11 livros da minha estante para ler em 2017

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Wow, faz tempo que eu não posto aqui, não?

A verdade é que a vida dá suas voltas, seus tropeços e seus pulos e, a primeira coisa a ser cortada quando isso acontece, são os hobbies e as distrações que levam tempo. Eu amo escrever para o blog e me solto muito – tanto na escrita quanto nos sentimentos – quando estou por aqui. Pode ser que demore, pode ser que leve alguns dias. Pode ser que eu não tenha mais aquela periodicidade. Mas, tenha certeza, de tempos em tempos volte aqui para ver as atualizações.

Dito isso, em dezembro Mandariela estava dando um rolê no shopping, em busca de presentes de Natal de última hora. Inocentemente, a menina entrou em uma Livraria Nobel, viu que eles tinham livros bem legais por R$ 12 cada e… Acabou saindo de lá com 4 deles.

Parece normal, não? Mas, infelizmente e para o desespero da minha mãe, esse tem sido um padrão de comportamento normal meu. Não tem uma vez que eu não vá comprar livros que eu compre só 1. Isso gera vários problemas, dentre eles:

  1. Uma lista de livros para ler interminável;
  2. Uma falta de espaço na estante crônica e irremediável;
  3. Mandariela não se lembrando das razões pelas quais comprou determinado livro. Mandariela convencendo a si mesma de que jamais leria determinado livro. Mandariela se convencendo de que está louca. 
  4. Mandariela doando o referido livro para a biblioteca, sem nunca ter lido ele;
  5. Os gastos, minha nossa senhora, os gastos!!!!

Então, aproveitando o clima de ano novo, vida nova, decidi fazer uma resolução e tentar levá-la a sério o máximo possível. Só vou poder comprar livros novos em 2017 depois que conseguir atingir 30 livros lidos (isso é metade da minha meta de leitura anual). Tecnicamente, eu já falhei nisso porque fui para o Uruguai e não resisti em comprar um livrinho do Benedetti em espanhol. Mas olha a vitória: Foi um só mesmo.

Eu já estou sofrendo porque toda vez que vejo listas de lançamentos das editoras, meu coração dá pulinhos.

Para ajudar meu pobre coração consumista – de livros e nada mais – organizei a lista abaixo com os livros que, definitivamente, quero ler em 2017.

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  1. Damas de Honra, da Jane Costello

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Acredite ou não “Damas de Honra” figura desde 2013 na minha lista de “livros para ler”. A verdade é que eu tinha muita preguiça de pagar R$ 42 em um único livro (Esqueci de esclarecer que sou consumista, mas também pão-dura. Pago isso em vários livros, não em um único).

Na Bienal do ano passado, o estande da Editora Record tinha algumas promoções bem interessantes, entre elas: “Damas de Honra” por apenas R$ 20. Finalmente!!! Ele é meu, muito meeu!

Eu adoro chick-lits fofinhos e bobos e esse é um deles. Um livro sem pretensões só para distrair a cabeça é exatamente aquilo que precisamos de vez em quando.

Quando Evie Hart aceita ser dama de honra de sua melhor amiga, ela percebe que isso é o mais perto que conseguirá chegar do altar. Até hoje, aos 27 anos, Evie nunca viveu um grande amor. E, por ironia do destino, todos a seu redor, inclusive sua própria mãe, estão com os dias de solteiro contados. Ela treme só de pensar nos inúmeros casamentos que tem pela frente! Mas sua fobia de relacionamentos pode ter cura. Um convidado especial, que está sempre presente nas cerimônias, é capaz de fazer com que ela queira ser um pouco mais do que dama de honra.

2. A Livraria dos Finais Felizes, Katarina Bivald

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Esse eu também comprei na Bienal do ano passado e acho que paguei caro nele. A verdade é que eu estava cansada, frustrada e realmente queria sair do Anhembi com a sensação de que tinha satisfeito todas as minhas vontades, então, o comprei.

Esse daqui me chamou atenção pela capa super fofa e também pela sinopse. Ele também me ajuda a cumprir um dos itens do meu desafio de leitura do PopSugar: Katarina Bivald, a autora, é Sueca e acho que nunca li nenhum livro de um autor de lá. Tenho grandes expectativas e espero não me decepcionar *dedos cruzados*.

Sara tem 28 anos e nunca saiu da Suécia — a não ser através dos (vários) livros que lê. Quando sua amiga Amy, uma senhora com quem troca livros pelo correio há anos, a convida para visitá-la na cidade de Broken Wheel, Iowa, Sara decide se aventurar. Mas ao chegar lá, descobre que Amy faleceu. Sara se vê desacompanhada na casa da amiga, em uma cidade muito pequena, e começa a pensar que talvez esse não seja o tipo de férias que havia planejado.Com o tempo, Sara descobre que não está sozinha. Nessa cidade isolada e antiga, estão todas as pessoas que ela conheceu através das cartas da amiga: o pobre George, a destemida Grace, a certinha Caroline e Tom, o amado sobrinho de Amy. Logo Sara percebe que Broken Wheel precisa desesperadamente de alguma aventura, um pouquinho de autoajuda e talvez uma pitada de romance. Resumindo: a cidade precisa de uma livraria.

3. Os Sapatinhos Vermelhos, Joanne Harris

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O livro “Chocolate” foi uma das minhas leituras mais sinestésicas e marcantes. O material deu origem ao filme homônimo estrelado por Juliette Binoche e Judy Dench (não vou escrever o nome dele aqui, sorry).

A autora do livro, Joanne Harris, é hilária no twitter e através dos tweets dela descobri que “Chocolate” tem várias continuações. Na verdade, ele deu início a uma trilogia. “Sapatinhos Vermelhos” ou “Lollipop Shoes”, no original em inglês, foi publicado aqui no Brasil faz um tempão, pela Rocco. Depois, eles são seguidos por “Peaches for Monsieur Le Curé”, que apareceu em minhas pesquisas com o nome “O Aroma das Especiarias”, no que parece ser uma edição de Portugal.

Encontrei “Sapatinhos Vermelhos” sem querer, em uma busca despretensiosa pelo Estante Virtual. Acredito que seja impossível encontrá-lo em outro lugar que não sejam os sebos, mas o site da Amazon mostra ele a venda. Mal posso esperar para ler as aventuras de Anouk e Vianne, desta vez em Paris.

Autora com mais de quatro milhões de livros vendidos só na Inglaterra, Joanne Harris traz oito anos após ter encantado o mundo com Chocolat, adaptado para Hollywood, com Juliette Binoche e Johnny Depp nos papéis principais a continuação da saga de Vianne Rocher e sua filha Anouk em Os sapatinhos vermelhos. Acompanhadas agora da pequenina Rosette, filha de Vianne com o cigano Roux, elas têm que se adaptar a uma vida mais convencional para se proteger daqueles que temem seus poderes mágicos.No romance, a escritora levanta a questão de se vale a pena desistir de uma vida exuberante e cheia de paixão pela tranqüilidade financeira. Com novas surpresas a cada capítulo, Os sapatinhos vermelhos traz um olhar delicado sobre os conflitos e as dúvidas de Vianne e Anouk, que, ao lado de conjurações e feitiços, aprendem a lidar com as mudanças e crises provocadas pelas novas fases de suas vidas: a maturidade para a mãe e a adolescência da filha. Uma continuação ansiada e que promete cativar mais uma vez os leitores.

4) Onde Deixarei meu Coração, Sara Manning

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Mais uma compra impulsiva, dentre os livros que estavam em promoção no estande da Record, na Bienal.

Mas fala sério! A capa tem uma foto maravilhosa da Torre Eiffel e o título é suficientemente meloso para que eu decida ler ele quando estiver precisando chorar – ou brigar com alguém – para me acalmar.

O livro é mais voltado para o Young Adult que para o Chick-it e a hitória está situada em Paris. No final, descobri em uma folheada que há uma lista de filmes, livros e músicas que são um “Glossário para Les Coisas Francesas Iradas”. Parece interessante.

Bea acredita que é a mais entediante adolescente do mundo. Aos 17 anos, não é popular, engraçada ou bonita. A única coisa interessante em sua vida é o pai, que a abandonou mesmo antes de ela nascer e agora vive em Paris. Bea recebe um convite para passar as férias em Málaga e com um bônus: pode se afastar da mãe irritante e controladora. Porém, depois de apenas 48 horas na Espanha, ela se flagra mudando o itinerário. Ansiando pela vida parisiense a cada momento de sua apagada existência, ela acaba na cidade luz, à procura do pai que nunca conheceu. No caminho, conhece Toph, um estudante americano mochilando pela Europa e, em vez de achar o pai pelos cafés e boulevards de Paris, ela acaba perdendo um pouco a cabeça. Mas pode encontrar muito mais do que desejava. Pode encontrar a si própria.

5) Fangirl, Rainbow Rowell

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Li “Eleanor e Park” e gostei muito. Quando vi “Fangirl” em promoção, acabei comprando.

A verdade é que além desses, aqui em casa também tem “Ligações” e “Anexos”, da mesma autora, só esperando para serem lidos. Acabei selecionando “Fangirl” porque adoro pesquisar quotes de livros no Pinterest (I know, I know) e, os que eu sempre achava mais bonitinhos ou que tinham uma arte mais bonita, eram todos os de “Fangirl”.

Cath é fã da série de livros Simon Snow. Ok. Todo mundo é fã de Simon Snow, mas Cath, ser fã é sua vida – e ela é realmente boa nisso. Vive lendo e relendo a série; está sempre antenafa aos fóruns; escreve uma fanfic de sucesso; e até se veste igual aos personagens na estréia de cada filme. Diferente de sua irmã gêmea, Wren, que ao crescer deixou o fandom de lado, Cath simplesmente não consegue se desapegar. Ela não quer isso. Em sua fanfiction, um verdadeiro refúgio, Cath sempre sabe exatamente o que dizer, e pode escrever um romance muito mais intenso do que qualquer coisa que já experimentou na vida real. Mas agora que as duas estão indo para a faculdade, e Wren diz que não a quer como companheira de quarto, Cath se vê sozinha e completamente fora de sua zona de conforto.

Uma nova realidade pode parecer assustadora para a garota demasiadamente tímida. Mas ela terá de decidir se finalmente está preparada para abrir seu coração para novas pessoas e novas experiências. Será que Cath está pronta para começar a viver sua própria vida? Escrever suas próprias histórias?

6) O Demônio na Cidade Branca, Erik Larson

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Eu adoro livros de não-ficção e a forma como eles te absorvem. De uma hora para outra, você sai de sua bolha e acaba lendo sobre a produção de álcool caseiro durante a Era da Proibição, sobre a história de brasileiros na maravilhosa Cidade Luz ou até sobre como a cidade de São Paulo cresceu e se expandiu.

É um verdadeiro banquete para mim, apesar de dificilmente escrever sobre eles, são o tipo de livro que eu sempre tenho por perto. “O Demônio na Cidade Branca: Assassinato, Magia e Loucura na Feira que Transformou os Estados Unidos” sempre aparecia nas minhas recomendações do GoodReads e eu nem sabia que ele tinha uma edição em português.

Na verdade, ele tem duas. Em 2005, a Editora Record publicou ele por aqui. Acho que deve ter encalhado porque minha edição é dessas de 2005, mas o livro está novo em folha e eu comprei ele em uma livraria, por R$ 12 (Pão dura sim, gente). No ano passado, a Intrínseca reimprimiu o livro, que saiu em uma nova edição.

No final do século XIX os Estados Unidos eram uma nação jovem e orgulhosa, ávida por afirmar seu lugar entre as maiores potências mundiais. Nesse contexto, a Feira de Chicago de 1893 teve papel fundamental: com o objetivo de apresentar a maior e mais impressionante exposição de inovações científicas e tecnológicas já idealizada, coube ao arquiteto Daniel Burnham, famoso por projetar alguns dos edifícios mais conhecidos do mundo, a difícil tarefa de transformar uma área desolada em um lugar de magnífica beleza: a Cidade Branca. Reunindo as mais importantes mentes da época, Burnham enfrentou o mau clima, tragédias e o tempo escasso para construir a enorme estrutura da feira. A poucas quadras dali, outro homem igualmente determinado, H. H. Holmes, estava às voltas com mais uma obra grandiosa, um prédio estranho e complexo. Nomeado Hotel da Feira Mundial, o lugar era na verdade um palácio de tortura, para o qual Holmes atraiu dezenas, talvez centenas de pessoas. Autor de crimes inimagináveis, ele ficou conhecido como possivelmente o primeiro serial killer da história americana. Separados, os feitos de Burnham e Holmes são fascinantes por si só. Examinadas juntas, porém, suas histórias se tornam ainda mais impressionantes e oferecem uma poderosa metáfora das forças opostas que fizeram do século XX ao mesmo tempo um período de avanços monumentais e de crueldades imensuráveis. Combinando uma pesquisa meticulosa com a narrativa envolvente que lhe é característica, Erik Larson escreveu um suspense arrebatador, que se torna ainda mais assustador por retratar acontecimentos reais.

7) Vidas Provisórias, Edney Silvestre

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Adoro o Edney Silvestre na apresentação do “GloboNews Literatura”, mas só agora descobri que ele tem um trabalho bem prolífico na literatura. Sinto que, no momento, estou lendo poucos autores brasileiros e poucos que abordem nossa história recente, de uma maneira geral.

Expatriados, separados no tempo e na geografia, Paulo e Barbara compartilham, além da experiência do exílio, o estranhamento pela perda de suas identidades, o isolamento e a sensação de interrupção do curso normal de suas vidas. Diferentes motivos os levam ao estrangeiro. Em 1970, Paulo, perseguido pela ditadura militar, é preso, torturado e abandonado sem documentação na fronteira, de onde segue para o Chile e depois para a Suécia. Barbara, com uma identidade falsa, deixa o país para trás em 1991 — durante o governo Collor —, fugindo de um rastro de violência, e se instala nos Estados Unidos como imigrante ilegal. Em seu terceiro romance, Edney Silvestre cria um vigoroso retrato das transformações que ocorreram no país e no mundo nos últimos quarenta anos, com uma trama que viaja pelo Chile, Suécia, Estados Unidos, França e Iraque. O autor se vale, com sensibilidade, de sua experiência de onze anos como correspondente baseado em Nova York para revelar o universo dos imigrantes e, ao mesmo tempo, recriar de forma contundente um Brasil visto a distância.

8) Tia Júlia e o Escrevinhador, de Mario Vargas Llosa e O Aleph, de Jorge Luis Borges

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Mais duas tentativas de incluir um pouco mais de diversidade e de clássicos da literatura no meu menu literário.

Eu já conheço o trabalho do Mario Vargas Llosa e, além de “Tia Júlia e o Escrevinhador”, tenho aqui em casa ainda sem ler o “A Festa do Bode”, que me indicaram várias vezes.

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“O Aleph” é uma coletânea de contos de Jorge Luis Borges. Esse é meu primeiro contato com o autor e eu achei uma boa forma de começar a conhecer o trabalho dele. Até já comecei a ler e estou achando bem interessante, ao mesmo tempo em que acredito que preciso de um pouco mais de repertório para entendê-lo melhor.

Como os dois são clássicos, você não vai ler resenhas deles por aqui (na verdade, não vou nem colocar a sinopse deles). Mas, pode ser que eles apareçam em uma lista ou algo do tipo. Fique de olho!

9) O Livro Delas, Nove Romances

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Mais escritores brasileiros, yay! “O Livro Delas” reúne 9 histórias diferentes, cada uma escrita por autoras contemporâneas que eu amo muito como Fernanda França, Leila Rego, Fernanda Belém e Tammy Luciano.

Além das meninas, cuja trajetória eu acompanho faz um tempão, participam também Bianca Carvalho, Carolina Estrella, Chris Melo, Graciela Mayrink e Lu Piras. O material foi organizado pela jornalista Renata Frade.

Os contos são super diferentes e estão em gêneros distintos. A edição tá bem bonita e a única coisa que eu não curti muito foi o texto de orelha, escrito pelo Maurício Gomyde (que eu adoro). Um livro tão girlpower não precisa ter a validação ou o comentário de um homem. Nem mesmo na orelha.

Nove talentos da literatura nacional, que conquistaram os corações e mentes de leitores, em um livro de contos inesquecível. Organizado por Renata Frade, responsável pelo projeto LitGirlsBr, que visa a aproximar escritoras e leitoras e fomentar o debate sobre literatura nacional, “O livro delas” reúne histórias de Bianca Carvalho, Carolina Estrella, Chris Melo, Fernanda Belém, Fernanda França, Graciela Mayrink, Leila Rego, Lu Piras e Tammy Luciano, e apresenta o que há de mais representativo no estilo de cada escritora. Do sobrenatural ao chick-lit, passando por romance, aventura, drama e denúncia social, a coletânea agrada desde os leitores jovens adultos aos mais velhos. Em comum, o talento das nove autoras para contar belas histórias. O texto de orelha é assinado pelo escritor Maurício Gomyde.

10) The Brief Wondrous Life of Oscar Wao, Junot Díaz

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Esse livro foi super comentado no ano em que foi lançado e, além disso, ganhou o Prêmio Pulitzer. Junot nasceu na República Dominicana e estou bem interessada em conhecer melhor seu trabalho. 

Ando lendo muitos thrillers em inglês e acho que preciso pular um pouco para uma leitura mais desafiadora, de um autor contemporâneo. Minha tentativa é fugir um pouco da leitura dos clássicos em inglês e tentar conhecer mais a nova geração de escritores gringos.

Oscar is a sweet but disastrously overweight ghetto nerd, a New jersey romantic who dreams of becoming the Dominican J.R.R Tolkien, and, most of all, finding love. But Oscar may never get what he wants. Blame the fukú – a curse that has haunted Oscar´s family for generations, following them on their epic journey from the Dominican Republic to the United States and back again.

E… é isso. O que acharam da seleção? Alguém recomenda um livro que seja similar aos da lista? O único problema é que só vou poder comprá-lo depois que cumprir minha resolução! haha

Beeijos, A Garota do Casaco Roxo

 

Garota Replay – Tammy Luciano

Nome: Garota Replay

Autora: Tammy Luciano

Editora: Novo Conceito

Páginas: 144

Preço: R$ 19,90

            O romance de Tammy Luciano apresenta, em menos de 150 páginas, a historia de Thizi, uma garota da alta sociedade carioca que vive com a empregada doméstica Nil em um apartamento mantido com a mesada que os pais ausentes enviam a ela de algum país exótico do exterior.

            Uma noite, Thizi vai a uma balada e no meio da pista encontra uma menina igualzinha a ela. Só que o ‘’replay’’ ao invés de ficar chocado, como Thizi, apenas diz a ela que ela não passa de uma idiota.

‘’EU ESTAVA FICANDO LOUCA. Foi isso que pensei quando aquilo aconteceu. Difícil admitir os últimos acontecimentos da minha vida, porque eles ocorreram de maneira tão misteriosa que durante muito tempo questionei minha sanidade. Assim como duvidei que Robert Pattinson, Brad Pitt e Taylor Lautner existissem de verdade porque mais pareciam combinações perfeitas dos caras mais bonitos da vida real. No caso da minha vida, só com o correr dos dias aquele quebra cabeça foi explicado. Tudo tinha um motivo, cada detalhe o seu porque e minha vida mergulhava em mudanças’’

p.11

            Ela não se dá conta na hora, mas sua‘’Replay’’ estava certa: O melhor amigo de Thizi, Tito, viu Tadeu beijando outra garota. Rolou uma briga feia e Tito acabou machucado. Depois, Tadeu entrou no carro com seu amigo Gabiru e, dirigindo bêbado, sofreu um terrível acidente que acabou com os dois no hospital.

            A história se desenvolve a partir do conflito entre Thizi e sua ‘’Replay’’, Thizi e Tito e Thizi e Tadeu.

            Para ser sincera, achei a Thizi confusa, não sei se isso acontece por causa do que é explicado no final do livro ou se é por causa da narrativa, mas achei ela meio clichê e não consegui sentir carisma por ela.

’Resolvi dar um mergulho no mar. Podia ser uma dessas miragens de deserto. Talvez com a água fria e algumas ondas na cabeça eu pudesse voltar a ser a única versão de mim mesma no planeta. Era como ligar a televisão e estar ali, fazendo uma novela, sem saber como me colocaram na trama e como virei protagonista’’

P.35

            Apesar das poucas páginas, não se deixe enganar! A história é intensa e psicologicamente complexa! O final é surpreendente e você fica chocado com a explicação da Replay. Acho importante destacar a reflexão levantada pela Replay: Que ela era muito insegura e que vivia sua vida para agradar os outros, como muitos jovens fazem hoje.

            Recomendo para quem quiser desafogar de leituras costumeiras e experimentar um romance leve e peculiar.

Beijoos, A Garota do Casaco Roxo

PS: Comente nessa resenha e concorra a marcadores autografados pela Tammy Luciano!

PS2: Quer saber mais sobre os trabalhos da autora? Leia também a resenha de ‘’Fernanda Vogel – Na Passarela da Vida’’ em http://migre.me/bGqva

Resenha: ‘’Fernanda Vogel – Na Passarela da Vida’’ de Tammy Luciano

Recebi este livro porque participei de um Book Tour organizado pela Pri Beletato, do blog Viaje na Leitura (HTTP://www.viajenaleituracom.br) e tenho que dizer: É difícil falar de um livro que me marcou, e me emocionou de uma forma tão sublime como este.

Fernanda Vogel era uma modelo brasileira que fez muito sucesso aqui no Brasil. Admito que não lembrava dela, de nome sim, mas não de rosto. O que acontece que quando a Fernanda morreu eu tinha só 5 anos, e não me lembrava do acidente ou da história dela, retomada por completo pelo livro.

Da menina simples que brincava de desfiles com a vizinha de porta, que acabou sendo a melhor amiga, Fernanda chegou a ser contratada pela Ford Models e a morar na Alemanha (tudo isso com a minha idade, viu mãe?!) depois ela foi trabalhar na Mega e se casou… Copiando as palavras de Myrian Vogel, em uma entrevista que ela deu à Ana Maria Braga dois anos depois da morte de Fernanda, ‘’Fernanda viveu uma vida de 80 anos em 20’’, ela foi como um meteoro no mundo da moda, que chegou para chegar!

 Até que um acidente de helicóptero matou ela e o co-piloto e deixou o piloto e o namorado João Paulo Diniz (ela havia se casado, e separado e só então conheceu o João) feridos.

Foi isso o que me deixou chocada e ate mesmo um pouco assustada. Ela era jovem, estava feliz, era linda e bem sucedida, tinha tudo para crescer muito mais… Por que? E foi essa pergunta que ficou o tempo todo na minha cabeça durante a leitura deste livro.

 Quer dizer, apesar de sabermos muito bem que acidentes acontecem, somos treinados a vida inteira para enterrar nossos pais e não o inverso. Quando isso acontece, choca, dói e assusta.

 As mensagens enviados por Fernanda do outro lado, foram uma forma de acalmar o coração da mãe, dos familiares, e quer saber? O meu também.

Algumas vezes parecia que estava lendo um jornal, já que a autora transcrevia a frase do entrevistado (amigos e familiares de Nanda) por inteiro, o que não comprometeu a leitura.

Mesmo depois de ter acabado a leitura e de saber (por mais que eu seja espírita) que ela continuava viva do outro lado, decidi jogar o nome no Google, e fiquei chocada com os exageros e o sensacionalismo colocado nas reportagens do ano do acidente. Um dos capítulos do livro é dedicado inteiramente à família e a como eles suportaram o assédio dos repórteres. Mesmo dez anos depois, eu tenho que admitir que fiquei assustada.

         Lindo e emocionante são palavras que parecem poucas e fracas para descrever este livro,  ‘’Fernanda Vogel – Na Passarela da Vida’’ é uma lição de vida para qualquer pessoa.

         Deixo vocês, com o vídeo do comercial do ‘’Prestígio’’. Para quem quiser saber mais sobre a vida de Fernanda, sobre a carreira e sobre o livro, recomendo acessar : HTTP://www.fernandavogel.com.br

E viva Fernanda Vogel!

Beijoos, A Garota do Casaco Roxo

Novas Letras – 29/04

            Quando eu admiro muito uma pessoa fico perseguindo ela em uma livraria no maior estilo 007, né Ende? Sigo no twitter, jogo o nome no Google, tento saber mais sobre essa pessoa, converso e se for possível, vou atrás dela/as aonde for preciso.

            Foi assim para conhecer a Meg Cabot, e foi assim para ir no Novas Letras!

            Na sexta feira sai de casa ás 15 horas! Acho que demorei mais no trajeto Tatuapé- Morumbi, do que a Patrícia e a Tammy demoraram em ir do Rio á São Paulo de avião! 😛

            Chegando lá, as 18 horas, eu ainda tinha um tempinho para ficar  olhando os livros ,cheirando e me ambientando (alias, quem quiser me dar o livro com TODOS os contos da Jane Austen em inglês será meu melhor amigo por toda a eternidade! E quem quiser me dar o ‘’A Irma de Ana Bolena’’ em inglês também!) Estou lá, quase deitada naquele tapete gostoso e o Enderson Rafael, passa pelo corredor, parecendo perdido no meio daquela bagunça! A Amanda aqui, quase tem um mini – ataque – cardíaco! Agarro minha mãe pelo braço e começo a perseguir o ele secretamente. SEM MAIS DETALHES DESTA PARTE! EU NÃO PRECISO ME HUMILHAR MAIS UM POUCO NESTA BLOGOSFERA LOOOUUCA! XD

            Depois de me localizar e descobrir aonde ia ser o evento, os autores começaram a chegar e a me reconhecer(dã, Amanda taca o terror no twitter esqueceu?). Quando fui ver, já estava rodeada por todos eles e todo mundo ficou conversando! Adorei!! Me senti amiga intima, até por que com essas mídias sociais, todo mundo acaba virando amigo intimo e conhecendo melhor as pessoas!

            O evento foi lindo! Todos divulgam o livro de todos, não tem aquela ‘’competitividade’’ chata, que acaba estragando tudo! Adorei conhecer todos eles e ver o que cada um acha deste mercado literário!

            A literatura é algo a ser incentivado! Sem cultura não há país e sem educação não há futuro! Um investimento maior, não só do governo (que quase sempre é o que leva a culpa por tudo), mas das editoras também, tem muito autor por aí que ‘’pena’’ mandando manuscrito pra editora e levando NÃO (e não digo isto pelo texto ser bom ou ruim, apenas por que muitas editoras preferem autores internacionais), e principalmente das mídias! Faço da Tammy Luciano minhas palavras: ‘’Autor também tem bunda!’’ Em uma país que se fala tanto de bunda, podia se falar de literatura também! Poxa vida gente! Mil vezes ver algo falando sobre lançamentos de livros novos, ou de eventos culturais do que ouvir que a bunda da Mulher Melancia tem 90 cm, ou que Britney Spears apareceu com mais furinho de celulite que o normal!

            Enfim, vou guardar minhas idéias dissertativas para o Enem, já que este é um assunto que me deixa extremamente revoltada, então involuntariamente, eu falo demais sobre este assunto(eu também falo rápido demais quando estou nervosa, mas acho que isto não vem ao caso)!

            Pensando bem… Antes de terminar de falar sobre isto! Alguém me explica por favor, por que o livro é tão caro neste pais? Eu entendo, trabalho de autor, impressão, edição, impostos e tudo mais… Mas por quê ? Gente, juro para vocês, como um livro que em português custa 62 reais e o mesmo, em inglês custa 16? Isso é uma coisa que meu cérebro não capta nem á forca!

            E por saber que livro é caro, meu mantra desta semana foi: Magra e Culta! Ficar sem comer na escola e guardar moedinhas foram as coisas que eu fiz para economizar para o Novas Letras, massssssssssssssss infelizmente só deu para comprar um livro (foi na base do uni -duni-te )e comprei o do Enderson Rafael(que alias, está muito bom! A dedicatória mais fofa que já recebi! Mae da ZL manda dizer que Ende é um pedaço de fofura com pernas). Vou fazer ‘’Magra e Culta’’ o meu mantra de algumas outras semanas e conseguir mais dinheiro pra comprar os outros livros! =D

            Foi um dia excelente, com pessoas excelentes! Não dá para definir a felicidade que senti durante o Novas Letras, é gostoso demais saber que mundo afora existem pessoas com os mesmo ideias, e que acreditam que algum dia este país possa mudar!

            Aqui vão as foteeeenhos que eu tirei por lá! Não reparem! Sou míope e minha câmera não tava lá aquelas coisas!

 

           

Para quem quiser saber mais sobre o Novas Letras: http://www.wix.com/novasletras/oprojeto  e  HTTP://twitter.com/novasletras

Blog dos autores:

www.endersonrafael.blogspot.com

www.fernandafranca.com.br

www.leilarego.com.br

www.patriciabarboza.com

www.tammyluciano.com.br

            Agradeço MUITO aos autores por fazer meu dia feliz! Por me deixar mais inteligente e por mudar, mesmo que indiretamente a vida de muitas pessoas por ai!      EU AMO VOCES (momento meloso ON!)

Beijoos, A Garota do Casaco Roxo

 

PS: A mãe da ZL pediu para colocar os comentários dela aqui também!

‘’Ao ver vocês não imaginei o fascínio que provocariam em todos os que ali estavam .A luz que vocês tem se expande em cada um de nós, inclusive em mim(virei fã!). Pode contar comigo para que o der e vier! E pode ter certeza que  divulgarei MUUUUUUUUUIIIIITO o trabalho de vocês. Beijo ao quinteto luz!

 Beijo da mãe da ZL! ‘’

PPS: Ganhei um moonte marca-página, bottoms e coisinhas fofas, que depois, quando eu receber mais coisas, vou sortear no blog em um kite SUPIMMPA! 😀