a recuperação do Dougie, os reality shows e a volta da banda à mídia, as (não oficialmente lançadas, mas ótimas pelo o menos ao vivo) músicas novas e a esperança de um futuro novamente promissor para a banda.

O livro termina com você chorando, detalhes sobre o casamento do Tom (achei lindo!), a promessa de que esses 10 anos de banda foram só o começo e que eles serão completamente verdadeiros ao que eles são em relação à música e carreira daqui pra frente (fãs agradecem) e vááárias fotos dos momentos que foram descritos durante o livro com legendas divertidas.

Confissão pessoal:

Mesmo não tendo mais a opção com M&M’s de acompanhamento no McDonald’s, eu não me vejo deixando de amar o McFlurry. Afinal, Galaxy Defenders Stay Forever. (e a opção com Ovomaltine também é boa, de qualquer maneira).

Resenha por Yasmin Quasne