Invictus
Fazia tempo que eu não via um filme tão bom assim na TV. Por sorte o peguei do comecinho e não pude deixar de me emocionar. ‘’Invictus’’ conta como Nelson Mandela fez com que os preconceitos que sobraram da época do apartheid acabassem de vez na África do Sul. Através do rúgbi, ele promoveu a união nacional e fortaleceu o país por causa disso. Cada palavra que saia da boca de Morgan Freeman (que estava tão bem caracterizado, que fez com que alguns jornais que noticiaram a ida de Mandela ao hospital colocassem uma foto do ator ao invés do ex-presidente em suas manchetes) era uma verdadeira lição e foi impossível não se arrepiar na apresentação do poema que motivou e deu forças à Mandiba durante os 27 anos que ele esteve preso.
Um Sinal de Esperança
Ambientado em um gueto judeu na Polônia durante a Segunda Guerra Mundial, ‘’Um Sinal de Esperança’’ conta a historia de um dos moradores, Jakob (que e interpretado pelo Robin Williams! <3), que antes era um comerciante e agora faz trabalhos forçados para os nazistas. Uma noite, Jakob vai até o quartel de comando do gueto para cumprir uma ordem e lá ele ouve no rádio que os britânicos estão se aproximando da Polônia e cada dia mais perto de libertá-los. Com o intuito de dar esperança aos seus vizinhos e colegas, ele espalha a noticia, que rapidamente se transforma em uma fofoca de Jakob tem um rádio e, por isso, consegue saber do que acontece do lado de fora dos muros do gueto (eles eram isolados de todas as noticias de fora e era proibido ter um rádio ou ler jornais). Então, para continuar a manter a esperança e a súbita felicidade que todos parecem ter depois das noticias, ele começa a criar relatos falsos. Um dos poucos filmes da Segunda Guerra Mundial, que eu vi achando que não ia chorar a não ser de tanto rir. O final é tristíssimo mas tanto o começo quanto o meio te levam as gargalhadas e te levam a pensar na importância das noticias.
O Filho da Noiva
Vi esse filme pela primeira vez em uma aula de espanhol, se não me engano. Depois ele apareceu no Netflix e de tão fofinho que é, decidi ver de novo. Conta a historia de um dono de restaurante, estressado e de mal com a vida, que decide mudar a sua rotina depois de sofrer um ataque cardíaco. Enquanto isso, seu pai decide se casar com a sua mãe, coisa que não fez quando era novo por ser comunista. Mas só tem um problema, Nora (que também empresta seu nome para o restaurante que ela construiu com o marido e que agora é administrado pelo filho), tem mal de Alzheimer e nem sempre se lembra do marido, muito menos do filho. É Argentino e de se assistir quando tudo o que se quer é relaxar e esquecer-se de seus problemas.
Acho engraçado que esses filmes me emocionaram de diferentes maneiras e, por isso, posso dizer que mexeram comigo de certa forma. Um por tocar em um ponto sensível da historia da humanidade, outro por tocar em um ponto sensível da minha historia e fazer com que eu me lembre de meu avo. De qualquer forma, todos merecem ser vistos.
Beeijos, A Garota do Casaco Roxo
Um comentário sobre “Filmes que Vi #5”