22ª Bienal Internacional do Livro

Já vou começar esse post pedindo desculpas!

Eu, Yasmin e Marília na porta da Bienal

Era para ter saído muito mais cedo, na verdade, era para ter saído na semana passada! Mas entre me atualizar de volta na escola, fazer minhas lições emeus trabalhos, estudar e principalmente descansar, me ocupei demais e acabei sem tempo de nada, nem mesmo de descansar! Então esse postzinho saí hoje e espero que gostem!

Foram três dias de Bienal ao todo! Conheci gente que eu só conhecia online, gastei muito dinheiro, matei saudades dos meus autores queridos, visitei os estandes, fiz bolhas nos pés e tirei muuitas fotos!

Tudo estava lindo demais! Admito que os preços estavam beem salgados! Comprei meu ACEDE no estande da Intrínseca por R$ 26,00 achando que lá estaria mais barato, já que estava comprando direto com a editora. Mas no estande da Saraiva achei um por R$ 22,00! #FAIL

Outra #Fail minha e da Intrínseca foi o encontro de blogueiros! Meu nome estava na lista e eu cheguei, no máximo, 5 minutos depois de ter começado! Para que, minha gente? Estava cheio, não dava para ouvir nada e não cabia mais uma pulga no lugar! Fail para a Amandinha que chegou atrasada e fail para a Intrínseca que poderia ter feito em um lugar menor ou cadastrado menos gente!

Novo Conceito: O estande do ‘’Amor’’ foi o da Novo Conceito (minha mãe que o diga) com sofázinho e gente fofa no atendimento, virou o ponto de encontro de todo mundo! Sem falar naquele mural lindo com os blogs parceiros!

Record: estava uma livraria normal, o preço de sempre. Sem nenhuma promoção, em um espaço pequenininho e quase sempre lotado! Queria comprar alguns livros mas estava caro demais! A gota d´agua foi um exemplar de ‘’Orgulho e Preconceito’’ sendo vendido a 60 reais! Na Martin Claret a capa era mais bonita e saia pela metade do preço!

Leya: Bombou, gente! Pena que eles não tinham ’’ Ler, Viver e Amar’’, mas gostei que o vendedor revirou o estande para tentar achar e foi muito atencioso! Isso faz falta hoje em dia, lembro que fui mal atendida em outro estande (nem lembro qual era, acho que era de um sebo!) e fiz questão de não comprar lá, mesmo que eu tivesse que pagar 5 reais a mais pelo mesmo livro em outro lugar! O trono de espadas fez sucesso! Tanto sucesso que eu arreguei de tirar foto nele!

Rocco: As pessoas tem até medo de passar ali pelo preço dos livros! Mas incrivelmente, o livro que eu comprei lá ‘’O Diário de Pandora’’ saiu por 15 reais! E eu me preparando para dar um rim na hora de passar no caixa…

Drica Pinotti, na Rocco!

Autentica: O estande da Leila Rego, do Enderson Rafael e da Paula Pimenta! Os vendedores, assim como os autores muito fofos! E se você chorasse um pouco ganhava descontinho!

Leila Rego na Autentica!

 

Enderson Rafael na Autentica

Sábado também vi Tammy Luciano e Enderson Rafael, conheci a Raffa Fust e vi a Ceile e o Leo Uller, mas o ponto alto foi a Natália Marques, autora de ´´A Infiltrada´´ e que não sei como me aguenta enchendo o saco na inbox do Face! Hehehe Adorei conhecer todo mundo, nem preciso dizer, voltei para a casa exausta!

Corban Addison ex-adovogato que virou autor!
Tammy Luciano e as Amandas!
Eu e a Paula Pimenta!
Eu, minha mãe e o Enderson Rafael
Natália Marques autografando meu livrinho!
Eu e a Raffa Fust

Quarta feira também foi dia de Bienal! Dessa vez para prestigiar a minha professora de português, Denise Guaranha! Claro que eu não me segurei, visitei também a Patrícia Barboza e roubei um bolo enooorme de marcadores!

 

Eu e a Pat Barboza

Sexta feira fui apenas para acompanhar minha tia, mas saí de lá com o ‘’Perdida’’ da Carina Rissi que eu já queria ler faz tempo! Uma pena que ela não estava lá para autografa-lo para mim! Mas sei que teremos mais chances de se encontrar! Por um ”acaso”(porque sabemos bem que o acaso não existe) encontrei nesse o dia, Caio Ramaciotti, o autor do livro ”Mensagens de Inês de Castro” um dos mais lindos e mais doces que já li! E foi dia de conhecer a Menina da Bahia!

Eu e a Menina da Bahia

 

Eu, Caio Ramaciotti e sua esposa

 

No fim de semana era para eu ir também, mas já estava cheeeeia de coisas para fazer! Sem falar que eram os dois últimos dias de Bienal, ou seja, o triplo de gente! E também eu já estava sem dinheiro!

Bem, basicamente foi isso! Espero que vocês tenham curtido e aproveitado tanto quanto eu curti e aproveitei! Quem sabe no ano que vem não vou para a Bienal do Rio ou para a FLIP? Sonha, Amanda! Sonha!

E esse foi o saldo final da Bienal para mim:

Beijoos, A Garota do Casaco Roxo

PS: Os cinco primeiros que me seguirem em @CasacoRoxo e avisarem neste post que me seguiram(nos comentários! Se não, eu não tenho como saber se você já me seguia antes, ou se me seguiu só porque gostou das minhas loucuras e nem conhece o blog) vão ganhar um kit de marcadores e mais coisinhas que eu arrecadei na Bienal! Participem!

Naif (o fim do mundo é logo ali) – Denise Guaranha

            Dia desses comecei a conversar com minha professora de português sobre os livros, sobre meu blog, sobre tudo o que acontecia nesse Brasil… Quando ela me conta que no ano passado publicou um livro pela Editora All Print de forma independente!

            Sério, preciso dizer que eu fiquei de queixo caído? E agora? Como é que eu vou entregar minhas redações com erros de conjugação, pontuação no local errado e minha total e completa falta de criatividade? E a vergonha, aonde é que fica? Céus! Vou precisar de um curso de redação, alguém indica?

            No intervalo ela veio até minha sala e me entregou algumas copias de ‘’Naif (o fim do mundo é logo ali’’ cuja resenha, você confere abaixo:

A infância é uma parte da vida que muitos julgam um reino de felicidade e despreocupação. No entanto, experiências importantes são vividas pelas crianças, muitas vezes sem que os adultos que estão por perto se dêem conta da revolução interna que se está operando nelas. Naif revela as memórias de uma menina que ainda brinca no fundo do quintal, convivendo com dúvidas, dificuldades, belezas e fatalidades. São fragmentos de uma infância que oscila entre os polos do cômico e do quase trágico, coloridos pela visão mágica de quem olha o mundo pela primeira vez. Quem está preparado para remexer nessa água pantanosa?

            Naif é diferente de qualquer coisa que eu li. Mostra a miséria, a pobreza, a riqueza, as diferenças sociais, o preconceito, a morte e inúmeros conceitos da vida adulta, vistos sob a ótica de uma criança! A garotinha que narra o livro (não sei se deixei passar, mas não me lembro de ter lido o nome dela) faz uma analise de cada membro da família vizinha, mais pobre e numerosa. Depois de ”ir ao passado” , somos levados ao presente, aonde a narradora volta ao local em que passou a sua infância, para relembrar o que viveu e ver o que mudou.

            Uma epigrafe, no inicio de cada capitulo, cita trechos da bíblia. Ver a vida sob uma ótica diferente, ainda mais de uma criança, me fez refletir em certos pontos. Acontecem diversas coisas durante o livro que nós, adultos (no meu caso, ‘’adultos’’), percebemos o que é, mas a narradora, em sua ingenuidade infantil ainda não sabe e tira conclusões doces e gostosas de serem lidas!

            Ótimo para passar o tempo ou para se recuperar de uma ressaca literária (que foi o meu caso! Demorando dias para ler livros de 300 páginas e lendo ‘’Naif’’ em apenas meia hora!). É o tipo de historia que agrada desde uma criança de 8 anos até sua avó de 80! Trata de temas ‘’pesados’’ de forma leve! Ler esse livro foi como boiar na água, você sente a água te levando e a sensação é boa (estou meio poética hoje! Não reparem nas minhas comparações toscas!)

            Suuuuper recomendo! E estou pensando em fazer uma entrevista com minha professora, se alguém tiver perguntas pode mandar que eu irei encaminhar para ela! Outra coisa, ela me deu um exemplar para sortear aqui no blog, como vocês querem fazer? Querem que eu sorteio ele agora, ou deixe para depois (para aquele Kit supimpa que eu estava pensando fazer)?

Trechinho só para vocês ficarem com vontade de ler!

“Dois quartos mais distantes, os últimos cômodos nos fundos, para caber todas as possíveis gentes, inclusive os parentes que nunca se via. Marcas de um tempo em que havia visitas e que as pessoas ainda gostavam de estar ali. Nao sei precisar quando se foram e deixaram de voltar.”

Beijoooooooos, A Garota do Casaco Roxo