Autoras: Clarissa Côrrea, Liliane Prata, Bianca Briones, Leila Rego e Jennifer Brown
Editora: Gutenberg
Páginas: 350
“As Fases da Lua” é um livro lançado no ano passado pela Editora Gutenberg, que reúne 5 contos diferentes. As histórias envolvem a lua de alguma forma e, por causa disso, são todas inevitavelmente românticas.
“Caminhos Cruzados” é o conto de Clarissa Côrrea e sua lua é a crescente. Ele abre o livro e tem 88 páginas – o que é bastante, considerando que é um conto. Apesar de ser a história que “abre” o livro e que nos apresenta o conceito e a ideia por trás da coletânea, ela não me surpreendeu.
Alice, a personagem principal, é uma garota do interior que nunca se sentiu muito conectada à sua família. Ela não vê a hora de prestar o vestibular e de morar em São Paulo, como sempre sonhou. Isso até que ela conhece Gustavo, um cantor lindo, porém deveras cafajeste.
O Gustavo vira a cabeça da Alice e, depois de um relacionamento-relâmpago, ela acaba engravidando dele. Sem querer assumir o bebê, ele dá um pé na bunda da Alice, não sem deixar a menina devastada.
Acontece tanta coisa, mas tanta coisa, que fica difícil escrever uma sinopse sem revelar muito e estragar a surpresa. Esse é o tipo de conto que ou 1- deveria ser um livro ou 2- deveria ser bem editado e reduzido pela metade.
A autora gasta muito tempo em acontecimentos inúteis e que não vão avançar o enredo, enquanto, simultâneamente, apressa (ou ignora totalmente) trechos que deveriam ser mais longos. Algumas das frases e parágrafos são gigantescos e a impressão que dá é que eles não foram revisados.
O conto é narrado como se a Alice estivesse dando um depoimento, sabe? Acaba sendo muito maçante. A premissa é boa e a história é recheada de mulheres fortes, mas a forma como o conto é narrado acaba tirando toda a diversão da leitura.
Há erros de continuidade na narrativa. Um trecho que me marcou foi quando a Alice se muda para São Paulo. Ela se muda para o apartamento da tia e gasta algumas frases falando sobre ter convidado os amigos para morarem com ela e etc. Uma ou duas páginas depois, ela escreve algo tipo “fui com minha tia para São Paulo, para conhecer o apartamento dela”. Tipo, que? Eu reli esse trecho algumas vezes e continuo sem entender.
Outra coisa que me incomodou foram as expectativas TOTALMENTE IRREALISTAS em relação a carreira de jornalista. Sério, quanto mais eu lia, mais eu me irritava. Eu sei que é ficção, mas essa parte me pareceu tão inverossímil, que esse conto vai ficar marcado na minha mente – pelos motivos errados.
A verdade é que, se não fosse pela minha teimosia, baseando no que vi em “Caminhos cruzados”, eu provavelmente não teria lido os outros contos de “As fases da Lua”, mas, né, ainda bem que eu sou teimosa.
“Algumas coisas que aprendi” é o conto da Liliane Prata e, ah, é tão lindo! A lua dela é a cheia.
A Lena também está sofrendo por conta de um cara babaca, o Eduardo. Ele ignora as mensagens dela e só a procura quando está carente, sabe? A Lena é tipo a booty call dele, e sofre horrores por conta disso. Ela trabalha como professora de artes em uma escola, apesar de sempre ter sonhado em ser uma grande ilustradora e a vida dela parece estar naquele estágio estranho de “vai” ou “não vai”.
Um dia, uma amiga de infância, a Giulia, entra em contato pela internet. A Giulia se mudou para a Itália, pouco antes delas entrarem no ensino médio e, naquela época, isso pareceu ser o fim do mundo. Para evitar que a distância de um oceano acabasse com a amizade, elas fizeram um pacto. Se um dia a Giulia estivesse triste, a Lena iria visitá-la na Itália e, se um dia a Lena estivesse triste, a Giulia viria visitá-la no Brasil.
Lena descobre que o pai de Giulia (com quem ela tinha uma conexão especial) morreu em um acidente de carro e que a amiga está devastada. Sem perceber, ela apela ao pacto da amiga e usa suas economias para passar um período na Itália.
Na Itália, Lena conhece novos lugares, muda de ares, se reconecta com a amiga querida e também conhece algumas pessoas, que vão fazer ela esquecer do Eduardo bem, bem, bem rápido.
“Eu comeria carboidratos se um garoto italiano comprasse eles para mim” – Quem não, Kate?
A relação entre as duas amigas é bem descrita e há vários subplots interessantes nesse conto. Eu fiquei com vontade de ler mais e de descobrir tudo que ia acontecer – com todos os personagens.
As descrições dos lugares são muito boas e parecia que eu estava mesmo na Itália com a Lena. É um conto muito fofo e eu pularia direto para ele.
“Se você pudesse ficar…” é o conto da Bianca Briones e eu chorei horrores com ele. O conto é o da lua minguante.
Em apenas 54 páginas, somos apresentados ao casal Bruna e Guilherme. Os dois estão juntos desde sempre, tipo, mesmo. São namorados desde que eram criança e, agora que terminaram os estudos e estão começando oficialmente na “vida adulta”, mal podem esperar para casar e fazer tudo juntos.
O relacionamento dos dois vai bem e tudo parece promissor até que Guilherme começa a ficar doente, muito doente. O conto tem flashbacks da história do casal e é fofo, fofo demais.
Euzinha, depois de ler esse conto.
É o menor conto do livro inteiro e eu fiquei impressionada com a forma como ele conseguiu me envolver e me encantar (e me emocionar) em tão poucas páginas.
“Minha canção favorita é você” é o conto da Leila Rego e eu fiquei com vontade de quero mais, de novo! Esse é o da lua nova.
Dora é uma médica-oftalmologista que está na Bahia – para um congresso profissional, sem mais nem menos. Ela sofreu nas mãos de um ex meio louco e agora só quer saber de estudar e trabalhar, para a tristeza de sua melhor amiga Sarah.
Sarah sabe que o show de encerramento desse congresso profissional vai ser feito pelo cantor João Leone, que é a sensação do momento. Ela quer que a amiga vá ao show para que ela consiga curtir também – vicariamente, mas Dora não vai ceder tão facilmente.
Enquanto as duas discutem pelo telefone, no elevador, Dora é observada de perto por um homem lindo e misterioso, que deixa a médica mole e bamba, como há muito tempo ela não ficava.
Dora não vai ter escolha a não ser se deixar envolver pelo homem misterioso, cuja personalidade real vai surpreendê-la. Mamma mia, que conto!
Eu fiquei verdadeiramente triste quando esse conto acabou, porque eu queria mais e mais!
Uma das coisas que eu mais gosto nos livros da Leila é que os seus personagens pertencem todos a um mesmo universo. Em determinada cena, Sarah e Dora almoçam no restaurante de André, personagem do livro “A Segunda Vez que te Amei”. O João Leone, por sua vez, é irmão do personagem de um livros ainda não publicados da Leila, que eu tive a feliz chance de ler recentemente.
“Oráculo Azul” é o conto de Jennifer Brown e, o fato da lua ter apenas 4 fases, já deveria ter servido como um aviso de que esse conto não deveria ter sido inserido nessa coletânea. Ele, por sinal, aborda uma bem fictícia “lua azul”.
Sabe aquele barulho de agulha riscando o vinil? Foi exatamente esse o som que meu cérebro fez quando comecei a ler esse conto.
Ele conta a história de Destiny, uma garota que mora em um lar adotivo e que é forçada pelos seus pais adotivos a fazer trabalho voluntário (oi? sim, é isso mesmo). A cidade em que ela mora está sendo banhada por um misterioso luar azul e isso tem deixado todos eufóricos e cansados.
O conto tem, ao todo, 39 páginas de extensão e eu juro que não consegui entender a história da Destiny, o significado dela ou o porquê, oh céus, fariam tanto escândalo por conta de doações.
Enquanto os 4 contos anteriores podem ser considerados bons exemplos de chick-lit e de histórias sobre mulheres fortes (até o primeiro conto, que eu não gostei muito, é um ótimo exemplo de uma história sobre uma – ou várias – mulheres fortes), “Oráculo Azul” é mais voltado para o público Young Adult e destoa muito dos outros.
Sem sentido e deslocado das histórias iniciais, o conto de Jennifer Brown foi um jeito “chôchô” e meio triste de terminar um livro que teria sido muito bom – se não fosse a tentativa de enfiar um estrangeiro no meio para dar “atrair leitores”.
Já leu “As Fases da Lua”? Conta para mim qual foi seu conto preferido?
A verdade é que a vida dá suas voltas, seus tropeços e seus pulos e, a primeira coisa a ser cortada quando isso acontece, são os hobbies e as distrações que levam tempo. Eu amo escrever para o blog e me solto muito – tanto na escrita quanto nos sentimentos – quando estou por aqui. Pode ser que demore, pode ser que leve alguns dias. Pode ser que eu não tenha mais aquela periodicidade. Mas, tenha certeza, de tempos em tempos volte aqui para ver as atualizações.
Dito isso, em dezembro Mandariela estava dando um rolê no shopping, em busca de presentes de Natal de última hora. Inocentemente, a menina entrou em uma Livraria Nobel, viu que eles tinham livros bem legais por R$ 12 cada e… Acabou saindo de lá com 4 deles.
Parece normal, não? Mas, infelizmente e para o desespero da minha mãe, esse tem sido um padrão de comportamento normal meu. Não tem uma vez que eu não vá comprar livros que eu compre só 1. Isso gera vários problemas, dentre eles:
Uma lista de livros para ler interminável;
Uma falta de espaço na estante crônica e irremediável;
Mandariela não se lembrando das razões pelas quais comprou determinado livro. Mandariela convencendo a si mesma de que jamais leria determinado livro. Mandariela se convencendo de que está louca.
Mandariela doando o referido livro para a biblioteca, sem nunca ter lido ele;
Os gastos, minha nossa senhora, os gastos!!!!
Então, aproveitando o clima de ano novo, vida nova, decidi fazer uma resolução e tentar levá-la a sério o máximo possível. Só vou poder comprar livros novos em 2017 depois que conseguir atingir 30 livros lidos (isso é metade da minha meta de leitura anual). Tecnicamente, eu já falhei nisso porque fui para o Uruguai e não resisti em comprar um livrinho do Benedetti em espanhol. Mas olha a vitória: Foi um só mesmo.
Eu já estou sofrendo porque toda vez que vejo listas de lançamentos das editoras, meu coração dá pulinhos.
Para ajudar meu pobre coração consumista – de livros e nada mais – organizei a lista abaixo com os livros que, definitivamente, quero ler em 2017.
Damas de Honra, da Jane Costello
Acredite ou não “Damas de Honra” figura desde 2013 na minha lista de “livros para ler”. A verdade é que eu tinha muita preguiça de pagar R$ 42 em um único livro (Esqueci de esclarecer que sou consumista, mas também pão-dura. Pago isso em vários livros, não em um único).
Na Bienal do ano passado, o estande da Editora Record tinha algumas promoções bem interessantes, entre elas: “Damas de Honra” por apenas R$ 20. Finalmente!!! Ele é meu, muito meeu!
Eu adoro chick-lits fofinhos e bobos e esse é um deles. Um livro sem pretensões só para distrair a cabeça é exatamente aquilo que precisamos de vez em quando.
Quando Evie Hart aceita ser dama de honra de sua melhor amiga, ela percebe que isso é o mais perto que conseguirá chegar do altar. Até hoje, aos 27 anos, Evie nunca viveu um grande amor. E, por ironia do destino, todos a seu redor, inclusive sua própria mãe, estão com os dias de solteiro contados. Ela treme só de pensar nos inúmeros casamentos que tem pela frente! Mas sua fobia de relacionamentos pode ter cura. Um convidado especial, que está sempre presente nas cerimônias, é capaz de fazer com que ela queira ser um pouco mais do que dama de honra.
2. A Livraria dos Finais Felizes, Katarina Bivald
Esse eu também comprei na Bienal do ano passado e acho que paguei caro nele. A verdade é que eu estava cansada, frustrada e realmente queria sair do Anhembi com a sensação de que tinha satisfeito todas as minhas vontades, então, o comprei.
Esse daqui me chamou atenção pela capa super fofa e também pela sinopse. Ele também me ajuda a cumprir um dos itens do meu desafio de leitura do PopSugar: Katarina Bivald, a autora, é Sueca e acho que nunca li nenhum livro de um autor de lá. Tenho grandes expectativas e espero não me decepcionar *dedos cruzados*.
Sara tem 28 anos e nunca saiu da Suécia — a não ser através dos (vários) livros que lê. Quando sua amiga Amy, uma senhora com quem troca livros pelo correio há anos, a convida para visitá-la na cidade de Broken Wheel, Iowa, Sara decide se aventurar. Mas ao chegar lá, descobre que Amy faleceu. Sara se vê desacompanhada na casa da amiga, em uma cidade muito pequena, e começa a pensar que talvez esse não seja o tipo de férias que havia planejado.Com o tempo, Sara descobre que não está sozinha. Nessa cidade isolada e antiga, estão todas as pessoas que ela conheceu através das cartas da amiga: o pobre George, a destemida Grace, a certinha Caroline e Tom, o amado sobrinho de Amy. Logo Sara percebe que Broken Wheel precisa desesperadamente de alguma aventura, um pouquinho de autoajuda e talvez uma pitada de romance. Resumindo: a cidade precisa de uma livraria.
3. Os Sapatinhos Vermelhos, Joanne Harris
O livro “Chocolate” foi uma das minhas leituras mais sinestésicas e marcantes. O material deu origem ao filme homônimo estrelado por Juliette Binoche e Judy Dench (não vou escrever o nome dele aqui, sorry).
A autora do livro, Joanne Harris, é hilária no twitter e através dos tweets dela descobri que “Chocolate” tem várias continuações. Na verdade, ele deu início a uma trilogia. “Sapatinhos Vermelhos” ou “Lollipop Shoes”, no original em inglês, foi publicado aqui no Brasil faz um tempão, pela Rocco. Depois, eles são seguidos por “Peaches for Monsieur Le Curé”, que apareceu em minhas pesquisas com o nome “O Aroma das Especiarias”, no que parece ser uma edição de Portugal.
Encontrei “Sapatinhos Vermelhos” sem querer, em uma busca despretensiosa pelo Estante Virtual. Acredito que seja impossível encontrá-lo em outro lugar que não sejam os sebos, mas o site da Amazon mostra ele a venda. Mal posso esperar para ler as aventuras de Anouk e Vianne, desta vez em Paris.
Autora com mais de quatro milhões de livros vendidos só na Inglaterra, Joanne Harris traz oito anos após ter encantado o mundo com Chocolat, adaptado para Hollywood, com Juliette Binoche e Johnny Depp nos papéis principais a continuação da saga de Vianne Rocher e sua filha Anouk em Os sapatinhos vermelhos. Acompanhadas agora da pequenina Rosette, filha de Vianne com o cigano Roux, elas têm que se adaptar a uma vida mais convencional para se proteger daqueles que temem seus poderes mágicos.No romance, a escritora levanta a questão de se vale a pena desistir de uma vida exuberante e cheia de paixão pela tranqüilidade financeira. Com novas surpresas a cada capítulo, Os sapatinhos vermelhos traz um olhar delicado sobre os conflitos e as dúvidas de Vianne e Anouk, que, ao lado de conjurações e feitiços, aprendem a lidar com as mudanças e crises provocadas pelas novas fases de suas vidas: a maturidade para a mãe e a adolescência da filha. Uma continuação ansiada e que promete cativar mais uma vez os leitores.
4) Onde Deixarei meu Coração, Sara Manning
Mais uma compra impulsiva, dentre os livros que estavam em promoção no estande da Record, na Bienal.
Mas fala sério! A capa tem uma foto maravilhosa da Torre Eiffel e o título é suficientemente meloso para que eu decida ler ele quando estiver precisando chorar – ou brigar com alguém – para me acalmar.
O livro é mais voltado para o Young Adult que para o Chick-it e a hitória está situada em Paris. No final, descobri em uma folheada que há uma lista de filmes, livros e músicas que são um “Glossário para Les Coisas Francesas Iradas”. Parece interessante.
Bea acredita que é a mais entediante adolescente do mundo. Aos 17 anos, não é popular, engraçada ou bonita. A única coisa interessante em sua vida é o pai, que a abandonou mesmo antes de ela nascer e agora vive em Paris. Bea recebe um convite para passar as férias em Málaga e com um bônus: pode se afastar da mãe irritante e controladora. Porém, depois de apenas 48 horas na Espanha, ela se flagra mudando o itinerário. Ansiando pela vida parisiense a cada momento de sua apagada existência, ela acaba na cidade luz, à procura do pai que nunca conheceu. No caminho, conhece Toph, um estudante americano mochilando pela Europa e, em vez de achar o pai pelos cafés e boulevards de Paris, ela acaba perdendo um pouco a cabeça. Mas pode encontrar muito mais do que desejava. Pode encontrar a si própria.
5) Fangirl, Rainbow Rowell
Li “Eleanor e Park” e gostei muito. Quando vi “Fangirl” em promoção, acabei comprando.
A verdade é que além desses, aqui em casa também tem “Ligações” e “Anexos”, da mesma autora, só esperando para serem lidos. Acabei selecionando “Fangirl” porque adoro pesquisar quotes de livros no Pinterest (I know, I know) e, os que eu sempre achava mais bonitinhos ou que tinham uma arte mais bonita, eram todos os de “Fangirl”.
Cath é fã da série de livros Simon Snow. Ok. Todo mundo é fã de Simon Snow, mas Cath, ser fã é sua vida – e ela é realmente boa nisso. Vive lendo e relendo a série; está sempre antenafa aos fóruns; escreve uma fanfic de sucesso; e até se veste igual aos personagens na estréia de cada filme. Diferente de sua irmã gêmea, Wren, que ao crescer deixou o fandom de lado, Cath simplesmente não consegue se desapegar. Ela não quer isso. Em sua fanfiction, um verdadeiro refúgio, Cath sempre sabe exatamente o que dizer, e pode escrever um romance muito mais intenso do que qualquer coisa que já experimentou na vida real. Mas agora que as duas estão indo para a faculdade, e Wren diz que não a quer como companheira de quarto, Cath se vê sozinha e completamente fora de sua zona de conforto.
Uma nova realidade pode parecer assustadora para a garota demasiadamente tímida. Mas ela terá de decidir se finalmente está preparada para abrir seu coração para novas pessoas e novas experiências. Será que Cath está pronta para começar a viver sua própria vida? Escrever suas próprias histórias?
6) O Demônio na Cidade Branca, Erik Larson
Eu adoro livros de não-ficção e a forma como eles te absorvem. De uma hora para outra, você sai de sua bolha e acaba lendo sobre a produção de álcool caseiro durante a Era da Proibição, sobre a história de brasileiros na maravilhosa Cidade Luz ou até sobre como a cidade de São Paulo cresceu e se expandiu.
É um verdadeiro banquete para mim, apesar de dificilmente escrever sobre eles, são o tipo de livro que eu sempre tenho por perto. “O Demônio na Cidade Branca: Assassinato, Magia e Loucura na Feira que Transformou os Estados Unidos” sempre aparecia nas minhas recomendações do GoodReads e eu nem sabia que ele tinha uma edição em português.
Na verdade, ele tem duas. Em 2005, a Editora Record publicou ele por aqui. Acho que deve ter encalhado porque minha edição é dessas de 2005, mas o livro está novo em folha e eu comprei ele em uma livraria, por R$ 12 (Pão dura sim, gente). No ano passado, a Intrínseca reimprimiu o livro, que saiu em uma nova edição.
No final do século XIX os Estados Unidos eram uma nação jovem e orgulhosa, ávida por afirmar seu lugar entre as maiores potências mundiais. Nesse contexto, a Feira de Chicago de 1893 teve papel fundamental: com o objetivo de apresentar a maior e mais impressionante exposição de inovações científicas e tecnológicas já idealizada, coube ao arquiteto Daniel Burnham, famoso por projetar alguns dos edifícios mais conhecidos do mundo, a difícil tarefa de transformar uma área desolada em um lugar de magnífica beleza: a Cidade Branca. Reunindo as mais importantes mentes da época, Burnham enfrentou o mau clima, tragédias e o tempo escasso para construir a enorme estrutura da feira. A poucas quadras dali, outro homem igualmente determinado, H. H. Holmes, estava às voltas com mais uma obra grandiosa, um prédio estranho e complexo. Nomeado Hotel da Feira Mundial, o lugar era na verdade um palácio de tortura, para o qual Holmes atraiu dezenas, talvez centenas de pessoas. Autor de crimes inimagináveis, ele ficou conhecido como possivelmente o primeiro serial killer da história americana. Separados, os feitos de Burnham e Holmes são fascinantes por si só. Examinadas juntas, porém, suas histórias se tornam ainda mais impressionantes e oferecem uma poderosa metáfora das forças opostas que fizeram do século XX ao mesmo tempo um período de avanços monumentais e de crueldades imensuráveis. Combinando uma pesquisa meticulosa com a narrativa envolvente que lhe é característica, Erik Larson escreveu um suspense arrebatador, que se torna ainda mais assustador por retratar acontecimentos reais.
7) Vidas Provisórias, Edney Silvestre
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Adoro o Edney Silvestre na apresentação do “GloboNews Literatura”, mas só agora descobri que ele tem um trabalho bem prolífico na literatura. Sinto que, no momento, estou lendo poucos autores brasileiros e poucos que abordem nossa história recente, de uma maneira geral.
Expatriados, separados no tempo e na geografia, Paulo e Barbara compartilham, além da experiência do exílio, o estranhamento pela perda de suas identidades, o isolamento e a sensação de interrupção do curso normal de suas vidas. Diferentes motivos os levam ao estrangeiro. Em 1970, Paulo, perseguido pela ditadura militar, é preso, torturado e abandonado sem documentação na fronteira, de onde segue para o Chile e depois para a Suécia. Barbara, com uma identidade falsa, deixa o país para trás em 1991 — durante o governo Collor —, fugindo de um rastro de violência, e se instala nos Estados Unidos como imigrante ilegal. Em seu terceiro romance, Edney Silvestre cria um vigoroso retrato das transformações que ocorreram no país e no mundo nos últimos quarenta anos, com uma trama que viaja pelo Chile, Suécia, Estados Unidos, França e Iraque. O autor se vale, com sensibilidade, de sua experiência de onze anos como correspondente baseado em Nova York para revelar o universo dos imigrantes e, ao mesmo tempo, recriar de forma contundente um Brasil visto a distância.
8) Tia Júlia e o Escrevinhador, de Mario Vargas Llosa e O Aleph, de Jorge Luis Borges
Mais duas tentativas de incluir um pouco mais de diversidade e de clássicos da literatura no meu menu literário.
Eu já conheço o trabalho do Mario Vargas Llosa e, além de “Tia Júlia e o Escrevinhador”, tenho aqui em casa ainda sem ler o “A Festa do Bode”, que me indicaram várias vezes.
“O Aleph” é uma coletânea de contos de Jorge Luis Borges. Esse é meu primeiro contato com o autor e eu achei uma boa forma de começar a conhecer o trabalho dele. Até já comecei a ler e estou achando bem interessante, ao mesmo tempo em que acredito que preciso de um pouco mais de repertório para entendê-lo melhor.
Como os dois são clássicos, você não vai ler resenhas deles por aqui (na verdade, não vou nem colocar a sinopse deles). Mas, pode ser que eles apareçam em uma lista ou algo do tipo. Fique de olho!
9) O Livro Delas, Nove Romances
Mais escritores brasileiros, yay! “O Livro Delas” reúne 9 histórias diferentes, cada uma escrita por autoras contemporâneas que eu amo muito como Fernanda França, Leila Rego, Fernanda Belém e Tammy Luciano.
Além das meninas, cuja trajetória eu acompanho faz um tempão, participam também Bianca Carvalho, Carolina Estrella, Chris Melo, Graciela Mayrink e Lu Piras. O material foi organizado pela jornalista Renata Frade.
Os contos são super diferentes e estão em gêneros distintos. A edição tá bem bonita e a única coisa que eu não curti muito foi o texto de orelha, escrito pelo Maurício Gomyde (que eu adoro). Um livro tão girlpower não precisa ter a validação ou o comentário de um homem. Nem mesmo na orelha.
Nove talentos da literatura nacional, que conquistaram os corações e mentes de leitores, em um livro de contos inesquecível. Organizado por Renata Frade, responsável pelo projeto LitGirlsBr, que visa a aproximar escritoras e leitoras e fomentar o debate sobre literatura nacional, “O livro delas” reúne histórias de Bianca Carvalho, Carolina Estrella, Chris Melo, Fernanda Belém, Fernanda França, Graciela Mayrink, Leila Rego, Lu Piras e Tammy Luciano, e apresenta o que há de mais representativo no estilo de cada escritora. Do sobrenatural ao chick-lit, passando por romance, aventura, drama e denúncia social, a coletânea agrada desde os leitores jovens adultos aos mais velhos. Em comum, o talento das nove autoras para contar belas histórias. O texto de orelha é assinado pelo escritor Maurício Gomyde.
10) The Brief Wondrous Life of Oscar Wao, Junot Díaz
Esse livro foi super comentado no ano em que foi lançado e, além disso, ganhou o Prêmio Pulitzer. Junot nasceu na República Dominicana e estou bem interessada em conhecer melhor seu trabalho.
Ando lendo muitos thrillers em inglês e acho que preciso pular um pouco para uma leitura mais desafiadora, de um autor contemporâneo. Minha tentativa é fugir um pouco da leitura dos clássicos em inglês e tentar conhecer mais a nova geração de escritores gringos.
Oscar is a sweet but disastrously overweight ghetto nerd, a New jersey romantic who dreams of becoming the Dominican J.R.R Tolkien, and, most of all, finding love. But Oscar may never get what he wants. Blame the fukú – a curse that has haunted Oscar´s family for generations, following them on their epic journey from the Dominican Republic to the United States and back again.
E… é isso. O que acharam da seleção? Alguém recomenda um livro que seja similar aos da lista? O único problema é que só vou poder comprá-lo depois que cumprir minha resolução! haha
“Juntas no amor, na dor e no rock’n’roll’’, frase que acompanha o título, define muito bem a história criada por Leila Rego. No livro conhecemos Nina, Malu e Pâmela, amigas desde o colégio e que estão sempre juntas, para o que der e vier e com direito a trilha sonora do Legião Urbana.
‘’Na nossa sociedade, a versão feminina de cafajeste é a galinha. E galinhas não são muito bem vistas pelos olhares mais ortodoxos.’’
p.15
Nina é a mulher mais ‘’dedo podre’’ da face da Terra (o que ajuda ainda mais a identificação do leitor com a história, afinal de contas, quem nunca escolheu o único cafajeste no recinto e quem não tem pelo menos uma amiga que fez e que vive fazendo isso?), ela está sempre à procura de um amor perfeito, daqueles que fazem suspirar, mas tudo o que ela consegue arranjar são cafajestes. O mais recente, é o Marcelo, conhecemos ele durante a trama e vamos acompanhando o desenrolar do namoro (Para vocês terem ideia do nível dos amores de Nina, alguns apelidos são ”Marcelo Coringa”, ”Lúcio Darth Vader” e ”Sandro Lorde Voldemort).
‘’[…] Vou fazer uma simpatia para meu namoro com Marcelo vingar de vez. Conheço uma poderosa e infalível. Só precisava dos ingredientes certos… e do santo certo. No caso, é aquele mesmo. Esse santo sabe das coisas.
Certo, então vamos à simpatia.
Desenhe um coração em uma folha de papel branco.
Ok, ali estava a folha e o coração, desenhando de caneta rosa para o santo entender que sou bem romântica.
Muito bem. O próximo passo é recortar o desenho e escrever dentro dele seu nome e o do namorado.
Feito.
Agora, coloque o desenho no fundo de um prato e derrame mel…
Ai, droga! Não tinha mel.
Será que não podia trocar por cobertura de chocolate? É doce da mesma forma. E melecado e grudento. Achei que ia funcionar, uma vez que o objetivo principal era que Marcelo ‘’grude’’ em mim.
É, foi o chocolate mesmo.’’
p.75
Manu é a mais protetora do grupo. É aquela amiga que ama dar conselhos amorosos, mas que não namora, nem é casada. Conforme a história se desenrola, vamos descobrindo mais e mais sobre o passado dela (alias, descobrimos mais sobre o passado de todas) e ficamos ainda mais interessados na vida das meninas. Manu é outra pessoa com a qual todo mundo consegue se identificar por ter ter uma personalidade muito forte, me identifiquei mais com ela do que com Nina, que é quem narra a história.
Já Pam aparece pouco na trama se comparada com as amigas, ela só recebe destaque mesmo e descobrimos mais sobre ela da metade para o final do livro, mas mesmo assim, é fácil gostar dela e ser cativado por ela. Pam é aquela mulher que parece ser estável e forte, uma verdadeira muralha, mas no fundo no fundo, ela é a mais sensível e que mais precisa de ajuda.
Mas se você acha que cafajestes e desilusões amorosas dominam a história inteira está muito enganado! Os mocinhos criados por Leila também são Ó-T-I-M-O-S e fazem toda a raiva pelos cafajestes desaparecer em uma piscadela! Além disso, eles soltam perólas como essa aqui:
‘’ – Não vejo sentido na traição. Estaria me iludindo com uma vida vazia buscando felicidade momentânea a todo instante. Sou fiel a mim e aos meus valores. Se algum dia eu trair alguém, estarei traindo a mim mesmo em primeiro lugar.
Gente, estava chocada.
Um homem tinha falado isso mesmo? Tão raro nos dias de hoje!
Vamos emoldurá-lo e colocá-lo em um museu? Eu sou super a favor.’’
p.234
Com um humor meio sarcástico, mas na medida certa, a narrativa flui rapidamente e te envolve de uma maneira que quanto mais você lê, mais você quer! Quando acabei a história fiquei com aquele gostinho de quero mais na boca durante um bom tempo! Não conseguia encontrar nada que me agradasse tanto quanto ‘’Amigas (Im) Perfeitas’’!
A capa também é linda! Ela tem uma textura que combina muito com as cores e a vida das amigas, fica perfeito demais! É uma das minhas capas favoritas desse ano!
Já li ‘’Pobre Não Tem Sorte’’e posso afirmar que Leila amadureceu muito sua escrita entre um livro e outro. Os personagens são muito melhores e mais cativantes, aliás, a narrativa também é! Te envolve muito mais!
Com ‘’Amigas (Im) Perfeitas’’ e um número cada vez maior de autoras nacionais publicando chick-lits, podemos afirmar que daqui a alguns anos, o ‘’chick-lit brasileiro’’ vai ficar até melhor que o ‘’importado’’. Afinal de contas, é bem mais fácil gostar de uma personagem que come pão de queijo no café da manha.
Era para ter saído muito mais cedo, na verdade, era para ter saído na semana passada! Mas entre me atualizar de volta na escola, fazer minhas lições emeus trabalhos, estudar e principalmente descansar, me ocupei demais e acabei sem tempo de nada, nem mesmo de descansar! Então esse postzinho saí hoje e espero que gostem!
Foram três dias de Bienal ao todo! Conheci gente que eu só conhecia online, gastei muito dinheiro, matei saudades dos meus autores queridos, visitei os estandes, fiz bolhas nos pés e tirei muuitas fotos!
Tudo estava lindo demais! Admito que os preços estavam beem salgados! Comprei meu ACEDE no estande da Intrínseca por R$ 26,00 achando que lá estaria mais barato, já que estava comprando direto com a editora. Mas no estande da Saraiva achei um por R$ 22,00! #FAIL
Outra #Fail minha e da Intrínseca foi o encontro de blogueiros! Meu nome estava na lista e eu cheguei, no máximo, 5 minutos depois de ter começado! Para que, minha gente? Estava cheio, não dava para ouvir nada e não cabia mais uma pulga no lugar! Fail para a Amandinha que chegou atrasada e fail para a Intrínseca que poderia ter feito em um lugar menor ou cadastrado menos gente!
Novo Conceito: O estande do ‘’Amor’’ foi o da Novo Conceito (minha mãe que o diga) com sofázinho e gente fofa no atendimento, virou o ponto de encontro de todo mundo! Sem falar naquele mural lindo com os blogs parceiros!
Record: estava uma livraria normal, o preço de sempre. Sem nenhuma promoção, em um espaço pequenininho e quase sempre lotado! Queria comprar alguns livros mas estava caro demais! A gota d´agua foi um exemplar de ‘’Orgulho e Preconceito’’ sendo vendido a 60 reais! Na Martin Claret a capa era mais bonita e saia pela metade do preço!
Leya: Bombou, gente! Pena que eles não tinham ’’ Ler, Viver e Amar’’, mas gostei que o vendedor revirou o estande para tentar achar e foi muito atencioso! Isso faz falta hoje em dia, lembro que fui mal atendida em outro estande (nem lembro qual era, acho que era de um sebo!) e fiz questão de não comprar lá, mesmo que eu tivesse que pagar 5 reais a mais pelo mesmo livro em outro lugar! O trono de espadas fez sucesso! Tanto sucesso que eu arreguei de tirar foto nele!
Rocco: As pessoas tem até medo de passar ali pelo preço dos livros! Mas incrivelmente, o livro que eu comprei lá ‘’O Diário de Pandora’’ saiu por 15 reais! E eu me preparando para dar um rim na hora de passar no caixa…
Drica Pinotti, na Rocco!
Autentica: O estande da Leila Rego, do Enderson Rafael e da Paula Pimenta! Os vendedores, assim como os autores muito fofos! E se você chorasse um pouco ganhava descontinho!
Leila Rego na Autentica!
Enderson Rafael na Autentica
Sábado também vi Tammy Luciano e Enderson Rafael, conheci a Raffa Fust e vi a Ceile e o Leo Uller, mas o ponto alto foi a Natália Marques, autora de ´´A Infiltrada´´ e que não sei como me aguenta enchendo o saco na inbox do Face! Hehehe Adorei conhecer todo mundo, nem preciso dizer, voltei para a casa exausta!
Corban Addison ex-adovogato que virou autor!Tammy Luciano e as Amandas!Eu e a Paula Pimenta!Eu, minha mãe e o Enderson RafaelNatália Marques autografando meu livrinho!Eu e a Raffa Fust
Quarta feira também foi dia de Bienal! Dessa vez para prestigiar a minha professora de português, Denise Guaranha! Claro que eu não me segurei, visitei também a Patrícia Barboza e roubei um bolo enooorme de marcadores!
Eu e a Pat Barboza
Sexta feira fui apenas para acompanhar minha tia, mas saí de lá com o ‘’Perdida’’ da Carina Rissi que eu já queria ler faz tempo! Uma pena que ela não estava lá para autografa-lo para mim! Mas sei que teremos mais chances de se encontrar! Por um ”acaso”(porque sabemos bem que o acaso não existe) encontrei nesse o dia, Caio Ramaciotti, o autor do livro ”Mensagens de Inês de Castro” um dos mais lindos e mais doces que já li! E foi dia de conhecer a Menina da Bahia!
Eu e a Menina da Bahia
Eu, Caio Ramaciotti e sua esposa
No fim de semana era para eu ir também, mas já estava cheeeeia de coisas para fazer! Sem falar que eram os dois últimos dias de Bienal, ou seja, o triplo de gente! E também eu já estava sem dinheiro!
Bem, basicamente foi isso! Espero que vocês tenham curtido e aproveitado tanto quanto eu curti e aproveitei! Quem sabe no ano que vem não vou para a Bienal do Rio ou para a FLIP? Sonha, Amanda! Sonha!
E esse foi o saldo final da Bienal para mim:
Beijoos, A Garota do Casaco Roxo
PS: Os cinco primeiros que me seguirem em @CasacoRoxo e avisarem neste post que me seguiram(nos comentários! Se não, eu não tenho como saber se você já me seguia antes, ou se me seguiu só porque gostou das minhas loucuras e nem conhece o blog) vão ganhar um kit de marcadores e mais coisinhas que eu arrecadei na Bienal! Participem!
Quando eu admiro muito uma pessoa fico perseguindo ela em uma livraria no maior estilo 007, né Ende? Sigo no twitter, jogo o nome no Google, tento saber mais sobre essa pessoa, converso e se for possível, vou atrás dela/as aonde for preciso.
Foi assim para conhecer a Meg Cabot, e foi assim para ir no Novas Letras!
Na sexta feira sai de casa ás 15 horas! Acho que demorei mais no trajeto Tatuapé- Morumbi, do que a Patrícia e a Tammy demoraram em ir do Rio á São Paulo de avião! 😛
Chegando lá, as 18 horas, eu ainda tinha um tempinho para ficar olhando os livros ,cheirando e me ambientando (alias, quem quiser me dar o livro com TODOS os contos da Jane Austen em inglês será meu melhor amigo por toda a eternidade! E quem quiser me dar o ‘’A Irma de Ana Bolena’’ em inglês também!) Estou lá, quase deitada naquele tapete gostoso e o Enderson Rafael, passa pelo corredor, parecendo perdido no meio daquela bagunça! A Amanda aqui, quase tem um mini – ataque – cardíaco! Agarro minha mãe pelo braço e começo a perseguir o ele secretamente. SEM MAIS DETALHES DESTA PARTE! EU NÃO PRECISO ME HUMILHAR MAIS UM POUCO NESTA BLOGOSFERA LOOOUUCA! XD
Depois de me localizar e descobrir aonde ia ser o evento, os autores começaram a chegar e a me reconhecer(dã, Amanda taca o terror no twitter esqueceu?). Quando fui ver, já estava rodeada por todos eles e todo mundo ficou conversando! Adorei!! Me senti amiga intima, até por que com essas mídias sociais, todo mundo acaba virando amigo intimo e conhecendo melhor as pessoas!
O evento foi lindo! Todos divulgam o livro de todos, não tem aquela ‘’competitividade’’ chata, que acaba estragando tudo! Adorei conhecer todos eles e ver o que cada um acha deste mercado literário!
A literatura é algo a ser incentivado! Sem cultura não há país e sem educação não há futuro! Um investimento maior, não só do governo (que quase sempre é o que leva a culpa por tudo), mas das editoras também, tem muito autor por aí que ‘’pena’’ mandando manuscrito pra editora e levando NÃO (e não digo isto pelo texto ser bom ou ruim, apenas por que muitas editoras preferem autores internacionais), e principalmente das mídias! Faço da Tammy Luciano minhas palavras: ‘’Autor também tem bunda!’’ Em uma país que se fala tanto de bunda, podia se falar de literatura também! Poxa vida gente! Mil vezes ver algo falando sobre lançamentos de livros novos, ou de eventos culturais do que ouvir que a bunda da Mulher Melancia tem 90 cm, ou que Britney Spears apareceu com mais furinho de celulite que o normal!
Enfim, vou guardar minhas idéias dissertativas para o Enem, já que este é um assunto que me deixa extremamente revoltada, então involuntariamente, eu falo demais sobre este assunto(eu também falo rápido demais quando estou nervosa, mas acho que isto não vem ao caso)!
Pensando bem… Antes de terminar de falar sobre isto! Alguém me explica por favor, por que o livro é tão caro neste pais? Eu entendo, trabalho de autor, impressão, edição, impostos e tudo mais… Mas por quê ? Gente, juro para vocês, como um livro que em português custa 62 reais e o mesmo, em inglês custa 16? Isso é uma coisa que meu cérebro não capta nem á forca!
E por saber que livro é caro, meu mantra desta semana foi: Magra e Culta! Ficar sem comer na escola e guardar moedinhas foram as coisas que eu fiz para economizar para o Novas Letras, massssssssssssssss infelizmente só deu para comprar um livro (foi na base do uni -duni-te )e comprei o do Enderson Rafael(que alias, está muito bom! A dedicatória mais fofa que já recebi! Mae da ZL manda dizer que Ende é um pedaço de fofura com pernas). Vou fazer ‘’Magra e Culta’’ o meu mantra de algumas outras semanas e conseguir mais dinheiro pra comprar os outros livros! =D
Foi um dia excelente, com pessoas excelentes! Não dá para definir a felicidade que senti durante o Novas Letras, é gostoso demais saber que mundo afora existem pessoas com os mesmo ideias, e que acreditam que algum dia este país possa mudar!
Aqui vão as foteeeenhos que eu tirei por lá! Não reparem! Sou míope e minha câmera não tava lá aquelas coisas!
Agradeço MUITO aos autores por fazer meu dia feliz! Por me deixar mais inteligente e por mudar, mesmo que indiretamente a vida de muitas pessoas por ai! EU AMO VOCES (momento meloso ON!)
Beijoos, A Garota do Casaco Roxo
PS: A mãe da ZL pediu para colocar os comentários dela aqui também!
‘’Ao ver vocês não imaginei o fascínio que provocariam em todos os que ali estavam .A luz que vocês tem se expande em cada um de nós, inclusive em mim(virei fã!). Pode contar comigo para que o der e vier! E pode ter certeza que divulgarei MUUUUUUUUUIIIIITO o trabalho de vocês. Beijo ao quinteto luz!
Beijo da mãe da ZL! ‘’
PPS: Ganhei um moonte marca-página, bottoms e coisinhas fofas, que depois, quando eu receber mais coisas, vou sortear no blog em um kite SUPIMMPA! 😀