Autor: Sarah Mason
Editora: Bertrand Brasil
Páginas: 336
Tá, sim, eu sei! Estou puxando sardinha sobre meus livros favoritos. Mas é só pra começar! Mais pra frente quando eu for uma blogueira chique, eu vou fazer resenhas mais diversificadas e não tão dentro do meu gosto especifico!
“Um Amor de Detetive” é, provavelmente, meu livro favorito EVER. Vamos conferir a sinopse dele?
Neste divertido romance de estréia de Sarah Mason, Um amor de detetive, os opostos se encontram e – como não poderia deixar de ser -, também se atraem. A bela Holly Colshannon é uma ambiciosa e desastrada jornalista da Bristol Gazette. James Sabine (apenas um pouco mais bonito que ela), é um sargento-detetive durão, grosseiro e ressentido. Levados pelo acaso , eles se encontram diversas vezes por conta de uma série de coincidências bastante oportunas. Rapidamente, a determinada Holly vê em James a grande chance de progredir em sua carreira e decide segui-lo por um período de seis semanas a fim de escrever uma coluna criminal, que poderá vir a ser o seu primeiro sucesso jornalístico. O lado positivo da situação é que ela consegue obter a tão sonhada coluna O lado negativo é que o bonitão não está nem um pouco feliz com a presença constante de Holly em sua vida.
Imagina um livro fofo, agora junta ele com outro livro fofo, com outro livro fofo e com outro livro fofo: o resultado vai ser ‘’Um Amor de Detetive’’!
Sério, poucos livros conseguem ser tão fofos, hilários, misteriosos e tão bem escritos com esse! Em um momento você está babando pelos olhos verdes do nosso detetive, em outro está chorando (sim, eu disse chorando!) de rir com os micos de Holly o que pode causar micos AINDA maiores, se você está lendo no metro!, em outro está falando ‘’ouinnnn zizizizizizzznnnnn, ele é taaaao fofinho!!’’ e se imaginando apertando as bochechas do nosso detetive!
Esse livro é bem aquele clássico modelo de ‘’Chick-lit’’. No começo os protagonistas se odeiam, depois se conhecem melhor. Ao chegar ao final da narrativa, os dois estão, bem, não é spoiler, né? Quando a narrativa se encerra, o casal principal costuma estar perdidamente apaixonado.
A fórmula é a mesma e vêm sendo usada desde “Orgulho e Preconceito”, da Jane Austen. O que muda é como as coisas se desenrolam e como as histórias se entrelaçam. Esse livro pega algo clássico, que ainda por cima tem o risco de encorrer em um clichê, e transforma em algo original e maravilhoso.
Eu viajei junto de James Sabine e de Holly Colshannon, e amei ler cada página desse livro.
Vale a pena ler!!! Suuuuuuuuuuuuuuuper recomendo!
Aqui vai a primeira página do livro, só pra dar um gostinho:
“- Emergência.
-Alô? É da emergência?- Por favor, não pensem que eu sou burra, sei que a mulher disse emergência. Mas quero confirmar. Ter certeza. Se vocês estivessem na minha situação iam querer confirmar também.
-Sim, é da emergência. Em que posso ajudar?
– Eu estou com um problema.
– Que tipo de problema?
– Estou com um preservativo… entalado.
– Entalado onde?- Pergunta a mulher, gentilmente. Eu me enfureço do outro lado da linha. Quem está sendo burra agora?
– Na minha…minha- digo eu, procurando em vão o termo médico apropriado- xoxota.
p.1 “
Beijoos, A Garota do Casaco Roxo