Fangirl – Rainbow Rowell

fangirl rainbow rowell

Nome: Fangirl

Autora: Rainbow Rowell

Editora: Novo Século

Páginas: 421

Quem acompanha meu blog toda semana percebeu que eu diminui bastante o número de resenhas publicadas aqui. Em comparação ao ano passado que, vale lembrar, foi meu ano de TCC, as resenhas quase sumiram! Há uma explicação para isso: entrei na maior ressaca literária da minha vida.

Eu começava a ler e deixava o livro de lado, começava a engrenar uma leitura, morria de tédio e ia para a Netflix, ou, então, olhava para a minha estante desanimada e não queria nem saber de ler. Pois é, foi difícil.

Não sei o que foi que me motivou a tirar “Fangirl” da estante, mas eu tirei e, olha, ainda bem!

Da Rainbow Rowell eu já tinha lido “Eleanor e Park”, um livro que eu achei absurdamente triste e poético. No ano passado, comprei todos os outros livros dela por R$10, em uma promoção doida e “Fangirl” estava no meio da pilha. Confesso que fiz a compra meio às cegas, confiando na história da autora e torcendo para que um deles fosse um romance leve e fofo.

Em “Fangirl” a gente acompanha a vida de Cath, uma caloura de faculdade que parece não estar lá muito pronta para essa nova fase da vida. Sua irmã gêmea, Wren, que sempre esteve junto dela para tudo, decidiu ser colega de quarto de outra pessoa e agora ela vai ter que lidar sozinha com a ansiedade de conhecer gente nova e de estar em um lugar diferente.

Cath é fã da série de livros Simon Snow e escreve fanfics gays com os personagens. Sua fanfic, “Vá em Frente” é lida por milhares de pessoas todos os dias e os livros dessa escritora fazem tanto parte da sua vida, que ela decide levar pôsteres para seu quarto da faculdade.

Quando ela conhece sua colega de quarto, Reagan e o namorado fofo dela, o Levi, ela percebe que, talvez, essa não foi a melhor ideia. Ou será que foi?

“Levi não ficaria impressionado com a fanfiction dela; achar legal não era o mesmo que ficar impressionado. Ele já achava ela uma esquisitona e isso só faria ela parecer ainda mais esquisita. A mulher barbada ficava empolgada quando algum gatinho vinha assistir ao show dela?” p. 132

Além de trabalhar como social media de algumas organizações, eu também produzo conteúdo. Toda vez que eu termino de escrever um artigo (não os do blog, infelizmente), eu recebo uma pequena quantia de dinheiro.

Isso quer dizer que, para complementar minha renda, eu preciso escrever PRA CARAMBA. Meu plano era escrever 4 textos diferentes no sábado, para conseguir respirar mais tranquila. Mas então decidi ler algumas páginas de “Fangirl” e só parei de ler quando cheguei ao final feliz.

“Não tem como a pessoa ser mãe se ela aparece depois que as crianças já cresceram. Ela parece com a cigarra que aparece no inverno após deixar a formiga fazer todo o trabalho. Quando a gente precisava dela, ela nem retornava as ligações. Quando ficamos menstruadas, tivemos que procurar informações no Google. Mas agora que a gente não sente mais a falta dela, depois que paramos de chorar por causa dela, depois que elaboramos tudo, agora ela quer nos conhecer?” p. 161

Esse livro não só matou minha produtividade, como me fez sorrir e querer mais e mais páginas que poderiam causar minha ruína financeira.

Essa foi uma leitura maravilhosa. Foi como receber uma massagem nas costas, daquelas que te ajuda a aliviar a dor constante e se livra daqueles nós nos músculos.  Foi como colocar meias secas nos pés, depois de andar na chuva e de ficar com o sapato encharcado. Foi um lembrete daquelas tardes em que eu tinha muita lição de casa para fazer, mas que tudo o que eu queria era ler e ler e ler.

Levou alguns segundos para que as linhas e cores compusessem um rosto que Cath pensou que poderia reconhecer. Nesses segundos, parte de Cath correu até a estranha, envolveu suas coxas com os braços e enfiou o rosto em sua barriga. Parte de Cath gritou. O mais alto que pôde. E parte dela ateou fogo ao planeta só para vê-lo arder.” p. 326

Tenho lido vários livros de “gente grande”. Clássicos, não-ficção, biografias… E eu adoro eles, mas eu não tinha percebido o quanto eu tinha sentido falta de livros como “Fangirl”, que te fazem sorrir, chorar e te deixam com sentimentos quentinhos no coração.

A Cath me fez lembrar daquela época em que eu estava absolutamente obcecada com “A Infiltrada”, da Nathália Marques. A fanfic da Cath “Vá em frente” tem um papel enorme no livro e vários trechos dela aparecem pela história. Pense em Malfoy se apaixona por Harry Potter e você vai ter uma ideia do que é. Confesso que eu queria tanto saber o que ia acontecer com a Cath que meio que dei uma pulada nessas páginas.

Eu me vi em vários pontos nessa personagem e fiquei até assustada. Muitas características da personalidade dela são parecidas com as minhas (A ansiedade! Os problemas com a mãe – no meu caso é o pai! A vontade de escrever!) e eu não consigo lembrar de uma personagem fictícia mais igual a mim. Eu também me apaixonei perdidamente pelo parzinho da Cath. Ainda estou suspirando por causa dele! haha

“- Ele é só um garoto – disse Reagan. – Claro que é diferente de você. Você nunca vai achar um garoto que seja exatamente como você. Primeiro porque esse cara nunca sai do quarto…” p. 181 (isso é muito Mandariela)

Os outros personagens do livro, Levi, Reagan, Wren, Laura e Nick são bem completos e descritos. A gente acompanha o primeiro ano universitário da Cath e acontecem muitas situações diferentes, que vão se desenvolvendo aos poucos, o que deixa tudo mais verossímil.

A única coisa “defeituosa” foi que eu achei o final meio corrido. Mas acho que é só porque eu queria ter mais e mais páginas para ler! haha

A tradução é meio horrenda, confesso, e eu peguei uns 3 erros diferentes. Em uma das páginas eles traduzem “Olive Garden”, o restaurante, como sendo “Jardim Olive”. Com certeza uma fada morreu por causa disso. É uma pena porque um livro tão bom e legal, que acaba sendo desvalorizado por coisas bobas.

Minha ressaca literária já foi curada e eu já passei da metade de “O Sol também é uma estrela”, da Nicola Yoon. Tomara que eu não vicie nesse também, porque se não não vou ter internet para poder postar no blog!

Às vezes, escrever é como descer um morro, seus dedos tocam o teclado do mesmo modo que suas pernas pisam o chão quando não conseguem lutar contra a gravidade.” p. 413

Beijoos, A Garota do Casaco Roxo

Lola e o Garoto da Casa ao Lado – Stephanie Perkins

lolaNome: Lola e o Garoto da Casa ao Lado

Autora: Stephanie Perkins

Editora: Novo Conceito

Páginas: 288

Preço:  R$ 29, 90

Um dos meus livros favoritos de 2011 foi ‘’Anna e o Beijo Francês’’, da mesma autora, por isso, quando peguei Lola, já tinha altas expectativas e (ainda bem) elas não foram derrubadas.

‘’Está muito quente aqui fora e é por isso que, junto com as calças de pijama e as pulseiras de baquelita, estou usando uma regata. Também estou com meus óculos de sol estilo Jackie Onassis, brancos e gigantes, uma peruca morena com pontas verde-esmeralda e sapatilhas pretas de balé.

p.11’’

Lola não usa roupas, usa figurinos. Criada em São Francisco por seus pais Andy e Nathan, um dos primeiros casais gays a conseguirem adotar uma criança, ela tem um namorado chamado Max, que (para desespero dos pais) é mais velho e roqueiro.

‘’Minha esperança é de que, um dia, quando estivermos juntos por mais de um verão, meus pais se deem conta de que ele é o cara e que idade não seja mais motivo para criar caso. No entanto, apesar de não serem capazes de enxergar isso agora, eles não são idiotas. Lidam com Max porque acham que, se me proibissem de vê-lo, nós simplesmente fugiríamos juntos. Eu me mudaria para o apartamento dele e descolaria um trabalho dançando nua em boates ou vendendo LSD.

p.13’’

Isso até a volta dos gêmeos Bell, vizinhos de Lola, que a magoaram muito no passado. Até que Cricket Bell, o gêmeo inventor decide sair do domínio da irmã, a patinadora artística Calliope Bell – que Lola venerava quando era mais nova – para entrar no coração de nossa futura designer.

O mistério criado pela autora no começo do livro foi muito bem escrito, levamos páginas e paginas para descobrir o que os gêmeos Bell fizeram para deixar Lola aborrecida, mas não fica cansativo, é uma historia bem envolvente, daquelas que você só consegue largar depois que acaba.

Outra coisa que me encantou na história foi o cenário dela. Acho que o verdadeiro motivo de me apaixonar por ‘’Anna e o Beijo Francês’’ foram as descrições detalhadas de Paris, elas eram tão bem escritas que eu me sentia andando pelas ruas da Cidade Luz. O mesmo aconteceu com a São Francisco de Lola, que eu passei a achar bem mais interessante por causa do livro.

‘’Conseguimos estacionar ao pé da Rua Lombard, a ladeira íngreme com curvas em zigue-zague apelidada de ‘’a rua mais sinuosa da América’’. A via estreita e ziguezagueante é pavimentada de tijolos vermelhos e está repleta de flores vibrantes.

p.103’’

Também amei ler sobre patinação. Quem acompanha o blog desde o começo viu que essa é uma das minhas maiores paixões! Sou absolutamente louca pelos campeonatos, figurinos, coreografias e músicas. Acompanho tudo desde os 12 anos e ler sobre esse assunto deixou eu elétrica, logo que acabei o livro fui correndo pro Youtube para ver a minha patinadora favorita (a história dela é IGUALZINHA a da Calliope, sério gente! Eu só conseguia pensar nela enquanto lia, e outra, a música dela é igual, por isso, vou deixar aqui um linkzinho para quem quiser ver alguns vídeos dela).

Mas o que superou tudo foi poder ver, mesmo que em partes, como estão Anna e Etiénne, parece que essa é uma marca da autora, os personagens de seus livros estão sempre entrelaçados de alguma forma. O próximo livro dela (Isla and the Happy Ending ou Isla e o Final Feliz, em tradução livre) também é sobre uma personagem que apareceu tanto no Lola quanto no Anna e a narrativa ira se desenrolar entre Manhattan e Paris, a previsão de lançamento nos EUA é só setembro de 2013. VAI DEMORAR TAAANTO!

O único defeito é que eu achei a história parecida demais com a de Anna, mudando alguns detalhes, claro. Mas, no fundo, no fundo, o texto é tão delicioso de se ler que você nem repara nisso.

Apesar de ser uma série, não precisa ler Anna para ler Lola, mas a experiência fica bem mais legal quando se lê os dois.

Esse é o tipo de livro perfeito para ler, relaxar e ficar suspirando com um romance fofo. Assim que você acaba de ler, é impossível não ficar igual aos .gifs (vi eles no comentário de uma menina no goodreads !) com tanta fofura em uma historia só! E VIVA STEPHANIE PERKINS!

fofiiiiinhofofinho

Beijoos, A Garota do Casaco Roxo

PS: Coloquei poucos quotes porque a história era tão boa que eu não queria parar de ler para pegar minhas tags!

Anna e o Beijo Francês – Stephanie Perkins

Anna Oliphant tem grandes planos para seu último ano em Atlanta: sair com sua melhor amiga, Bridgette, e flertar com seus colegas no Midtown Royal 14 multiplex. Então ela não fica muito feliz quando o pai a envia para um internato em Paris. No entanto, as coisas começam a melhorar quando ela conhece Étienne St. Clair, um lindo garoto -que tem namorada.Ele e Anna a se tornam amigos mais próximos e as coisas ficam infinitamente mais complicadas. Anna vai conseguir um beijo francês? Ou algumas coisas não estão destinadas a acontecer?

*SUSPIRA*

 Fazia tempo! Tempo que eu queria ler este livro, desde que lançou nos ~EUA~para ser sincera. Quer dizer, tem beijo, tem Paris e a autora tem cabelo azul. Como não querer ler?

Criei altas expectativas e meses após ele ter sido lançado aqui no ~Brasil~eu criei vergonha na cara e comprei (tudo bem que isso significa ficar sem comer na escola por uma semana, mas MAGRA&CULTA!)

Deu para perceber que eu criei altas expectativas sobre ele, certo?

E que essas expectativas foram para lá de recompensadas!

Fazia tanto tempo  que eu não lia um livro que me deixava flutuando, leve e aquecida! A Stephanie escreve de um jeito que você sente realmente que esta em Paris (para você que não me conhece, Paris é minha cidade favorita do mundo, já li uns três ou quatro guias turísticos sobre lá e sou absolutamente louca para aprender Francês)

Esse livro foi quase uma experiência extra sensorial! Ela descreve pontos turísticos como o Panteão, a Catedral Notre Dame e a livraria Shakespeare and Company com uma riqueza de detalhes que você verdadeiramente sente que esta lá. E não são sós os monumentos que recebem destaque. Até mesmo  doces, os gostos e cheiros são descritos em detalhes por Stephanie Perkins e fica bem difícil não sentir que é só levantar a cabeça do livro para estar em Paris!

Tinha momentos em que eu  ficava arrepiada só por ler o livro. Acho que nunca, nunca me senti tão dentro de um cenário de livro como durante a leitura desse aqui! Viagem louca!

Os personagens são bem construídos, você realmente consegue entender e e se colocar no lugar da Anna! Outro personagem que eu amei foi James Ashley, pai de Anna que é uma cópia literária e completamente ficcional do Nicholas Sparks ! Uma das melhores sátiras que já li, o que so me fez amar ainda mais o livro.

E apesar de ser um YA, ‘’Anna e o Beijo Frances’’ é um livro maduro, diferente de alguns YA’s aonde a maioria das personagens é meio tosca, bobinha.

A única coisa que eu tenho que reclamar um pouquinho (e isso porque não é a primeira vez que vejo isso em um livro da Novo Conceito) é da diagramação. Muitas vezes me peguei lendo o mesmo trecho para tentar entender o que estava sendo dito, e não porque havia erros de ortografia, ou de colocação da frase. Foi a pontuação e a falta de travessões em certos diálogos que complicou, o negócio, vou transcrever um quotezinho aqui, só para vocês me entenderem.

St. Cair balbucia desnorteado em uma pronuncia britânica irreconhecível. – Meu pai ‘’ézumiziota’’ . Eu vou matá-lo. Vou matá-lo, eu estou com ‘’zanzaaaaaaa’’ raiva. – Então, sua cabeça rolou para o lado e bateu violentamente contra o peito. Alarmada, levei-o ate minha cama e o segurei de lado para dar algum suporte

 A pontuação e os travessões atrapalharam um pouquinho em certos momentos e em outras vezes, sentimos falta deles. Talvez porque eu não li o livro com calma – eu o devorei – e isso me irritou um tiquinho.

BTW esse livro têm tantos quotes lindos e que me arrepiaram… Mas eu MORRO de medo de dar spoilers e vocês ficarem bravos comigo! Hehehe

Isso é tudo que seu sobre a França: Madeleine, Amélie e Moulin Rouge. A Torre Eiffel e o Arco do Triunfo também, embora eu não saiba qual a verdadeira função de nenhum dos dois. Napoleão, Maria Antonieta e vários reis chamados Louis. Também não estou certa sobre o que eles fizeram, mas acho que tem alguma coisa a ver com a Revolução Francesa, que tem algo a ver com o dia da Bastilha. O museu de arte chama-se Louve, tem formato de uma pirâmide, e a Mona Lisa vive lá junto com a estatua de uma mulher sem braços. E tem cafés e bistrôs – ou qualquer nome que eles dão a estes- em cada esquina… Não é que eu seja ingrata, quero dizer, é Paris. A Cidade Luz! A cidade mais romântica do mundo!

Suuuper recomendado! O ano ainda não acabou mas ‘’Anna e o Beijo Francês’’ é um forte candidato à livro do ano! hehehe     

Não sou este tipo de garota – Siobhan Vivian

        não sou este tipo de garota

Nunca, em toda a historia deste blog eu enrolei tanto para fazer uma resenha (tecnicamente, isso não é verdade, mas vocês NÃO ouviram NADA, ok!?) não foi porque amei o livro, mas também não foi por que odiei.

         O livro conta a historia de Natalie Sterling, a ‘’perfeitinha’’ da turma que se importa com tudo, com todos e principalmente com a opinião das pessoas. No ultimo ano do ensino médio ela é eleita presidente de classe e tudo vai bem, vai bem ate que Spencer Hastings Biddle, uma menina que ela foi baba e que agora age como uma vadia, ai o slogan do livro  ‘’A Linha entre o certo e o errado foi distorcida’’, começa a fazer sentido.

         No começo achei a historia parecida demais com ‘’Lonely hearts Club’’ aquela coisa de ‘’Garotos são babacas’’, ‘’Oh, ele vai quebrar seu coração’’ ou ‘’Oh, sua historia de decepção amorosa pode servir para outras garotas’’ aquele blábláblá todo. Isso deixou o livro um pouco cansativo (não gosto muito de repetir  estilos de livros, fico entediada muito fácil) ate que a leitura se seguiu e depois de certo ponto ficou realmente interessante, porque Natalie começa a dar uns amassos em um garoto aquela coisa ‘’sem compromisso’’ e começa a complicar muito, mesmo, de verdade.

         No final, talvez para compensar a monotonia do começo, a historia da uma acelerada, mas nada que não seja intolerável. A única coisa que eu não gostei na historia foi a personagem principal. Natalie é MUITO chata, ela é perfeccionista demais, detalhista demais e se importa demais com o que os outros pensam! Preciso dizer que me identifiquei demais com ela?

         Recomendada para aqueles que querem um YA um pouquinho mais adulto e maduro!

Aqui vai um trechinho para deixar vocês com um gostinho:

‘’Suas pernas bronzeadas chutavam o ar como se fossem tesouras, e os sapatos batiam com tanta força no piso impermeável que todo mundo começou a prestar atenção. Minha própria deficiência em relação a dança fazia com que eu não percebesse se ela era boa ou apenas muito esforçada. De qualquer forma, seus cachos saltavam como se fossem milhares de pequenas molas. Depois de um giro final, que honestamente não poderia ter sido mais rápido, abriu os braços e exclamou: ‘’Riverdance’’! Só que disse isso com um terrível sotaque irlandês, parecendo mais ‘’RIVAAADANS’’

Espero que tenham gostado da resenha!

Beijoos, A Garota do Casaco Roxo

Lonely Hearts Club – Elizabeth Eulberg

                   lonely hearts club capa do livro                                     

        Juro que em toda minha vida nesta blogosfera louca nunca enrolei tanto para fazer uma resenha, isso por que não consigo me decidir sobre certas coisas! Viu, estou enrolando agora também!

         Antes de começar gostaria de dizer algumas coisas! Enrolando de novo Já que o wordpress não me permite Google Friend Connect ( muuuito importante na hora de fazer parcerias) criei um Networked Blogs para nós, apesar do nome não é só para quem tem blog, na verdade é para qualquer um com um facebook, então se você me ama(estou em um ápice de baixa auto estima tão grande que se alguém disser que me odeia ou me dar mais uma patada, juro que me mato! Já avisando que a Jujuba vai ficar com a Yasmin!) e gosta nem que seja um pouquinho, mas beem pouquinho mesmo, por favor clique em follow this blog e me ajude a crescer ainda mais!

         Vamos à resenha agora?

         Lonely Hearts Club  é a historia de Penny Lane Bloom, depois de uma baita! NATE MALDIIITO! desilusão amorosa ela fica cansada das babaquices homens e de namorar.

Depois de se inspirar ouvindo Beatles, ela decide fundar o ‘’Lonely hearts Club’’, um clube um membro só (ela mesma by the way) cuja regra é não namorar nenhum babaca da escola. Normal, certo?! Aí começam a entrar mais meninas, mais meninas e o clube vira um sucesso em toda a escola e aí entra também o Ryan, sabe? Aquele Ryan lindo e bonitão dando sopa para a Penny, já viu a confusão, né?! Vou parar por aqui antes que eu fale demais!

         O livro é legal, li ele rapidinho! Foi leve e gostoso, como uma brisa de verão! As referencias aos Beatles são varias e são tão legais! 

         Achei algumas partes meio forçadas (eu tinha acabado de ler Madame Bovary quando comecei a ler, estava realista demais!) e em outras ri alto! Um YA que merece nota alta! Recomendo!

         Ah, só tenho uma ressalva! A capa é linda, mas pra que essa faixa preta com indicação da Stephenie Meyer?! Intrínseca, por favor, supera a era Crepúsculo, já passou! Me senti tomando um tarja preta, com indicação da psiquiatra Meyer!

         Beijoos, A Garota do Casaco Roxo