11 livros da minha estante para ler em 2017

16754670_1329288127109552_1433082632_n

Wow, faz tempo que eu não posto aqui, não?

A verdade é que a vida dá suas voltas, seus tropeços e seus pulos e, a primeira coisa a ser cortada quando isso acontece, são os hobbies e as distrações que levam tempo. Eu amo escrever para o blog e me solto muito – tanto na escrita quanto nos sentimentos – quando estou por aqui. Pode ser que demore, pode ser que leve alguns dias. Pode ser que eu não tenha mais aquela periodicidade. Mas, tenha certeza, de tempos em tempos volte aqui para ver as atualizações.

Dito isso, em dezembro Mandariela estava dando um rolê no shopping, em busca de presentes de Natal de última hora. Inocentemente, a menina entrou em uma Livraria Nobel, viu que eles tinham livros bem legais por R$ 12 cada e… Acabou saindo de lá com 4 deles.

Parece normal, não? Mas, infelizmente e para o desespero da minha mãe, esse tem sido um padrão de comportamento normal meu. Não tem uma vez que eu não vá comprar livros que eu compre só 1. Isso gera vários problemas, dentre eles:

  1. Uma lista de livros para ler interminável;
  2. Uma falta de espaço na estante crônica e irremediável;
  3. Mandariela não se lembrando das razões pelas quais comprou determinado livro. Mandariela convencendo a si mesma de que jamais leria determinado livro. Mandariela se convencendo de que está louca. 
  4. Mandariela doando o referido livro para a biblioteca, sem nunca ter lido ele;
  5. Os gastos, minha nossa senhora, os gastos!!!!

Então, aproveitando o clima de ano novo, vida nova, decidi fazer uma resolução e tentar levá-la a sério o máximo possível. Só vou poder comprar livros novos em 2017 depois que conseguir atingir 30 livros lidos (isso é metade da minha meta de leitura anual). Tecnicamente, eu já falhei nisso porque fui para o Uruguai e não resisti em comprar um livrinho do Benedetti em espanhol. Mas olha a vitória: Foi um só mesmo.

Eu já estou sofrendo porque toda vez que vejo listas de lançamentos das editoras, meu coração dá pulinhos.

Para ajudar meu pobre coração consumista – de livros e nada mais – organizei a lista abaixo com os livros que, definitivamente, quero ler em 2017.

16790727_1329287947109570_415904050_n

  1. Damas de Honra, da Jane Costello

damas-de-honra

Acredite ou não “Damas de Honra” figura desde 2013 na minha lista de “livros para ler”. A verdade é que eu tinha muita preguiça de pagar R$ 42 em um único livro (Esqueci de esclarecer que sou consumista, mas também pão-dura. Pago isso em vários livros, não em um único).

Na Bienal do ano passado, o estande da Editora Record tinha algumas promoções bem interessantes, entre elas: “Damas de Honra” por apenas R$ 20. Finalmente!!! Ele é meu, muito meeu!

Eu adoro chick-lits fofinhos e bobos e esse é um deles. Um livro sem pretensões só para distrair a cabeça é exatamente aquilo que precisamos de vez em quando.

Quando Evie Hart aceita ser dama de honra de sua melhor amiga, ela percebe que isso é o mais perto que conseguirá chegar do altar. Até hoje, aos 27 anos, Evie nunca viveu um grande amor. E, por ironia do destino, todos a seu redor, inclusive sua própria mãe, estão com os dias de solteiro contados. Ela treme só de pensar nos inúmeros casamentos que tem pela frente! Mas sua fobia de relacionamentos pode ter cura. Um convidado especial, que está sempre presente nas cerimônias, é capaz de fazer com que ela queira ser um pouco mais do que dama de honra.

2. A Livraria dos Finais Felizes, Katarina Bivald

livraria

Esse eu também comprei na Bienal do ano passado e acho que paguei caro nele. A verdade é que eu estava cansada, frustrada e realmente queria sair do Anhembi com a sensação de que tinha satisfeito todas as minhas vontades, então, o comprei.

Esse daqui me chamou atenção pela capa super fofa e também pela sinopse. Ele também me ajuda a cumprir um dos itens do meu desafio de leitura do PopSugar: Katarina Bivald, a autora, é Sueca e acho que nunca li nenhum livro de um autor de lá. Tenho grandes expectativas e espero não me decepcionar *dedos cruzados*.

Sara tem 28 anos e nunca saiu da Suécia — a não ser através dos (vários) livros que lê. Quando sua amiga Amy, uma senhora com quem troca livros pelo correio há anos, a convida para visitá-la na cidade de Broken Wheel, Iowa, Sara decide se aventurar. Mas ao chegar lá, descobre que Amy faleceu. Sara se vê desacompanhada na casa da amiga, em uma cidade muito pequena, e começa a pensar que talvez esse não seja o tipo de férias que havia planejado.Com o tempo, Sara descobre que não está sozinha. Nessa cidade isolada e antiga, estão todas as pessoas que ela conheceu através das cartas da amiga: o pobre George, a destemida Grace, a certinha Caroline e Tom, o amado sobrinho de Amy. Logo Sara percebe que Broken Wheel precisa desesperadamente de alguma aventura, um pouquinho de autoajuda e talvez uma pitada de romance. Resumindo: a cidade precisa de uma livraria.

3. Os Sapatinhos Vermelhos, Joanne Harris

Daniel Pereira

O livro “Chocolate” foi uma das minhas leituras mais sinestésicas e marcantes. O material deu origem ao filme homônimo estrelado por Juliette Binoche e Judy Dench (não vou escrever o nome dele aqui, sorry).

A autora do livro, Joanne Harris, é hilária no twitter e através dos tweets dela descobri que “Chocolate” tem várias continuações. Na verdade, ele deu início a uma trilogia. “Sapatinhos Vermelhos” ou “Lollipop Shoes”, no original em inglês, foi publicado aqui no Brasil faz um tempão, pela Rocco. Depois, eles são seguidos por “Peaches for Monsieur Le Curé”, que apareceu em minhas pesquisas com o nome “O Aroma das Especiarias”, no que parece ser uma edição de Portugal.

Encontrei “Sapatinhos Vermelhos” sem querer, em uma busca despretensiosa pelo Estante Virtual. Acredito que seja impossível encontrá-lo em outro lugar que não sejam os sebos, mas o site da Amazon mostra ele a venda. Mal posso esperar para ler as aventuras de Anouk e Vianne, desta vez em Paris.

Autora com mais de quatro milhões de livros vendidos só na Inglaterra, Joanne Harris traz oito anos após ter encantado o mundo com Chocolat, adaptado para Hollywood, com Juliette Binoche e Johnny Depp nos papéis principais a continuação da saga de Vianne Rocher e sua filha Anouk em Os sapatinhos vermelhos. Acompanhadas agora da pequenina Rosette, filha de Vianne com o cigano Roux, elas têm que se adaptar a uma vida mais convencional para se proteger daqueles que temem seus poderes mágicos.No romance, a escritora levanta a questão de se vale a pena desistir de uma vida exuberante e cheia de paixão pela tranqüilidade financeira. Com novas surpresas a cada capítulo, Os sapatinhos vermelhos traz um olhar delicado sobre os conflitos e as dúvidas de Vianne e Anouk, que, ao lado de conjurações e feitiços, aprendem a lidar com as mudanças e crises provocadas pelas novas fases de suas vidas: a maturidade para a mãe e a adolescência da filha. Uma continuação ansiada e que promete cativar mais uma vez os leitores.

4) Onde Deixarei meu Coração, Sara Manning

dexarei-coracao

Mais uma compra impulsiva, dentre os livros que estavam em promoção no estande da Record, na Bienal.

Mas fala sério! A capa tem uma foto maravilhosa da Torre Eiffel e o título é suficientemente meloso para que eu decida ler ele quando estiver precisando chorar – ou brigar com alguém – para me acalmar.

O livro é mais voltado para o Young Adult que para o Chick-it e a hitória está situada em Paris. No final, descobri em uma folheada que há uma lista de filmes, livros e músicas que são um “Glossário para Les Coisas Francesas Iradas”. Parece interessante.

Bea acredita que é a mais entediante adolescente do mundo. Aos 17 anos, não é popular, engraçada ou bonita. A única coisa interessante em sua vida é o pai, que a abandonou mesmo antes de ela nascer e agora vive em Paris. Bea recebe um convite para passar as férias em Málaga e com um bônus: pode se afastar da mãe irritante e controladora. Porém, depois de apenas 48 horas na Espanha, ela se flagra mudando o itinerário. Ansiando pela vida parisiense a cada momento de sua apagada existência, ela acaba na cidade luz, à procura do pai que nunca conheceu. No caminho, conhece Toph, um estudante americano mochilando pela Europa e, em vez de achar o pai pelos cafés e boulevards de Paris, ela acaba perdendo um pouco a cabeça. Mas pode encontrar muito mais do que desejava. Pode encontrar a si própria.

5) Fangirl, Rainbow Rowell

fangirl

Li “Eleanor e Park” e gostei muito. Quando vi “Fangirl” em promoção, acabei comprando.

A verdade é que além desses, aqui em casa também tem “Ligações” e “Anexos”, da mesma autora, só esperando para serem lidos. Acabei selecionando “Fangirl” porque adoro pesquisar quotes de livros no Pinterest (I know, I know) e, os que eu sempre achava mais bonitinhos ou que tinham uma arte mais bonita, eram todos os de “Fangirl”.

Cath é fã da série de livros Simon Snow. Ok. Todo mundo é fã de Simon Snow, mas Cath, ser fã é sua vida – e ela é realmente boa nisso. Vive lendo e relendo a série; está sempre antenafa aos fóruns; escreve uma fanfic de sucesso; e até se veste igual aos personagens na estréia de cada filme. Diferente de sua irmã gêmea, Wren, que ao crescer deixou o fandom de lado, Cath simplesmente não consegue se desapegar. Ela não quer isso. Em sua fanfiction, um verdadeiro refúgio, Cath sempre sabe exatamente o que dizer, e pode escrever um romance muito mais intenso do que qualquer coisa que já experimentou na vida real. Mas agora que as duas estão indo para a faculdade, e Wren diz que não a quer como companheira de quarto, Cath se vê sozinha e completamente fora de sua zona de conforto.

Uma nova realidade pode parecer assustadora para a garota demasiadamente tímida. Mas ela terá de decidir se finalmente está preparada para abrir seu coração para novas pessoas e novas experiências. Será que Cath está pronta para começar a viver sua própria vida? Escrever suas próprias histórias?

6) O Demônio na Cidade Branca, Erik Larson

demonio

Eu adoro livros de não-ficção e a forma como eles te absorvem. De uma hora para outra, você sai de sua bolha e acaba lendo sobre a produção de álcool caseiro durante a Era da Proibição, sobre a história de brasileiros na maravilhosa Cidade Luz ou até sobre como a cidade de São Paulo cresceu e se expandiu.

É um verdadeiro banquete para mim, apesar de dificilmente escrever sobre eles, são o tipo de livro que eu sempre tenho por perto. “O Demônio na Cidade Branca: Assassinato, Magia e Loucura na Feira que Transformou os Estados Unidos” sempre aparecia nas minhas recomendações do GoodReads e eu nem sabia que ele tinha uma edição em português.

Na verdade, ele tem duas. Em 2005, a Editora Record publicou ele por aqui. Acho que deve ter encalhado porque minha edição é dessas de 2005, mas o livro está novo em folha e eu comprei ele em uma livraria, por R$ 12 (Pão dura sim, gente). No ano passado, a Intrínseca reimprimiu o livro, que saiu em uma nova edição.

No final do século XIX os Estados Unidos eram uma nação jovem e orgulhosa, ávida por afirmar seu lugar entre as maiores potências mundiais. Nesse contexto, a Feira de Chicago de 1893 teve papel fundamental: com o objetivo de apresentar a maior e mais impressionante exposição de inovações científicas e tecnológicas já idealizada, coube ao arquiteto Daniel Burnham, famoso por projetar alguns dos edifícios mais conhecidos do mundo, a difícil tarefa de transformar uma área desolada em um lugar de magnífica beleza: a Cidade Branca. Reunindo as mais importantes mentes da época, Burnham enfrentou o mau clima, tragédias e o tempo escasso para construir a enorme estrutura da feira. A poucas quadras dali, outro homem igualmente determinado, H. H. Holmes, estava às voltas com mais uma obra grandiosa, um prédio estranho e complexo. Nomeado Hotel da Feira Mundial, o lugar era na verdade um palácio de tortura, para o qual Holmes atraiu dezenas, talvez centenas de pessoas. Autor de crimes inimagináveis, ele ficou conhecido como possivelmente o primeiro serial killer da história americana. Separados, os feitos de Burnham e Holmes são fascinantes por si só. Examinadas juntas, porém, suas histórias se tornam ainda mais impressionantes e oferecem uma poderosa metáfora das forças opostas que fizeram do século XX ao mesmo tempo um período de avanços monumentais e de crueldades imensuráveis. Combinando uma pesquisa meticulosa com a narrativa envolvente que lhe é característica, Erik Larson escreveu um suspense arrebatador, que se torna ainda mais assustador por retratar acontecimentos reais.

7) Vidas Provisórias, Edney Silvestre

vidas-provisorias
Enter a caption

Adoro o Edney Silvestre na apresentação do “GloboNews Literatura”, mas só agora descobri que ele tem um trabalho bem prolífico na literatura. Sinto que, no momento, estou lendo poucos autores brasileiros e poucos que abordem nossa história recente, de uma maneira geral.

Expatriados, separados no tempo e na geografia, Paulo e Barbara compartilham, além da experiência do exílio, o estranhamento pela perda de suas identidades, o isolamento e a sensação de interrupção do curso normal de suas vidas. Diferentes motivos os levam ao estrangeiro. Em 1970, Paulo, perseguido pela ditadura militar, é preso, torturado e abandonado sem documentação na fronteira, de onde segue para o Chile e depois para a Suécia. Barbara, com uma identidade falsa, deixa o país para trás em 1991 — durante o governo Collor —, fugindo de um rastro de violência, e se instala nos Estados Unidos como imigrante ilegal. Em seu terceiro romance, Edney Silvestre cria um vigoroso retrato das transformações que ocorreram no país e no mundo nos últimos quarenta anos, com uma trama que viaja pelo Chile, Suécia, Estados Unidos, França e Iraque. O autor se vale, com sensibilidade, de sua experiência de onze anos como correspondente baseado em Nova York para revelar o universo dos imigrantes e, ao mesmo tempo, recriar de forma contundente um Brasil visto a distância.

8) Tia Júlia e o Escrevinhador, de Mario Vargas Llosa e O Aleph, de Jorge Luis Borges

tia-ju

Mais duas tentativas de incluir um pouco mais de diversidade e de clássicos da literatura no meu menu literário.

Eu já conheço o trabalho do Mario Vargas Llosa e, além de “Tia Júlia e o Escrevinhador”, tenho aqui em casa ainda sem ler o “A Festa do Bode”, que me indicaram várias vezes.

aleph

“O Aleph” é uma coletânea de contos de Jorge Luis Borges. Esse é meu primeiro contato com o autor e eu achei uma boa forma de começar a conhecer o trabalho dele. Até já comecei a ler e estou achando bem interessante, ao mesmo tempo em que acredito que preciso de um pouco mais de repertório para entendê-lo melhor.

Como os dois são clássicos, você não vai ler resenhas deles por aqui (na verdade, não vou nem colocar a sinopse deles). Mas, pode ser que eles apareçam em uma lista ou algo do tipo. Fique de olho!

9) O Livro Delas, Nove Romances

download

Mais escritores brasileiros, yay! “O Livro Delas” reúne 9 histórias diferentes, cada uma escrita por autoras contemporâneas que eu amo muito como Fernanda França, Leila Rego, Fernanda Belém e Tammy Luciano.

Além das meninas, cuja trajetória eu acompanho faz um tempão, participam também Bianca Carvalho, Carolina Estrella, Chris Melo, Graciela Mayrink e Lu Piras. O material foi organizado pela jornalista Renata Frade.

Os contos são super diferentes e estão em gêneros distintos. A edição tá bem bonita e a única coisa que eu não curti muito foi o texto de orelha, escrito pelo Maurício Gomyde (que eu adoro). Um livro tão girlpower não precisa ter a validação ou o comentário de um homem. Nem mesmo na orelha.

Nove talentos da literatura nacional, que conquistaram os corações e mentes de leitores, em um livro de contos inesquecível. Organizado por Renata Frade, responsável pelo projeto LitGirlsBr, que visa a aproximar escritoras e leitoras e fomentar o debate sobre literatura nacional, “O livro delas” reúne histórias de Bianca Carvalho, Carolina Estrella, Chris Melo, Fernanda Belém, Fernanda França, Graciela Mayrink, Leila Rego, Lu Piras e Tammy Luciano, e apresenta o que há de mais representativo no estilo de cada escritora. Do sobrenatural ao chick-lit, passando por romance, aventura, drama e denúncia social, a coletânea agrada desde os leitores jovens adultos aos mais velhos. Em comum, o talento das nove autoras para contar belas histórias. O texto de orelha é assinado pelo escritor Maurício Gomyde.

10) The Brief Wondrous Life of Oscar Wao, Junot Díaz

wao

Esse livro foi super comentado no ano em que foi lançado e, além disso, ganhou o Prêmio Pulitzer. Junot nasceu na República Dominicana e estou bem interessada em conhecer melhor seu trabalho. 

Ando lendo muitos thrillers em inglês e acho que preciso pular um pouco para uma leitura mais desafiadora, de um autor contemporâneo. Minha tentativa é fugir um pouco da leitura dos clássicos em inglês e tentar conhecer mais a nova geração de escritores gringos.

Oscar is a sweet but disastrously overweight ghetto nerd, a New jersey romantic who dreams of becoming the Dominican J.R.R Tolkien, and, most of all, finding love. But Oscar may never get what he wants. Blame the fukú – a curse that has haunted Oscar´s family for generations, following them on their epic journey from the Dominican Republic to the United States and back again.

E… é isso. O que acharam da seleção? Alguém recomenda um livro que seja similar aos da lista? O único problema é que só vou poder comprá-lo depois que cumprir minha resolução! haha

Beeijos, A Garota do Casaco Roxo

 

Chocolat – Joanne Harris

JoanneHarris_ChocolatNome: Chocolat

Autora: Joanne Harris

Idioma: Inglês Britânico (mas, se você não fala essa língua, não se preocupe! A Record publicou ‘’Chocolate’’ aqui no Brasil a algum tempo e tenho certeza de que pode-se encontrar esse livro nos sebos. Nas livrarias, parece que está esgotado).

Editora: Doubleday

Páginas: 306

Preço: R$ 44, 90 (a edição da Record que eu mencionei acima)

Eu me perdi na biblioteca da faculdade (e não, não é esse o motivo da minha atual ausência do blog); me perdi daquele jeito gostoso de passar a mãos nos livros, olhar titulo por titulo e sentir o coração dando pulinhos quando você encontra um dos livros que você mais queria ler e que não conseguia encontrar em lugar algum.

Exatamente na mesma semana em que publiquei aqui o texto ‘’Mais Livros para Ler em 2013’’ (no qual esse livro aparecia logo no primeiro item) encontrei-o e comecei a ler com as expectativas lá em cima e, de certa forma, arrependida de não ter me perdido antes.

‘’Chocolate’’, que virou filme homônimo em 2000, conta a história de Vianne e sua filha, Anouk, que viajam de cidade em cidade sem nunca se estabelecerem em um lugar só. As coisas começam a mudar quando elas chegam a Lasquenet-sous-Tannes, uma cidadezinha pacata que está realizando o carnaval e se preparando para iniciar a Quaresma.

Vianne gosta do lugar e decide então abrir ali uma chocolaterie chamada La Céleste Praline e isso escandaliza os moradores do lugar (além da loja de chocolates, ela não é casada, tem uma filha ilegítima e não vai à Igreja. Quanta promiscuidade! Sqn), especialmente o padre, que inicia uma campanha para boicotar a loja e expulsar Vianne do vilarejo.

“Happiness. Simple as a glass of chocolate or tortuous as the heart. Bitter. Sweet. Alive.” 

Alguns dos moradores acabaram fazendo amizade com Vianne e, por isso, nem ligam para o que o padre esbraveja. Fascinados com o sexto sentido dela, os sabores e cheiros de sua loja e sua crenças supersticiosas, eles acabam desobedecendo a quaresma. Armande, a senhora mais velha do vilarejo, utiliza a loja como local de encontro com seu neto, Luc. Guillame usa os chocolates para agradar seu cachorro Charlie, que está da beira da morte. Josephine encontra lá uma amiga.

Tudo começa a mudar quando um grupo de ciganos chega e monta acampamento no rio, causando um verdadeiro abalo nas estruturas sociais e, segundo o padre, arruinando profundamente a moralidade da cidade.

“Places do not lose their identity, however far one travels. It is the heart that begins to erode over time. The face in the hotel mirror seems blurred some mornings, as if by too many casual looks. By ten the sheets will be laundered, the carpet swept. The names on the hotel registers change as we pass. We leave no trace as we pass on. Ghostlike, we cast no shadow.” 

Os capítulos são narrados por Vianne e pelo monsieur le curé e, pouco a pouco, os mistérios sobre o passado do padre e o de Vianne são revelados. É fascinante entender o porquê de tanto ódio e discriminação de todos eles. Mais legal ainda é poder ler sobre o cotidiano da cidade, sobre como todos lá têm defeitos e mesmo assim, nem sequer hesitam em julgar e apontar o dedo para o próximo (não muito diferente do que acontece na realidade, não é mesmo?).

O mais interessante do livro (que também é o mais interessante do filme) é que, cada vez que a autora descreve um tipo de doce, ou um prato de comida, eu quase conseguia sentir o cheiro e a imagem que eu tinha daquela comida era tão perfeita e tão realista que eu sempre fechava o livro morrendo de fome. No filme, sempre que o chocolate entra em cena, eu sinto cheiro de chocolate mesmo. Vai entender a cabeça das pessoas, né?

Enquanto pesquisava um pouco mais sobre a autora, descobri que ela tem um tipo de sinestesia, que faz com que ela veja cores como sendo cheiros. Tudo o que é relacionado aos sentidos é mais especial e gostoso de ler nesse livro.

Mesmo assim, tenho que dizer que acabei o livro com a sensação de não ter gostado e de ter me decepcionado. Acredito que o problema aqui não tenha sido com a história, a narrativa, os personagens, as cenas, as construções, as imagens. O problema foi ter jogado as expectativas lá em cima e achado que se o filme era bom, o livro seria obrigatoriamente melhor.

As histórias do filme e do livro têm a mesma base e a mesma linha de acontecimentos principais, mas os detalhes são completamente diferentes e o desenrolar de algumas coisas e ritmo da história (é bem lento, para um livro de 308 páginas e em inglês, pareceu que ele tinha bem mais) me incomodaram um pouco e me fizeram torcer o nariz algumas vezes.

Recomendo ‘’Chocolat’’ para todos aqueles que buscam um romance diferente e chocante, que fala da relação de mãe e filha com um novo ponto de vista. Pessoas que gostam de livros com um certo misticismo irão adorar este com certeza! Para os católicos mais fervorosos, não sei se recomendo muito, o padre é realmente o vilão (acontecem outras coisas) e eu não sei se isso vai agradar.

Beeijos, A Garota do Casaco Roxo

PS: O livro tem duas continuações! Uma, ”The Lollipop Shoes” e a outra ”Peaches for Monsieur le Curé” (”Pêssegos para o meu Padre”, em tradução livre) ambas ainda não publicadas aqui.

Mais Livros para Ler em 2013

image (1)

No inicio do ano, escrevi a minha meta de leitura para 2013 sem muita pretensão e sem exagerar na quantidade. 13 livros, nacionais e estrangeiros, clássicos e lançamentos a compunham e achei que até dezembro já teria lido tudo.

Mas em julho, percebi que já tinha lido boa parte dela. Ficaram faltando apenas os romances cujo lançamento foi adiado para o ano que vem e ‘’Anarquistas Graças a Deus’’, ‘’O Fantasma da Ópera’’ e ‘’’Desculpe, Quero me Casar Contigo’’ (que eu juro, juradinho, que vou ler até o final do ano).

Por isso, decidi fazer uma nova lista. Dessa vez, a prioridade foi para os livros que não são tão conhecidos por nós, já que recebem pouca divulgação das editoras e quase nunca aparecem em blogs.

A Elegância do Ouriço – Muriel Barbery

A primeira coisa que me chamou atenção nesse livro foi a capa. Depois li a sinopse, fui me envolvendo com a história e quando percebi já estava na página 15. É aquele jeito clássico e delicioso de se apaixonar por um livro, não? Só não saí correndo da loja com ele debaixo do braço porque, para variar, estava sem dinheiro.

À primeira vista, não se nota grande movimento no número 7 da Rue de Grenelle: o endereço é chique, e os moradores são gente rica e tradicional. Para ingressar no prédio e poder conhecer seus personagens, com suas manias e segredos, será preciso infiltrar um agente ou uma agente ou — por que não? — duas agentes. É justamente o que faz Muriel Barbery em A “Elegância do Ouriço”, seu segundo romance. Para começar, dando voz a Renée, que parece ser a zeladora por excelência: baixota, ranzinza e sempre pronta a bater a porta na cara de alguém. Na verdade, uma observadora refinada, ora terna, ora ácida, e um personagem complexo, que apaga as pegadas para que ninguém adivinhe o que guarda na toca: um amor
extremado às letras e às artes, sem as nódoas de classe e de esnobismo que mancham o perfil dos seus muitos patrões.

Damas de Honra – Quatro Casamentos e Nenhum Funeral – Jane Costello

Minhas ultimas leituras têm sido bem densas, variam de biografias até livros clássicos com mais de mil páginas. Não estou reclamando, mas às vezes precisamos desfocar um pouco e ler só para relaxar. ‘’Damas de Honra – Quatro Casamentos e Nenhum Funeral’’ pareceu o livro perfeito para fazer isso, pelo menos para mim. O único defeito que ele tem é o preço nada atrativo de R$42, 00 (se bem que são 430 páginas, né?).

Quando Evie Hart aceita ser dama de honra de sua melhor amiga, ela percebe que isso é o mais perto que conseguirá chegar do altar. Até hoje, aos 27 anos, Evie nunca viveu um grande amor. E, por ironia do destino, todos a seu redor, inclusive sua própria mãe, estão com os dias de solteiro contados. Ela treme só de pensar nos inúmeros casamentos que tem pela frente! Mas sua fobia de relacionamentos pode ter cura. Um convidado especial, que está sempre presente nas cerimônias, é capaz de fazer com que ela queira ser um pouco mais do que dama de honra. 

Sob o Sol da Toscana – Frances Meyes

Já falei várias vezes dessa autora aqui no blog e li seu outro livro ‘’Todos os Dias na Toscana’’ . Mas, por mais incrível que isso possa parecer, ainda não li a história que a deixou ”famosa” e divulgou seu trabalho pelo mundo. Shame on me. Vai que escrevendo talvez fique mais fácil conseguir ler esse livro.

Frances Mayes, exímia narradora de viagens e amante da gastronomia, nos apresenta o incrível mundo que descobriu quando comprou e reformou uma casa de campo abandonada no interior da Toscana. Com uma linguagem sensual e evocativa, ela faz com que o leitor a acompanhe à medida que vai descobrindo a beleza e a simplicidade da vida na Itália. Seguindo a tradição de turistas famosos em visita à Toscana, ela refaz passeios de D.H. Lawrence e Henry James, e consulta o poeta Virgílio. Tão talentosa na cozinha quanto ao escrever sobre vinhos e culinária, Mayes também cria dezenas de deliciosas receitas sazonais, todas elas incluídas no livro.

Ao fazer pela Toscana o que M.F.K. Fischer e Peter Mayle fizeram pela Provence, Mayes fala das singularidades e prazeres de um país estrangeiro com entusiasmo e paixão. Uma enaltação da extraordinária qualidade de vida da região, Sob o sol da Toscana é um banquete para todos os sentidos, e como tal foi consagrado nas listas de mais vendidos de todo o mundo e adaptado com enorme sucesso para o cinema.

Chocolate – Joanne Harris

Comentei sobre esse filme/livro na semana passada. Por isso,  enquanto revia ele no Netflix sábado passado (não resisti ver o trailer do filme e acabei indo rever) decidi que iria comprar um livro. Agora é rezar para encontrar-lo alguma livraria.

A chegada da misteriosa forasteira Vianne Rochet e de sua filha Anouk na pequena cidade francesa de Lansquenet-Sous-Tannes muda para sempre a vida de seus habitantes. Vianne abre uma loja especializada em chocolates finos bem em frente à igreja. O local é visto pelo cura do vilarejo – o padre Reynaud, um homem com um grande mistério escondido em seu passado – como uma ameaça à integridade de seu rebanho, principalmente diante da proximidade da quaresma, um tradicional período de abnegação.

Criando uma atmosfera fantástica e mágica, os aromas e sabores dos doces não provocam apenas o paladar dos moradores de Lansquente. Liberam, também, paixões e desejos reprimidos, o que é tomado como influência demoníaca pelo padre. O conflito com a igreja agrava-se ainda mais quando Vianne anuncia um festival de chocolate no domingo de Páscoa. Horrorizado com a perda de influência sobre a comunidade, o padre elabora um plano para acabar com a festa, com resultados imprevisíveis que mudam para sempre a vida dos habitantes do lugarejo.

Azar o Seu – Carol Sabar

Li algumas resenhas de ‘’Azar o Seu’’ e senti que esse era outro chick-lit para eu me apaixonar, me deliciar e relaxar! As comparações com os livros da Carina Rissi (que eu ADORO) me animaram muito! Não vejo a hora de ler!

Bia está parada num engarrafamento no Rio de Janeiro, pensando em sua vida azarada. Sem emprego, atolada em dívidas, ela não imagina que está prestes a viver a grande coincidência da sua vida. O motorista do carro ao lado está buzinando, tentando se comunicar com ela, como se fosse um velho conhecido… E ele é! Mas Bia não o reconhece. E como poderia? Ele é um homem, não mais o garoto de dez anos atrás. Está mais encorpado, cortou o cabelo, livrou-se do aparelho nos dentes e das espinhas do rosto, está tão diferente, tão lindo… O motorista sai do carro, mas não tem tempo de se explicar, pois começa um violento tiroteio e eles têm que se jogar lado a lado no asfalto. Certa de que está prestes a morrer, Bia entra em desespero e se prepara para dizer suas últimas palavras, na esperança de que o suposto desconhecido deitado ao seu lado possa levar um recado a Guga, seu amor da adolescência, sem perceber que é ele próprio que está ali, ouvindo a inesperada declaração de amor! Os dois escapam juntos do tiroteio e, a partir daí, começam a se envolver, dia após dia… Guga, sem coragem de assumir sua verdadeira identidade. Bia, fascinada por ele e feliz consigo mesma por finalmente estar se apaixonando por alguém que não é Guga… Azar o seu! vai além de uma comédia romântica. É uma reflexão sobre a importância da amizade verdadeira, do perdão e do autoconhecimento, que nos resgata o poder de decidir sem medo e de reverter escolhas que nos impedem de ser feliz. 

Beijoos, A Garota do Casaco Roxo

*todas as sinopses foram retiradas do Skoob.

Filmes que você NÃO sabia que eram baseados em livros

Esse é o negativo da minha ultima lista, para lê-la, clique aqui.

Pesquisei alguns filmes que eram baseados em livros e acabei descobrindo verdadeiras perolas! Alguns filmes aqui listados são realmente muito bons (digo alguns, porque não vi todos que estão nessa lista) e isso faz com que eu ache que os livros devem ser sensacionais.

Ultimamente, livros que vão virar filme acabam sendo lançados ou relançados com o objetivo de pegar carona no sucesso das telinhas. Acredito eu que isso não tenha acontecido com os filmes aqui listados já que a maioria infelizmente não tem uma versão em português publicada aqui.

Muito Bem Acompanhada – Asking For Trouble

image[1]

‘’Muito Bem Acompanhada’’ é um dos meus filmes favoritos de comédia romântica e o livro no qual ele foi baseado, ‘’Asking for Trouble’’ acabou virando um dos meus chick-lits favoritos. O filme conta a história de Kat, uma mulher que levou um fora de seu namorado quando todo mundo achava que os dois iam casar. Agora ela vai ter que ir ao casamento de sua irmã mais nova, onde seu ex vai estar presente, e para provar que ela está bem e fazer com que ele se arrependa de ter terminado o relacionamento, Kat contrata um prostituto para fingir ser seu namorado. Dei uma sorte do caramba e consegui comprá-lo. É um daqueles raros casos em que tanto o livro quanto o filme são ótimos.

Duro de Matar – Nothing Lasts Forever

image[2]

‘’Nothing Lasts Forever’’ deu origem ao filme de 1988 estrelando Bruce Willis, ‘’Duro de Matar’’. O livro de Roderick Thorp é a continuação de ‘’O Detetive’’, que também virou filme, só que em 1966 e estrelando Frank Sinatra. Apesar de ambos serem do mesmo autor e transformados em filme posteriormente, ‘’O Detetive’’ e ‘’Duro de Matar’’ não são sequencias.  Segundo as resenhas que li, o filme foi bem fiel ao livro e o autor teve mais textos adaptados ao cinema.

Forrest Gump: O Contador de Histórias – Forrest Gump

image[3]

Não foi tão surpreendente descobrir que ‘’Forrest Gump: O Contador de Histórias’’ foi baseado em um livro, mesmo assim, tenho que admitir que nunca o vi em uma livraria. Do autor Winston Groom, ‘’Forrest Gump’’ foi publicado originalmente em 1986 e vendeu 30.000 copias antes de se tornar um filme em 1994. Segundo as resenhas que eu li, o livro tem diferenças gritantes da versão estrelada por Tom Hanks e algumas partes da personalidade, além de uma experiência na NASA e outras carreiras de Forrest foram completamente omitidas pelos roteiristas do filme.

 ‘’Forrest Gump:O Contador de Histórias’’ foi publicado no Brasil pela editora Rocco.

Menina de Ouro – Menina de Ouro

image

Antes de ser um sucesso no cinema e, posteriormente, nas livrarias, ‘’Menina de Ouro’’ se chamava ‘’Ropes Burn’’ (Cordas Queimam) e seu autor,Jerry Boyd usando o pseudomino de  F. X. Toole morreu sem fazer sucesso como escritor ou treinador de boxe. Jerry escreveu uma serie de historias sobre boxeadores e treinadores e passou 40 anos tentando vender os direitos de seu livro para editoras. Isso até que Clint Eastwood o descobriu, comprou os direitos do livro e o transformou em um sucesso vencedor de Oscars que me fez chorar até soluçar.

Diferente da maioria dos livros dessa lista, ‘’Menina de Ouro’’ foi publicado aqui no Brasil pela Geração Editorial.

Zodíaco – Zodíaco

image[5]

Nunca consigo acabar de ver ‘’Zodíaco’’ porque sempre acabava com medo demais para ver até o final. Sabia que o filme era baseado em uma série de assassinatos que ocorreram em São Francisco, no final de 1960 e começo de 1970. O assassino enviava cartas codificadas e textos que ele escrevia para o jornal The San Francsico Chronicle e exigia que os publicassem.  Robert Graysmith, autor do livro, trabalhava de cartunista no Chronicle na época dos assassinatos e estudou de perto todos os casos. A adaptação aos cinemas de 2007, segundo as resenhas que li, tem pouco a ver com o livro de Graysmith.

‘’Zodíaco’’ foi publicado no Brasil pela Novo Conceito.

Sob o Sol da Toscana – Sob o Sol da Toscana

image[6]

‘’Sob o Sol da Toscana’’ é o tipo de filme que passa sempre na televisão e que eu NUNCA consigo ver inteiro. Ele conta a historia de uma mulher que após seu divorcio decide se mudar para a Toscana, comprar e restaurar uma verdadeira Villa e se mudar para lá. Tem uns toquezinhos de romance e alguns italianos lindos (quer filme mais perfeito que esse?). Além de ser um filme baseado em um livro, ‘’Sob o Sol da Toscana’’ é a historia real da autora, Frances Meyes. Acredito que o filme não seja muito fiel ao livro, já que li ‘’Todos os Dias da Toscana’’ (uma espécie de continuação do livro) e não achei a historia tão envolvente e fofa como a dos cinemas.

‘Sob o Sol da Toscana’’ foi publicado no Brasil pela editora Rocco, mas existe uma versão da LP&M Pocket também.

Sexta Feira Muito Louca – Freaky Friday

image[7]

O filme que conta a história de mãe e filha que trocam de corpo tem uma historia mais velha do que eu. ‘’Freaky Friday’’ da autora Mary Rodgers foi publicado originalmente em 1972 e, segundo alguns sites, teve como inspiração outro livro de 1882 chamado ‘’’Vice Versa’’ de F. Anstey, no qual os protagonistas são pai e filho. Além da versão de 2003 estrelada por Lindsay Lohan e Jamie Lee Curtis, ‘’Freaky Friday’’ teve uma versão em 1976 com Barbara Harris e Jodie Foster e outra em 1995 com Shelley Long e Gaby Hoffman. Pesquisei, mas infelizmente não encontrei uma versão do livro em português. Acho que deve ser um YA legalzinho, apesar de ser classificado como ‘‘children’s book’’ (livros de criança) por sua editora americana, a Harper Collins.

Como Perder um Homem em 10 Dias – How to Lose a Guy in 10 Days

image[8]

O filme é outra daquelas comédias românticas para ver no sábado de manhã. Escrito por Michelle Alexander e Jeannie Long, o livro é, na verdade, uma historia em quadrinhos. E, pelas resenhas no Goodreads (porque é obvio que ele não tem uma versão em português), o livro não tem uma historia de fundo como no filme e não passa de um guia de ‘’o que fazer’’ e ‘’o que não fazer’’. Muitas pessoas que resenharam o livro acham que ver o filme é mais legal. Isso é uma pena porque eu acho que ‘’Como Perder Um Homem em 10 Dias’’ daria um chick-lit bem fofo.

Legalmente Loira – Legally Blonde

image[9]

‘’Legalmente Loira’’ foi baseado no livro de mesmo nome da autora Amanda Brown. Pelas resenhas que li, o filme é muito fiel ao livro (acredito eu muda só a faculdade em que os personagens vão estudar), mas mesmo assim, a maioria delas também diz que esse é um dos raros casos em que o filme é melhor que o livro. Como ele não foi publicado aqui no Brasil e eu ache difícil que vá ter a mesma sorte que tive com ‘’Asking For Trouble’’ tão cedo, a dúvida fica no ar.

Chocolate – Chocolate

image[10]

‘’Chocolate’’ é um dos meus filmes favoritos. Conta a historia de uma mulher que abre uma chocolateria, na frente da igreja em uma cidadezinha na França em plena Quaresma. O livro é originalmente inglês e foi escrito pela autora Joanne Harris. A adaptação foi feita no ano 2000 e tem Johnny Depp como um dos atores. As resenhas que li falam muito bem da prosa da autora e que o livro é muito melhor que o filme (como sempre). Só não sei se eu trocaria as imagens de chocolate do filme, por uma simples descrição do livro.

‘’Chocolate’’foi publicado no Brasil pela editora Record, mas não consegui encontrar ele em quase nenhuma das livrarias online. Acho que tá na hora de imprimirem mais exemplares!

O Colecionador de Ossos – O Colecionador de Ossos

image[11]

Já faz um tempinho que li o livro, mas lembro que gostei e achei infinitamente melhor que o filme. Esse é daqueles de suspense e investigação que te deixam com os pelos da nuca de pé e tentando descobrir quem é o assassino antes mesmo dos detetives. O autor do livro é Jeffrey Deaver e ele foi publicado aqui no Brasil pela editora Record. ‘’O Colecionador de Ossos’’ é o primeiro livro da série de Lincoln Rhyme.

Espero que tenham gostado da lista!

Beijoos, A Garota do Casaco Roxo