11 livros da minha estante para ler em 2017

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Wow, faz tempo que eu não posto aqui, não?

A verdade é que a vida dá suas voltas, seus tropeços e seus pulos e, a primeira coisa a ser cortada quando isso acontece, são os hobbies e as distrações que levam tempo. Eu amo escrever para o blog e me solto muito – tanto na escrita quanto nos sentimentos – quando estou por aqui. Pode ser que demore, pode ser que leve alguns dias. Pode ser que eu não tenha mais aquela periodicidade. Mas, tenha certeza, de tempos em tempos volte aqui para ver as atualizações.

Dito isso, em dezembro Mandariela estava dando um rolê no shopping, em busca de presentes de Natal de última hora. Inocentemente, a menina entrou em uma Livraria Nobel, viu que eles tinham livros bem legais por R$ 12 cada e… Acabou saindo de lá com 4 deles.

Parece normal, não? Mas, infelizmente e para o desespero da minha mãe, esse tem sido um padrão de comportamento normal meu. Não tem uma vez que eu não vá comprar livros que eu compre só 1. Isso gera vários problemas, dentre eles:

  1. Uma lista de livros para ler interminável;
  2. Uma falta de espaço na estante crônica e irremediável;
  3. Mandariela não se lembrando das razões pelas quais comprou determinado livro. Mandariela convencendo a si mesma de que jamais leria determinado livro. Mandariela se convencendo de que está louca. 
  4. Mandariela doando o referido livro para a biblioteca, sem nunca ter lido ele;
  5. Os gastos, minha nossa senhora, os gastos!!!!

Então, aproveitando o clima de ano novo, vida nova, decidi fazer uma resolução e tentar levá-la a sério o máximo possível. Só vou poder comprar livros novos em 2017 depois que conseguir atingir 30 livros lidos (isso é metade da minha meta de leitura anual). Tecnicamente, eu já falhei nisso porque fui para o Uruguai e não resisti em comprar um livrinho do Benedetti em espanhol. Mas olha a vitória: Foi um só mesmo.

Eu já estou sofrendo porque toda vez que vejo listas de lançamentos das editoras, meu coração dá pulinhos.

Para ajudar meu pobre coração consumista – de livros e nada mais – organizei a lista abaixo com os livros que, definitivamente, quero ler em 2017.

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  1. Damas de Honra, da Jane Costello

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Acredite ou não “Damas de Honra” figura desde 2013 na minha lista de “livros para ler”. A verdade é que eu tinha muita preguiça de pagar R$ 42 em um único livro (Esqueci de esclarecer que sou consumista, mas também pão-dura. Pago isso em vários livros, não em um único).

Na Bienal do ano passado, o estande da Editora Record tinha algumas promoções bem interessantes, entre elas: “Damas de Honra” por apenas R$ 20. Finalmente!!! Ele é meu, muito meeu!

Eu adoro chick-lits fofinhos e bobos e esse é um deles. Um livro sem pretensões só para distrair a cabeça é exatamente aquilo que precisamos de vez em quando.

Quando Evie Hart aceita ser dama de honra de sua melhor amiga, ela percebe que isso é o mais perto que conseguirá chegar do altar. Até hoje, aos 27 anos, Evie nunca viveu um grande amor. E, por ironia do destino, todos a seu redor, inclusive sua própria mãe, estão com os dias de solteiro contados. Ela treme só de pensar nos inúmeros casamentos que tem pela frente! Mas sua fobia de relacionamentos pode ter cura. Um convidado especial, que está sempre presente nas cerimônias, é capaz de fazer com que ela queira ser um pouco mais do que dama de honra.

2. A Livraria dos Finais Felizes, Katarina Bivald

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Esse eu também comprei na Bienal do ano passado e acho que paguei caro nele. A verdade é que eu estava cansada, frustrada e realmente queria sair do Anhembi com a sensação de que tinha satisfeito todas as minhas vontades, então, o comprei.

Esse daqui me chamou atenção pela capa super fofa e também pela sinopse. Ele também me ajuda a cumprir um dos itens do meu desafio de leitura do PopSugar: Katarina Bivald, a autora, é Sueca e acho que nunca li nenhum livro de um autor de lá. Tenho grandes expectativas e espero não me decepcionar *dedos cruzados*.

Sara tem 28 anos e nunca saiu da Suécia — a não ser através dos (vários) livros que lê. Quando sua amiga Amy, uma senhora com quem troca livros pelo correio há anos, a convida para visitá-la na cidade de Broken Wheel, Iowa, Sara decide se aventurar. Mas ao chegar lá, descobre que Amy faleceu. Sara se vê desacompanhada na casa da amiga, em uma cidade muito pequena, e começa a pensar que talvez esse não seja o tipo de férias que havia planejado.Com o tempo, Sara descobre que não está sozinha. Nessa cidade isolada e antiga, estão todas as pessoas que ela conheceu através das cartas da amiga: o pobre George, a destemida Grace, a certinha Caroline e Tom, o amado sobrinho de Amy. Logo Sara percebe que Broken Wheel precisa desesperadamente de alguma aventura, um pouquinho de autoajuda e talvez uma pitada de romance. Resumindo: a cidade precisa de uma livraria.

3. Os Sapatinhos Vermelhos, Joanne Harris

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O livro “Chocolate” foi uma das minhas leituras mais sinestésicas e marcantes. O material deu origem ao filme homônimo estrelado por Juliette Binoche e Judy Dench (não vou escrever o nome dele aqui, sorry).

A autora do livro, Joanne Harris, é hilária no twitter e através dos tweets dela descobri que “Chocolate” tem várias continuações. Na verdade, ele deu início a uma trilogia. “Sapatinhos Vermelhos” ou “Lollipop Shoes”, no original em inglês, foi publicado aqui no Brasil faz um tempão, pela Rocco. Depois, eles são seguidos por “Peaches for Monsieur Le Curé”, que apareceu em minhas pesquisas com o nome “O Aroma das Especiarias”, no que parece ser uma edição de Portugal.

Encontrei “Sapatinhos Vermelhos” sem querer, em uma busca despretensiosa pelo Estante Virtual. Acredito que seja impossível encontrá-lo em outro lugar que não sejam os sebos, mas o site da Amazon mostra ele a venda. Mal posso esperar para ler as aventuras de Anouk e Vianne, desta vez em Paris.

Autora com mais de quatro milhões de livros vendidos só na Inglaterra, Joanne Harris traz oito anos após ter encantado o mundo com Chocolat, adaptado para Hollywood, com Juliette Binoche e Johnny Depp nos papéis principais a continuação da saga de Vianne Rocher e sua filha Anouk em Os sapatinhos vermelhos. Acompanhadas agora da pequenina Rosette, filha de Vianne com o cigano Roux, elas têm que se adaptar a uma vida mais convencional para se proteger daqueles que temem seus poderes mágicos.No romance, a escritora levanta a questão de se vale a pena desistir de uma vida exuberante e cheia de paixão pela tranqüilidade financeira. Com novas surpresas a cada capítulo, Os sapatinhos vermelhos traz um olhar delicado sobre os conflitos e as dúvidas de Vianne e Anouk, que, ao lado de conjurações e feitiços, aprendem a lidar com as mudanças e crises provocadas pelas novas fases de suas vidas: a maturidade para a mãe e a adolescência da filha. Uma continuação ansiada e que promete cativar mais uma vez os leitores.

4) Onde Deixarei meu Coração, Sara Manning

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Mais uma compra impulsiva, dentre os livros que estavam em promoção no estande da Record, na Bienal.

Mas fala sério! A capa tem uma foto maravilhosa da Torre Eiffel e o título é suficientemente meloso para que eu decida ler ele quando estiver precisando chorar – ou brigar com alguém – para me acalmar.

O livro é mais voltado para o Young Adult que para o Chick-it e a hitória está situada em Paris. No final, descobri em uma folheada que há uma lista de filmes, livros e músicas que são um “Glossário para Les Coisas Francesas Iradas”. Parece interessante.

Bea acredita que é a mais entediante adolescente do mundo. Aos 17 anos, não é popular, engraçada ou bonita. A única coisa interessante em sua vida é o pai, que a abandonou mesmo antes de ela nascer e agora vive em Paris. Bea recebe um convite para passar as férias em Málaga e com um bônus: pode se afastar da mãe irritante e controladora. Porém, depois de apenas 48 horas na Espanha, ela se flagra mudando o itinerário. Ansiando pela vida parisiense a cada momento de sua apagada existência, ela acaba na cidade luz, à procura do pai que nunca conheceu. No caminho, conhece Toph, um estudante americano mochilando pela Europa e, em vez de achar o pai pelos cafés e boulevards de Paris, ela acaba perdendo um pouco a cabeça. Mas pode encontrar muito mais do que desejava. Pode encontrar a si própria.

5) Fangirl, Rainbow Rowell

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Li “Eleanor e Park” e gostei muito. Quando vi “Fangirl” em promoção, acabei comprando.

A verdade é que além desses, aqui em casa também tem “Ligações” e “Anexos”, da mesma autora, só esperando para serem lidos. Acabei selecionando “Fangirl” porque adoro pesquisar quotes de livros no Pinterest (I know, I know) e, os que eu sempre achava mais bonitinhos ou que tinham uma arte mais bonita, eram todos os de “Fangirl”.

Cath é fã da série de livros Simon Snow. Ok. Todo mundo é fã de Simon Snow, mas Cath, ser fã é sua vida – e ela é realmente boa nisso. Vive lendo e relendo a série; está sempre antenafa aos fóruns; escreve uma fanfic de sucesso; e até se veste igual aos personagens na estréia de cada filme. Diferente de sua irmã gêmea, Wren, que ao crescer deixou o fandom de lado, Cath simplesmente não consegue se desapegar. Ela não quer isso. Em sua fanfiction, um verdadeiro refúgio, Cath sempre sabe exatamente o que dizer, e pode escrever um romance muito mais intenso do que qualquer coisa que já experimentou na vida real. Mas agora que as duas estão indo para a faculdade, e Wren diz que não a quer como companheira de quarto, Cath se vê sozinha e completamente fora de sua zona de conforto.

Uma nova realidade pode parecer assustadora para a garota demasiadamente tímida. Mas ela terá de decidir se finalmente está preparada para abrir seu coração para novas pessoas e novas experiências. Será que Cath está pronta para começar a viver sua própria vida? Escrever suas próprias histórias?

6) O Demônio na Cidade Branca, Erik Larson

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Eu adoro livros de não-ficção e a forma como eles te absorvem. De uma hora para outra, você sai de sua bolha e acaba lendo sobre a produção de álcool caseiro durante a Era da Proibição, sobre a história de brasileiros na maravilhosa Cidade Luz ou até sobre como a cidade de São Paulo cresceu e se expandiu.

É um verdadeiro banquete para mim, apesar de dificilmente escrever sobre eles, são o tipo de livro que eu sempre tenho por perto. “O Demônio na Cidade Branca: Assassinato, Magia e Loucura na Feira que Transformou os Estados Unidos” sempre aparecia nas minhas recomendações do GoodReads e eu nem sabia que ele tinha uma edição em português.

Na verdade, ele tem duas. Em 2005, a Editora Record publicou ele por aqui. Acho que deve ter encalhado porque minha edição é dessas de 2005, mas o livro está novo em folha e eu comprei ele em uma livraria, por R$ 12 (Pão dura sim, gente). No ano passado, a Intrínseca reimprimiu o livro, que saiu em uma nova edição.

No final do século XIX os Estados Unidos eram uma nação jovem e orgulhosa, ávida por afirmar seu lugar entre as maiores potências mundiais. Nesse contexto, a Feira de Chicago de 1893 teve papel fundamental: com o objetivo de apresentar a maior e mais impressionante exposição de inovações científicas e tecnológicas já idealizada, coube ao arquiteto Daniel Burnham, famoso por projetar alguns dos edifícios mais conhecidos do mundo, a difícil tarefa de transformar uma área desolada em um lugar de magnífica beleza: a Cidade Branca. Reunindo as mais importantes mentes da época, Burnham enfrentou o mau clima, tragédias e o tempo escasso para construir a enorme estrutura da feira. A poucas quadras dali, outro homem igualmente determinado, H. H. Holmes, estava às voltas com mais uma obra grandiosa, um prédio estranho e complexo. Nomeado Hotel da Feira Mundial, o lugar era na verdade um palácio de tortura, para o qual Holmes atraiu dezenas, talvez centenas de pessoas. Autor de crimes inimagináveis, ele ficou conhecido como possivelmente o primeiro serial killer da história americana. Separados, os feitos de Burnham e Holmes são fascinantes por si só. Examinadas juntas, porém, suas histórias se tornam ainda mais impressionantes e oferecem uma poderosa metáfora das forças opostas que fizeram do século XX ao mesmo tempo um período de avanços monumentais e de crueldades imensuráveis. Combinando uma pesquisa meticulosa com a narrativa envolvente que lhe é característica, Erik Larson escreveu um suspense arrebatador, que se torna ainda mais assustador por retratar acontecimentos reais.

7) Vidas Provisórias, Edney Silvestre

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Adoro o Edney Silvestre na apresentação do “GloboNews Literatura”, mas só agora descobri que ele tem um trabalho bem prolífico na literatura. Sinto que, no momento, estou lendo poucos autores brasileiros e poucos que abordem nossa história recente, de uma maneira geral.

Expatriados, separados no tempo e na geografia, Paulo e Barbara compartilham, além da experiência do exílio, o estranhamento pela perda de suas identidades, o isolamento e a sensação de interrupção do curso normal de suas vidas. Diferentes motivos os levam ao estrangeiro. Em 1970, Paulo, perseguido pela ditadura militar, é preso, torturado e abandonado sem documentação na fronteira, de onde segue para o Chile e depois para a Suécia. Barbara, com uma identidade falsa, deixa o país para trás em 1991 — durante o governo Collor —, fugindo de um rastro de violência, e se instala nos Estados Unidos como imigrante ilegal. Em seu terceiro romance, Edney Silvestre cria um vigoroso retrato das transformações que ocorreram no país e no mundo nos últimos quarenta anos, com uma trama que viaja pelo Chile, Suécia, Estados Unidos, França e Iraque. O autor se vale, com sensibilidade, de sua experiência de onze anos como correspondente baseado em Nova York para revelar o universo dos imigrantes e, ao mesmo tempo, recriar de forma contundente um Brasil visto a distância.

8) Tia Júlia e o Escrevinhador, de Mario Vargas Llosa e O Aleph, de Jorge Luis Borges

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Mais duas tentativas de incluir um pouco mais de diversidade e de clássicos da literatura no meu menu literário.

Eu já conheço o trabalho do Mario Vargas Llosa e, além de “Tia Júlia e o Escrevinhador”, tenho aqui em casa ainda sem ler o “A Festa do Bode”, que me indicaram várias vezes.

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“O Aleph” é uma coletânea de contos de Jorge Luis Borges. Esse é meu primeiro contato com o autor e eu achei uma boa forma de começar a conhecer o trabalho dele. Até já comecei a ler e estou achando bem interessante, ao mesmo tempo em que acredito que preciso de um pouco mais de repertório para entendê-lo melhor.

Como os dois são clássicos, você não vai ler resenhas deles por aqui (na verdade, não vou nem colocar a sinopse deles). Mas, pode ser que eles apareçam em uma lista ou algo do tipo. Fique de olho!

9) O Livro Delas, Nove Romances

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Mais escritores brasileiros, yay! “O Livro Delas” reúne 9 histórias diferentes, cada uma escrita por autoras contemporâneas que eu amo muito como Fernanda França, Leila Rego, Fernanda Belém e Tammy Luciano.

Além das meninas, cuja trajetória eu acompanho faz um tempão, participam também Bianca Carvalho, Carolina Estrella, Chris Melo, Graciela Mayrink e Lu Piras. O material foi organizado pela jornalista Renata Frade.

Os contos são super diferentes e estão em gêneros distintos. A edição tá bem bonita e a única coisa que eu não curti muito foi o texto de orelha, escrito pelo Maurício Gomyde (que eu adoro). Um livro tão girlpower não precisa ter a validação ou o comentário de um homem. Nem mesmo na orelha.

Nove talentos da literatura nacional, que conquistaram os corações e mentes de leitores, em um livro de contos inesquecível. Organizado por Renata Frade, responsável pelo projeto LitGirlsBr, que visa a aproximar escritoras e leitoras e fomentar o debate sobre literatura nacional, “O livro delas” reúne histórias de Bianca Carvalho, Carolina Estrella, Chris Melo, Fernanda Belém, Fernanda França, Graciela Mayrink, Leila Rego, Lu Piras e Tammy Luciano, e apresenta o que há de mais representativo no estilo de cada escritora. Do sobrenatural ao chick-lit, passando por romance, aventura, drama e denúncia social, a coletânea agrada desde os leitores jovens adultos aos mais velhos. Em comum, o talento das nove autoras para contar belas histórias. O texto de orelha é assinado pelo escritor Maurício Gomyde.

10) The Brief Wondrous Life of Oscar Wao, Junot Díaz

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Esse livro foi super comentado no ano em que foi lançado e, além disso, ganhou o Prêmio Pulitzer. Junot nasceu na República Dominicana e estou bem interessada em conhecer melhor seu trabalho. 

Ando lendo muitos thrillers em inglês e acho que preciso pular um pouco para uma leitura mais desafiadora, de um autor contemporâneo. Minha tentativa é fugir um pouco da leitura dos clássicos em inglês e tentar conhecer mais a nova geração de escritores gringos.

Oscar is a sweet but disastrously overweight ghetto nerd, a New jersey romantic who dreams of becoming the Dominican J.R.R Tolkien, and, most of all, finding love. But Oscar may never get what he wants. Blame the fukú – a curse that has haunted Oscar´s family for generations, following them on their epic journey from the Dominican Republic to the United States and back again.

E… é isso. O que acharam da seleção? Alguém recomenda um livro que seja similar aos da lista? O único problema é que só vou poder comprá-lo depois que cumprir minha resolução! haha

Beeijos, A Garota do Casaco Roxo

 

10 Livros que Deveriam Virar Filme

Ok. Sei que está achando que estou louca por montar uma lista nesse estilo, já que todos sabem que é uma verdade universalmente verdadeira que nenhum livro pode ser adaptado para o cinema e permanecer bom.

Mas, para sustentar a minha teoria de que é sim interessante transformar narrativas literárias em roteiros cinematográficos, lanço dois filmes infanto-juvenis, que podem ser considerados ‘’decentes’’ e só.

‘’Percy Jackson e o Ladrão de Raios’’ e ‘’O Diário da Princesa’’ 1 e 2, foram vistos pela Garota do Casaco Roxo que vos escreve antes que ela pudesse ter acesso aos livros que deram origem aos filmes.

E preciso dizer que gostei MUITO de ambos. Com ‘’O Diário da Princesa’’ minha empolgação foi tanta, que eu afirmo que foi esse filme que me jogou de cabeça nos livros (tanto nos da Santa – Tia Meg Cabot, quanto em todos. Todos mesmo. Até naqueles que eu ainda não li).

‘’Percy Jackson e o Ladrão de Raios’’ me ajudou a perceber outros livros além do que eu estava acostumada a ler e, provavelmente, sem ele, eu não teria descoberto a narrativa gostosa do Rick Ryordan.

Por isso, defendo que livros bons devem sim ser transformados em filme, não como obras que se sustentam sozinhas, mas como um complemento a literatura e uma forma de ajudar a divulgá-la.

10. Livro de Joaquim/ Livro de LeahLaura Malin

Tempo_perdido_O_livro_de_Leah_BAIXAJá escrevi sobre eles aqui no blog, fazem parte da lista dos meus romances favoritos. A história de dois imortais que passam anos a procura um do outro, em lugares históricos e vivendo a maioria dos eventos que marcaram a humanidade é fascinante e de deixar qualquer um de queixo caído. A narrativa da Laura também é muito visual e dá para imaginar direitinho cada cena no lugar que acontece. Acho que seria um pouco difícil mostrar todos os acontecimentos pelos quais Joaquim e Leah passaram, mas só de imaginar, já dá para suspirar.

Capa - Antidoto_alta09. A Pílula do Amor/ AntídotoDrica Pinotti

Seguindo a onda dos últimos chick-lits que saem das paginas e vão para a telinha, ‘’A Pílula do Amor’’ junto com sua continuação ‘’Antídoto’’ daria uma bela comédia romântica, daquelas para ver numa tarde de inverno comendo pipoca e chocolate quente. Com a hipocondríaca Amanda de personagem principal e tendo Nova Iorque como cenário, não tem como não desejar um filme desse livro.

08. A Garota Americana/ Quase Pronta – Meg Cabot

A Garota AmericanaSamantha Madison tem 16 anos e uma vida comum. Até que ela salva o presidente dos EUA de ser assassinado e se torna uma heroína da nação. Não é preciso dizer que sua vida vira de ponta cabeça. Mas as coisas complicam mesmo quando o garoto que faz seu coração acelerar não é exatamente quem ela pensava. Só com a sinopse já dá para imaginar esse livro virando filme, além de ser um dos YAs mais cute-cute que eu já li, ia parar um pouco com essa onde de distopias que invadem a sala dos cinemas.

07. Anna e o Beijo Frances – Stephanie Perkins

Esse aqui tem, basicamente, a mesma motivação acima. Um YA fofo e sem zumbis/vampiros/monstros/mundospararelos/governosparalelos/afins. Ana e o Beijo FrancesConta a historia de Anna, uma menina que é mandada para a França para passar um ano estudando lá. Ela vai ter que se adaptar as novidades e tentar conquistar o seu primeiro beijo francês e o garoto dos seus sonhos. Uh lá lá. Só o fato de ser ambientado na França já daria a esse livro um motivo para ser transformado em filme, mas os diálogos bem construídos e os personagens cativantes o transformariam em um sucesso de bilheteria.

06. Procura-se Um MaridoCarina Rissi

procurase um maridoAlice é uma daquelas patricinhas que conseguem tudo com um simples estalar de dedos. Tem uma rotina de festas e baladas que deixam Lindsay Lohan, Amanda Bynes e Paris Hilton no chinelo. Isso até que seu avô morre e a deixa sozinha no mundo. Em seu testamento, o velhinho diz que para conseguir sua herança de volta, Alice tem que se casar. A história, muuuito resumida (mas dá para ver a resenha clicando no titulo do livro), é basicamente essa. Outra comédia romântica daquelas que te fazem rir e te deixam suspirando por horas depois de ler. O filme seria totalmente hilário.

05. Três Céus – Enderson Rafael

tresceus‘’Três Céus’’ conta a rotina de três pessoas envolvidas no mundo da aviação. Um é comandante e outros dois são pilotos. Suas vidas, que no inicio não parecem relacionadas se cruzam num desfecho emocionante, que chega até a tirar o fôlego. ‘’Três Céus’’ ficaria muito legal no cinema, ia ser um daqueles filmes de ação que você prende a respiração ate o final e depois se lembra da historia sempre que entrar em um avião.

04. Postais do Coração Ella Griffin

capa_postais do coracao.inddA rotina de um escritório de publicidade, um homem lutando para escrever seu livro, uma mulher e dois filhos trocados por esse livro, um passado não resolvido, vários romances, algumas desilusões… Acho que ‘’Postais do Coração’’ tem tanta historia em um só livro, que daria direitinho para virar série. Só não tenho certeza de que iriam conseguir manter os pontos de vista diferentes de cada personagem.

03. Antes que eu Vá – Lauren Oliver.

Before-I-FallSamantha Kingston é uma das garotas mais populares da escola. Todo mundo a ama e ela mal pode esperar para ir ao baile da escola. Até que ela morre. O destino, na tentativa de fazer Samantha perceber no que errou e tudo o que fez de errado em sua vida, faz com que ela refaça, durante 7 dias, seu ultimo dia de vida. Não sei se no cinema conseguiriam dar a aura de mistério e suspense que o livro tem, acho até que ficaria um pouco repetitivo, com cenas voltando e acontecendo de novo e de novo. Mas acho que se fossem fiéis ao livro, iria ser lindo.

Atualizado em 28/04/2017: Podem me chamar de Aman-Diná, se quiserem, mas “Antes que eu Vá” realmente virou um filme!!!! Pelo trailer, já dá para ver que a aura e o suspense do livro foram bem capturados! Mal posso esperar para ver a versão completa dele!

A obra é estrelada pela Zoey Dutch, que foi a protagonista do fime “Academia de Vampiros: O Beijo das Sombras”, também baseado em um Young Adult queridinho do público! O filme estréia no Brasil no dia 18.mai.2017, mas já passou pelos cinemas dos EUA!

Aqui vai o trailer: 

02. Nove Minutos com Blanda – Fenanda França

9-minutos-com-blandaEu adoro histórias de romance para relaxar e talvez seja por isso que minha lista esteja cheia deles. No caso de Blanda, sua sogra e sua mãe começam a planejar seu casamento com seu namorado, que não quer nada com nada, muito menos casar. Enquanto isso, ela segue a procura da sua carreira ideal, já que Direito não é o que quer fazer para sobreviver. Mas as coisas ficam ainda piores quando Blanda não consegue parar de pensar em um cara que ela sequer sabe o nome. As cenas são tão hilárias e tão reais, que não tem como não chorar de rir enquanto lemos. Ia ser uma daquelas comédias românticas que são mais comédia que romance.

1.   Um Amor de Detetive – Sarah Mason

um amor de detetiveOutro chick-lit fofo, só que esse tem um pouco de ação no meio. Holly Colshannon é uma jornalista que tem a função de seguir cada passo do detetive chato James Sabine. Juntos, eles investigam uma serie de roubos a casas e acabam se envolvendo cada vez mais. ‘’Um Amor de Detetive’’foi um dos primeiros chick-lits que eu li, por isso acho estranho que ele ainda não tenha ido parar no cinema, mas deveria. Tem tudo para ser outro filme de fim de tarde, daqueles que você assiste suspirando e dá umas boas gargalhadas junto.

Essa lista teria muito mais itens se dependesse de mim, talvez eu faça uma parte dois qualquer dia. E para vocês, que livros deveriam ser transformados em filme?

Beijoos, A Garota do Casaco Roxo

9 Livros que vão fazer você querer viajar

Viajar é uma delícia. Conhecer culturas, pessoas e comidas novas te dá uma nova visão do mundo e, muitas vezes, você nem tem que sair do país para isso. Que atire a primeira pedra quem não gosta de conhecer um lugar novo!

Só que nem sempre é po$$ível se dar ao luxo de fazer isso. Por isso, selecionei alguns livros que vão te transportar para lugares novos sem precisar gastar dinheiro! (quer dizer, só o dinheiro do livro, né?). Histórias em que a cidade é personagem e não cenário!

Ana e o Beijo Frances1)   Anna e o Beijo Francês – Stephanie Perkins

Já falei várias vezes desse livro aqui, é um dos meus queridinhos e se passa na Cidade Luz, Paris! As descrições da autora são tão perfeitas (olha que ela, assim como nós, só conheceu a cidade depois que o livro já estava escrito e publicado) que você sente que está andando pela cidade enquanto come um baguette! Anna e o Beijo Frances é quase uma experiência sinestésica, juro que quase senti os cheiros da cidade!

2)   Inside Girl – A Coisa Mais Doce – J. Minter

Infelizmente, da série Inside Girl eu só li o segundo. É um livro fofinho e doce, ótimo para passar o tempo. O enredo se desenrola em Nova York e as descrições também são bem feitas, para ser sincera, acho que o real motivo de eu ter gostado da história foi justamente o fato de ela ter a cidade como personagem e não como cenário!

3)Desculpa Se Te Chamo de Amor – Frederico Moccia

Ah, Itália! Desculpa se te chamo de amor é um dos meus favoritos do ano. Além de uma história de amor maravilhosa e doce, se passa em Roma. As descrições da cidade são muito bem escritas e com vários nomes de ruas e termos em italiano, se tiver tempo disponível acho válido jogar os nomes no Google só para poder visualizar melhor os lugares do romance de Alex e Nikki. Enriquece bastante a leitura.

*Tentei colocar a capa dele aqui, mas ela sempre estragava a diagramação do post – que já não era das melhores. Deixei sem!

4)   Todo dias na Toscana – Frances Meyes

Como o nome já diz, esse é outro livro que se passa na Itália. Frances Meyes escreveu também ‘’Sob o Sol da Toscana’’ que já virou filme e que eu estou doida para ler! É um romance de não ficção que conta a rotina de sua família em Bramasole, sua casa em Cortona, na Itália. Com receitas da região e cenas típicas (ma che?!), voce se sente lá também! O problema é que, diversas vezes, assim que eu acabava de ler as receitas ficava morrendo de fome!

5)   Qualquer livro da trilogia (que já vai ganhar outro livro) de Robert Langdom – Dan Brown

Os livros do Dan Brown devem ser lidos na seguinte ordem: Anjos e Demonios, O Código da Vinci, O Símbolo Perdido e Inferno – que ainda não foi lançado nem no exterior. Todo mundo le O Codigo da Vinci primeiro por causa do filme, mas tem fatos que acontecem no livro que são um flashback do que aconteceu em AD, por isso, acho melhor ler primeiro. Os dois primeiros acontecem na Europa, nas igrejas e catedrais históricas, já o terceiro se passa em Washington D.C, capital dos EUA e tem descrições muito boas (reli O Símbolo Perdido depois que voltei de lá e revivi tudo, foi sádico!), recomendo também as edições ilustradas já que, algumas vezes, senti dificuldade em visualizar os detalhes dos quadros que Dan Brown citava. Sobre Inferno, não sei muita coisa e não tem previsão de lançamento aqui no Brasil, provavelmente só poderemos ler ele no começo do ano que vem!

6)   Sorte ou Azar – Meg Cabot

Outra que se passa em Nova Iorque. O estranho é que muita gente não é lá muito fa desse livro dela, mas eu gosto! É outro livro doce e fofo e como a personagem sai do campo e vai para a cidade, as descrições também são muito boas, vale a pena ler!

7)   Malas, Memórias e Marshmallows – Fernanda França

Quem gosta do lado B dos EUA, aquele que é pouco conhecido, mas que é a melhor parte do país inteiro, vai adorar o livro da Nanda. Cada capítulo se inicia com um pequeno parágrafo de introdução a cidade que vai se passar, te ajuda a se situar melhor na história! As descrições também são boas e o bom é que dá para ‘’viajar’’ para mais de um lugar com ele.

Outro que complicou na hora de diagramar! 😦

8)   Gabriela, Cravo e Canela – Jorge Amado

Quem me acompanha nas redes sociais sabe como me encantei com a mini – série no ano passado. Por causa do horário (tarde demais para uma vestibulanda) eu ia dormir e colocava o despertador para o horário da novela (eu ficava tão irritada quando os jogos de quarta feira tinham acréscimos!). Por causa disso eu decidi ler Gabriela e amei o livro! As descrições, as histórias e os cheiros são realmente bons, não sei se a novela me ajudou a visualizar o cenário, mas que eu gostei e fiquei morrendo de vontade de correr para uma praia (mesmo que fosse o Boqueirão) eu fiquei!

9)   Série A Mediadora – Meg Cabot

Não, não é uma série que você esperava encontrar nessa lista, eu sei! Mas a história que se passa em Carmel, na Califórnia é tão bem escrita que eu quase podia sentir a brisa do mar enquanto lia. Nessa aqui Meg realmente se superou!

Depois de uma lista dessas, não dá vontade de parcelar uma passagem de avião a perder de vista? Mas agora eu quero saber, para vocês, qual livro faz querer viajar e te transportam para outros lugares?

Beijoos, A Garota do Casaco Roxo

9 Minutos com Blanda – Fernanda França

9-minutos-com-blandaNome: 9 Minutos com Blanda

Autora: Fernanda França

Editora: Raí

Páginas: 221

Preço: R$ 29, 90

‘’9 Minutos com Blanda’’conta a história de Blanda, uma advogada frustrada e desempregada que quase sempre briga com o despertador por mais 9 minutos de sono. Ela está enrolada com Max, digo ‘’enrolada’’ porque ele nunca assumiu o relacionamento dos dois e também não quer muita coisa da vida.

A vida de Blanda dá uma reviravolta quando ela pressiona Max para que a apresente a seus pais e, em um jantar, sua mãe e sua sogra começam a planejar seu casamento sem ela saber se ele queria casar com ela.

A situação piora depois de um incidente com uma calcinha pink de babadinhos, um detector de metais de banco e um gerente gato, muito, muito gato.

‘’Ótimo panorama. A minha mãe e a minha sogra planejavam o meu casamento, eu sequer sabia se o meu namorado queria se casar comigo e não parava de pensar em um cara cujo nome eu desconhecia. Naquele momento, pensei: ‘’ Sou a pior espécie de mulher que já existiu, mas não posso desistir de mim mesma, senão estou perdida’’. Decidi dar uma chance para o que é real e tentar esquecer a história de cinema com o gerente de banco que é baterista. Até porque história de cinema é escrita para cinema e só acontece no cinema. Seria diferente comigo?’’

p. 51

Li ‘’9 Minutos com Blanda’’ de uma vez só. O livro é fácil de ser lido e a narrativa é deliciosa, digna de um romance que você pega quando precisa se distrair e sair um pouco da sua própria realidade.

‘’Pior é que naquela manha eu havia dormido no sofá e não tinha levado o relógio para a sala. Quando o barulho me acordou, deve ter despertado também os vizinhos. Saí correndo em direção ao TRIM-TRIM e me joguei na cama, com a esperança de merecer mais nove minutos de descanso.

p.15’’

Lendo a sinopse parece até um pouco clichê, mas não é. O que eu achei mais interessante nesse livro foi que ele vai além do ‘’mocinha com namorado babaca encontra mocinho lindo e que também tem uma namorada babaca’’, a história de Fernanda França consegue abordar a vida de várias pessoas, não só da Blanda, mesmo sendo um romance em primeira pessoa.

‘’- Nem precisa falar, Blanda, como você cresceu! Você era uma menininha quando eu a vi pela primeira vez. Que bochechas rosadas! – e quando ela as apertou, eu nem acreditei. – Lina, ela está uma gracinha, parabéns! (Parabéns pelo quê? Pela filha gracinha de bochechas rosadas? Só faltava ela perguntar onde estava o namorado.) – Mas me diga, onde está o namorado?

Bingo.

p. 32’’

Além disso, o livro tem cenas hilárias! Mais de uma vez me peguei rindo em voz alta e vendo Blanda como a típica personagem de Chick-lit, com seus defeitos, suas alegrias e seus amores, mas como todas as mulheres, buscando seu lugar ao sol e sua felicidade.

‘’E, para acabar com a sua curiosidade, não há ninguém morando comigo além do Freddy.

Freddy era o gato. Freddy Krueger.

p.9’’

Comparando com ‘’Malas, Memórias e Marshmallows’’, outro livro da mesma autora, ‘’9 Minutos com Blanda’’ é mais maduro (apesar de ser o primeiro livro da autora) e tem cenas mais engraçadas.

‘’Idade é pura bobagem, porque, quanto mais velhas ficamos, temos mais experiência e continuamos lindas (por favor, eu quero acreditar nisso).

p. 59’’

Recomendo ‘’9 Minutos com Blanda’’ para todas que querem um romance leve e divertido, mas que ao mesmo tempo estão em duvida sobre alguns aspectos de sua vida. A coragem e a superação de Blanda vão fazer você se encantar e, principalmente, se inspirar.

‘’Percebi que dava mais valor ao que os outros me diziam do que àquilo que eu realmente pensava e sentia. E quem é a pessoa mais importante da minha vida? Sou eu. E eu merecia um pouco mais de respeito, poxa.

p. 106’’

Beeijos, A Garota do Casaco Roxo

PS: Sortearei marcadores de “9 Minutos com Blanda” autografados pela Fernanda entre quem comentar nesse post! 😉

Malas, Memórias e Marshmallows – Fernanda França


Nome:
Malas, Memórias e Marshmallows

Autor: Fernanda França

Editora: Raí

Páginas: 319

Preço: R$ 31,00

            Malas, Memórias e Marshamallows ou MMM (para os mais íntimos) conta a história de Melissa Moya, uma jornalista esquecida, engraçada e meio doida que é demitida no dia do seu aniversário.  No mesmo dia ela conhece Theodoro Brasil, o vizinho de porta que toda mulher gostaria de ter. Ele sugere a ela um novo projeto, o ‘’América Sobre Rodas’’, que vai permitir que ela viaje por diversas cidades dos EUA, faça novas amizades e conheça uma pequena parte do mundo.

‘’As decisões mais difíceis são aquelas que envolvem o coração. Se você precisa sair de um emprego, pode ser apenas uma mudança necessária em sua vida. Mas se gosta do que faz, fica um pouco mais complicado. Se você termina com seu namorado, não é fácil, independentemente dos motivos, mas é ainda pior se a relação acaba quando você está apaixonada’’

P.9

            O livro é um prato cheio para quem gosta de viajar e de conhecer lugares novos. A narrativa é tão gostosa e tão bem feita que você sente como se realmente estivesse no lugar que a Melissa está visitando. Outra coisa que faz com que o livro seja diferente de outros, que simplesmente te contam onde você está, é o pequeno parágrafo antes de cada capitulo (alias, cada um é dedicado a uma cidade especifica) contando um pouquinho sobre a cidade que Mel vai visitar.

            Me identifiquei demais com a Mel, ainda mais que eu li MMM pouco antes de viajar de novo para os EUA e enquanto estava lá, lembrei muito do livro, especialmente nas partes em que ela sentia saudades de casa e isso tornou a história ainda mais real para mim, sabe?

‘’Saí do carro com meu casaco cor-de-rosa bebê com flores Pink (custava sete dólares, não podia escolher a cor) e vesti meu kit-frio: touca e luvas da mesma cor do casaco para combinar.’’

p.170

            Doce, engraçado e suave; recomendo MMM para todo mundo que precisa de um romance leve, para distrair e realmente te transportar para outros lugares (com direito a Disney, Uruguai, Memphis e Washington).

Beijoos, A Garota do Casaco Roxo

 PS: Quem comentar nessa resenha concorre a marcadores de página de MMM autografados pela Fernanda França! O resultado do sorteio sai semana que vem! 😉